Introdução: A palavra antropologia deriva do grego e significa ciência que estuda os aspectos culturais e biológicos do ser humano. Na medicina legal, auxilia na identificação do indivíduo pela determinação do perfil biológico. Um dos aspectos mais importantes é a determinação da idade. Objetivos: Descrever os métodos mais utilizados para estimar a idade post mortem e avanços recentes. Métodos: Revisão bibliográfica entre 1920 a 2019. Resultados: Foram revisados os métodos de estimativa de idade em esqueletos e dentes. O estudo das suturas cranianas apresenta melhor precisão quando feito isoladamente. Na mandíbula, o ângulo formado é fundamental para a estimativa. Dos métodos dos ossos pélvicos, o de Suchey-Brooks é mais preciso que o de Todd e a técnica do Two Step Procedure é a de maior acurácia. Nos arcos costais, Kunos tem a melhor precisão. No contexto da “antropologia virtual”, o uso da ressonância nuclear magnética é o mais apropriado. Na análise do esterno ocorreu variação de 5,88 anos e o uso do acetábulo foi o de maior precisão em estimativas que considerem intervalo de idade de dez anos. Discussão: A antropologia forense é uma área afetada, principalmente, pelas dificuldades na padronização de métodos. Apesar da descrição de vários estudos para estimar a idade, muitos são equivalentes, como o de Lovejoy e o de Suchey Brooks. Além disso, a maioria compartilha das mesmas limitações, como a dificuldade em estimar a idade acima dos 70 anos. Outra ressalva é que os métodos são específicos para a população do estudo e, quando aplicados em amostras distintas, há redução significativa da precisão: variou de 83-100% para 30-56% na análise do acetábulo. Assim, a estimativa da idade deve ser feita por associação de métodos, a fim de melhores resultados. Conclusão: Os métodos mais utilizados são: análise das suturas cranianas, ângulo da mandíbula, ossos pélvicos, arcos costais e dentes. Os métodos mais recentes são a “antropologia virtual” e o estudo do esterno.
Introdução: Os acidentes de trânsito são cada vez mais frequentes no país e ocupam o segundo lugar em óbitos por causas externas, sendo que os que envolvem motocicletas representam a principal causa de morte. Para o melhor entendimento desse contexto, se torna relevante conhecer o perfil epidemiológico dos acidentes de trânsito a partir de dados objetivos das indenizações pagas pelo seguro DPVAT e o número de internações no SUS, a fim de desenvolver políticas de saúde pública e de educação no trânsito. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico das indenizações pagas pelo DPVAT no Brasil e o perfil das internações no Sistema Único de Saúde por acidentes com motocicletas, de 2015 a 2018. Métodos: Estudo ecológico que utiliza os dados do SIH/SUS, por meio do portal eletrônico do DATASUS, e dados do Boletim Estatístico da Seguradora Líder (DPVAT) entre 2015 e 2018. Resultados e Discussão: Para todos os anos, o gênero mais acometido foi o masculino, com idade entre 18 e 34 anos. Em 2015, 76% das indenizações pagas foram para acidentes com motocicleta, representando um gasto total para o SUS de cerca de R$ 130 milhões. Em 2016, a maioria das indenizações pagas foi por invalidez permanente. Os acidentes automobilísticos corresponderam a 18% das internações por causas externas, com um custo total de cerca de R$ 140 milhões. Em 2017, o pedestre foi o segundo tipo de vítima mais comum (24% das indenizações pagas). Em 2018, quase 148 milhões foram gastos em internações pelo SUS. Conclusão: Acidentes por motocicletas correspondem à maioria das indenizações pagas pelo DPVAT. O gênero masculino, entre 18 e 34 anos, é o mais afetado. No SUS, das internações por acidente de trânsito, mais da metade é causada por motocicletas, com tempo médio de internação de 6 dias, e com grande custo financeiro.
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