Resumo: O objetivo deste artigo é propor uma aproximação entre a perspectiva epistemológica decolonial e o campo teórico da internacionalização da educação superior, com base nos pressupostos de que 1. As desigualdades subjacentes às relações Norte-Sul também se manifestam no domínio da educação superior internacional e 2. A produção científica desse campo pode ser mais significativa e funcional aos países do Sul se consideradas suas raízes epistêmicas e condicionalidades históricas. Inicialmente, contextualiza-se a decolonialidade como postura epistemológica e tradição de pesquisa. Na sequência, abordam-se as contradições evidenciadas na educação superior internacional contemporânea. O estudo segue com o debate sobre a inserção da perspectiva decolonial nos estudos sobre internacionalização, tendo como referência o projeto intelectual de crítica/resistência dessa epistemologia em relação às tendências eurocentradas da modernidade, cuja manifestação mais influente na educação superior é a globalização em curso. Buscas sistemáticas nas bases Portal de Periódicos Capes e Scopus reforçam essa possibilidade de aproximação, pois revelam um debate científico internacional acerca das formas coloniais/neocoloniais presentes na educação superior e indicam
A crítica ao Ciência sem Fronteiras (CsF) - a maior estratégia governamental de internacionalização na história do ensino superior brasileiro - resultou no interesse em pesquisar as realizações desse programa. Este artigo aborda as contribuições que o CsF tem feito para solidificar a internacionalização nas universidades brasileiras. Para isso, analisa a lógica subjacente à concepção e implementação do programa, seus resultados e, particularmente, sua expansão no nível institucional. A investigação assumiu caráter qualitativo, de natureza exploratória, combinando recursos bibliográficos e documentais por meio da análise temática de conteúdo. Os resultados revelam que o CsF potencializou a exposição das universidades brasileiras no ambiente internacional; favoreceu a criação de parcerias e redes acadêmicas internacionais; influenciou na definição do modelo de internacionalização do Ensino Superior desejado pelo Governo brasileiro. Na medida em que contribuiu para uma curva de aprendizagem e influiu sobre a decisão de se avançar em um processo de internacionalização mais amplo e orgânico, ampliou as condições que criam um ambiente internacional no interior das universidades brasileiras.
Competências dos secretários executivos de uma universidade pública federal: uma análise a partir da perspectiva dos gestores ____________________________________________________________________
Análise das competências secretariais requeridas pela Universidade Federal de Santa Catarina em comparação ao perfil profissiográfico do secretário executivo ____________________________________________________________________
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