Introdução: A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e é uma infecção sexualmente transmissível. O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Atualmente, ainda ocorrem casos de discriminação em consultórios odontológicos a pacientes portadores de HIV/AIDS, apesar de todas as informações sobre a doença, na hora do atendimento os profissionais ainda possuem receio e dúvida quanto ao protocolo de atendimento. Objetivo: Avaliar os aspectos éticos do atendimento odontológico de pacientes portadores HIV/AIDS na cidade de Imperatriz-Maranhão, sob a percepção dos mesmos. Material e Método: Foi aplicado um questionário estruturado a 100 pacientes portadores de HIV/AIDS que estavam em tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município de Imperatriz- MA, CAPS III e CAPS AD III, entre os meses de março e abril de 2019. Resultado: Os participantes relataram que sofreram discriminação (41% - 41) em algum momento do atendimento odontológico, 85% (85) dos pacientes não informariam ao cirurgião-dentista que é portador do HIV, sendo o constrangimento (14% - 14) o principal motivo para não informar. Conclusão: O índice de discriminação nos atendimentos odontológicos a pacientes portadores HIV/AIDS no município de Imperatriz-MA é elevado. Há necessidade dos cirurgiões-dentistas buscarem atualizar-se sobre o vírus HIV e a doença AIDS, e sobre aspectos éticos e legais do atendimento a pacientes portadores dessa morbidade, para garantir um atendimento seguro, de qualidade e humanizado.
INTRODUÇÃO: A pandemia da COVID-19 levantou enormes desafios e praticamente interrompeu o desempenho da substituição da válvula aórtica transcateter (SVAT) em todo o mundo. Com isso, pacientes que vivem com estenose aórtica grave apresentam exacerbação significativa e rápida dos sintomas, aumento da mortalidade, morbidade e reinternações hospitalares. Neste contexto, há uma necessidade premente de facilitar a adoção rápida de melhores práticas adaptadas às demandas exclusivas no momento atual. OBJETIVO: Analisar o manejo para a implantação do transcateter de válvula aórtica durante a pandemia de COVID-19. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com estudos disponíveis nas bases de dados Lilacs, Medline e Pubmed. Utilizou-se os descritores "COVID-19", "implante transcateter" e "válvula aórtica" e o operador booleano "And". Os critérios de inclusão foram estudos no idioma inglês, disponíveis na íntegra, realizados entre 2015 e agosto de 2020. Artigos com literatura destoante do objetivo abordado e com repetição entre as bases de dados foram excluídos da revisão. RESULTADOS: Identificou-se 13 artigos. Aplicando os critérios de inclusão e exclusão, 7 pesquisas atenderam aos aspectos, sendo todas no Medline. Centros hospitalares foram aconselhados precocemente a adiar intervenções cardiovasculares, exceto casos de emergência. Consequentemente, atrasos na terapia apropriada para pacientes com estenose aórtica grave podem exacerbar os riscos de internação hospitalar de emergência, piorar os sintomas e a cascata de complicações do agravamento da insuficiência cardíaca relacionada à doença valvar cardíaca grave, incluindo a perda da função independente. Com isso, algumas abordagens são necessárias para uma triagem adequada como o acompanhamento por telefonemas semanais, para pacientes com procedimento SVAT adiado, clínicas de telessaúde e visitas virtuais, principalmente, para pacientes idosos, com carga significativa de comorbidades, treinamento de profissionais para medidas adequadas de controle de infecção e examinar o paciente antes do procedimento, para verificar sintomas. CONCLUSÃO: Depreende-se, portanto, que a pandemia de COVID-19 está interrompendo o acesso ao implante transcateter da válvula aórtica para tratar pessoas com estenose aórtica grave. Assim, há necessidade urgente de programas de implante de válvula para adotar estratégias sustentáveis para gerenciar as implicações contínuas do presente momento.
A mortalidade por causas externas têm-se destacado nos dias atuais devido ao número de casos registrados e suas consequências na sociedade. No caso do Brasil, os adultos jovens de 20 a 39 anos, do sexo masculino, são o grupo mais atingido por essas causas. Estudos locais que procurem abordar as consequências das causas externas de óbitos na população juvenil masculina, podem contribuir sobremaneira para ações no sentido de reduzir os elevados números atuais. O objetivo do presente estudo foi identificar os diferenciais da mortalidade de adultos jovens, por causas externas, no município de Imperatriz – MA, no biênio (2017 e 2018). O trabalho consistiu de um estudo documental retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado no município de Imperatriz – MA, utilizando a base de dados do Instituto Médico Legal (IML). A amostragem consistiu das ocorrências que deram entrada na referida instituição nos anos de 2017 e 2018, por meio da avaliação dos laudos cadavéricos e declarações de óbito. As variáveis utilizadas foram a causa do óbito, idade, gênero, grau de escolaridade, etnia e estado civil. As estimativas populacionais foram obtidas a partir dos dados censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As taxas de mortalidade (TM) foram calculadas por 100.000 habitantes de acordo com a causa específica. Pelo presente trabalho foi possível concluir que a taxa de mortalidade no município foi elevada, superior à média brasileira nos dois anos estudados, sendo as principais causas externas, os projéteis de arma de fogo, seguidos pelos acidentes de trânsito e agressão por instrumento perfurocortante. As principais vítimas de causas externas foram adultos jovens, do sexo masculino com baixo grau de escolaridade, pardos e solteiros.
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