As tecnologias digitais estão cada vez mais inseridas no cotidiano das pessoas, trazendo modificações nas formas de ser e de estar na sociedade, em especial, fazendo surgir o conceito da indústria 4.0, que se apresenta como uma demanda real, nova e urgente. Diante dessa realidade, é importante que as instituições de ensino acompanhem a revolução tecnológica em curso. Esse fenômeno não é novo, outras revoluções industriais já ocorreram, e em cada uma delas surgiram implicações para os currículos dos cursos de formação na área da Engenharia, a fim de que eles pudessem formar sujeitos para atuar em coerência com as tecnologias industriais que se apresentavam. Isso requer que processos didáticos sejam redimensionados a fim de formar sujeitos aptos a lidarem com os desafios emergentes. Nesse contexto, este artigo tem por objetivo apresentar um estudo de cunho exploratório a cerca de como algumas das tecnologias industriais emergentes podem atuar como ponto de partida para o redimensionamento das práticas didáticas na formação em Engenharia. Partindo-se da identificação de alguns cenários de inserção das tecnologias na sala de aula, buscou-se sinalizar o percurso que precisamos percorrer, com o intuito de atendermos as demandas que a quarta revolução industrial nos apresenta. Inferimos que é preciso conhecer as operacionalidades dos recursos tecnológicos e computacionais para criar dinâmicas didáticas que utilizem o potencial desses recursos em prol do desenvolvimento da aprendizagem. Evidencia-se, como resultado preliminar deste trabalho, o papel do pensamento computacional e da transposição informática como elementos conceituais relevantes para a criação de dinâmicas pedagógicas para compor os currículos de Engenharia, no contexto tecnológico da indústria 4.0.
Este artigo apresenta o desenvolvimento da técnica de modulação space vector para um inversor multinível híbrido assimétrico com nove níveis na tensão de fase, com o objetivo de aperfeiçoar as características dos sinais de saída gerados pelo inversor através da seleção dos vetores de comutação. A introdução contextualiza o uso de inversores multiníveis e mostra algumas características das técnicas de modulação que podem ser usadas nesses conversores. A seguir, é exposta a topologia do inversor multinível híbrido assimétrico e, depois, são apresentados os passos necessários para o desenvolvimento da técnica de modulação space vector, determinados como: definição dos estados de chaveamento; definição dos vetores de comutação no plano α-β; identificação dos planos limites e dos planos de separação; obtenção das matrizes de decomposição; e, finalmente, definição da sequência de comutação. Duas sequências de comutação são escolhidas para obtenção da tensão de saída do inversor, sendo a qualidade do sinal gerado avaliada através de índices de desempenho implementados em software de simulação matemática. A primeira sequência de comutação é obtida realizando uma escolha aleatória dos vetores de comutação, enquanto a segunda sequência é selecionada para melhorar a qualidade do sinal gerado pelo inversor. Como resultado, a tensão de saída do inversor apresentou menor distorção harmônica, menor fator de distorção de primeira ordem e menor tensão de modo comum. Através desta comparação prova-se a importância de uma criteriosa seleção dos vetores de comutação para inversores multiníveis.
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