RESUMO Objetivo Analisar a configuração acústico-articulatória das vogais em mulheres com nódulos vocais e vocalmente saudáveis. Método Participaram do estudo 12 mulheres com nódulos vocais (GE) e 12 vocalmente saudáveis (GC). Todas as mulheres gravaram frases-veículo com as vogais /a/, /i/ e /u/ em posição tônica, sucedidas e precedidas da oclusiva /p/: “Digo papa baixinho”, “Digo pipa baixinho” e “Digo pupa baixinho”. Posteriormente, foram extraídos os três primeiros formantes (F1, F2 e F3) dessas vogais. Resultados Observou-se diferença nas medidas de F1 para as vogais /a/ e /u/ e F2 para a vogal /a/ entre os dois grupos estudados. Mulheres com nódulos vocais apresentam menor valor dessas medidas em relação às mulheres vocalmente saudáveis. Pacientes com nódulos vocais apresentaram menor intervalo nos valores de F1 e F2 entre as vogais /a/, /i/ e /u/ em relação às mulheres vocalmente saudáveis. Conclusão Mulheres com nódulos vocais apresentam menores valores de F1 e F2, e menor amplitude de movimentação dos articuladores na produção vocálica em relação às mulheres vocalmente saudáveis.
RESUMO Objetivo Investigar a acurácia das medidas acústicas, isoladas e combinadas, na discriminação da intensidade do desvio vocal (GG) e da qualidade vocal predominante (QVP) em pacientes disfônicos. Método Participaram 302 pacientes do gênero feminino, com queixa vocal. A partir da vogal /ɛ/ sustentada, foram extraídas as medidas acústicas de média e desvio padrão (DP) da frequência fundamental (F0), o jitter, o shimmer e o Glottal to noise excitation (GNE) e a média dos três primeiros formantes (F1, F2, F3). A avaliação perceptivo-auditiva do GG e QVP foi realizada por três fonoaudiólogos especialistas em voz. Resultados Isoladamente, apenas o GNE obteve desempenho satisfatório na discriminação do GG e da QVP. Houve uma melhora na classificação do GG e QVP com a combinação das medidas acústicas. A média de F0, F2 e GNE (saudável × desvio leve a moderado), DP de F0, F1 e F3 (leve a moderado × desvio moderado), Jitter e GNE (moderado × desvio intenso) foram as melhores combinações para discriminar o GG. As melhores combinações para discriminação da QVP foram média de F0, Shimmer e GNE (saudável × rugosa), F3 e GNE (saudável × soprosa), média de F0, F3 e GNE (rugosa × tensa), média de F0, F1 e GNE (soprosa × tensa). Conclusão De forma isolada, o GNE mostrou-se o único parâmetro acústico capaz de discriminar o GG e a QVP. Houve um ganho no desempenho da classificação com a combinação das medidas acústicas tradicionais e formânticas, tanto para a discriminação do GG como da QVP.
Boca -Doenças. 2. Higiene bucal. 3. Saúde bucal. I. Cardoso, Nayara Araújo. II. Rocha, Renan Rhonalty. III. Série. CDD 614.4 Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br Ciências da Saúde 4
RESUMO Objetivo Comparar as medidas acústicas e perceptivo-auditivas de mulheres com e sem nódulos vocais. Métodos Participaram do estudo 12 mulheres com nódulos vocais (grupo MNV) e 12 sem nódulos vocais (grupo MSNV). Foram submetidas à gravação da vogal /a/ sustentada, com o objetivo de extrair a média da frequência fundamental (f0), desvio padrão de f0 (DP f0), jitter, shimmer, Glottal Noise Excitation, medidas relacionadas ao Cepstral Peak Prominence-Smoothed, medidas espectrais das diferenças do primeiro e segundo harmônico (H1-H2) e gravação das frases-veículo: “Digo papa baixinho”, “Digo pipa baixinho” e “Digo pupa baixinho”, para extração do primeiro (F1) e segundo formante (F2) dos segmentos vocálicos /a, i, u/. Para avaliação perceptivo-auditiva, utilizou-se a Escala Visual Analógica. Resultados A análise comparativa entre os grupos evidenciou maiores valores para o grupo MNV nos parâmetros grau geral, rugosidade e soprosidade e para a medida acústica shimmer. Os valores de F1 para as vogais /a/ e /u/ e os valores de F2 para a vogal /a/ apresentaram-se mais elevados no mesmo grupo. Conclusão mulheres com nódulos apresentaram vozes mais desviadas, com presença de rugosidade e soprosidade e modificações nos ajustes do trato vocal, com possível redução na amplitude dos articuladores, quando comparadas às mulheres sem nódulos vocais.
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