O Brasil é um país com extensa dimensão territorial e com acentuadas desigualdades socioeconômicas entre suas regiões, o que reflete diretamente no acesso à saúde, principalmente da população mais carente. O mesmo ocorre nos estados, como é o caso de Minas Gerais, com diversidade regional, com características sociais, econômicas e culturais variadas. Daí a importância de se promoverem estudos de cunho regional na tentativa de evidenciar as potencialidades e fragilidades que as regiões apresentam, para que, assim, as políticas públicas de saúde possam ser desenvolvidas com maior eficácia, possibilitando as autoridades sanitárias ações mais assertivas no combate a COVID-19. Em face a essa realidade, o presente artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre a situação epidemiológica da transmissão da covid-19 no norte de Minas Gerais, Brasil. Considerando que a pandemia de Covid-19 ainda não chegou definitivamente ao Norte de Minas, e que a relação leitos de UTI/população não é adequada, isso impõe ao Estado e às autoridades sanitárias da Região de Saúde tomar medidas urgentes para ampliar o número de leitos com respiradores para atender a demanda crescente que se espera, quando a região enfrentar o pico da pandemia. Outra questão importante é que a hora de estabelecer medidas que imponham o isolamento social com mais rigor é agora, para achatar a curva de transmissão, antes que o número de casos da doença cresça e a situação fique fora de controle.
O Estado de Minas Gerais apresenta, diferentemente da maioria dos Estados brasileiros, um patamar de transmissão ainda baixo, porque suas principais cidades, Belo Horizontes, Uberlândia, Juiz de Fora, Contagem, Montes Claros não atingiram ainda o nível de transmissão da doença que pode colocar o Sistema de Saúde Pública em colapso, por falta de leitos de UTI, respiradores e equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde, como já se vê em Manaus, Belém, São Luiz, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. O que se percebe é que, no início, a entrada do novo coronavírus no Estado seguiu o mesmo ocorrido nos demais Estados, desembarcando de avião na capital e nas cidades que tinham maior conectividade com a Europa, principalmente com a Itália, que era o epicentro da pandemia mundial nos meses de fevereiro e março de 2020. No início, a pandemia no Estado se manteve em níveis baixos porque as medidas de isolamento social foram suficientes para achatar a curva de transmissão. Mas, logo veio o crescimento da curva e o número de casos cresceu, porque o isolamento social foi enfraquecido pelos decretos municipais que flexibilizavam a quarentena e abria o comércio, mandando as pessoas para a rua. O momento agora é de apreensão, com o número de casos e óbitos por Covid-19 crescendo na capital e nas cidades médias polos regionais. No memento, o novo coronavírus está viajando de ônibus e de carro, das cidades polos regionais para as pequenas cidades do interior. A intensificação da transmissão nessas cidades pode ser catastrófica, porque nelas só tem a atenção básica à saúde, conforme diretrizes do SUS e elas se valem do sistema hospitalar de atenção secundária e terciária das cidades médias, que já estão chegando no limite de sua capacidade de leitos de UTI. Este trabalho tem por objetivo avaliar a situação epidemiológica e a Covid-19 no Estado de Minas Gerais, considerando a sua difusão pela rede urbana do Estado, a partir das cidades polos regionais.
O termo paliativo tem origem no latim, pallium, que teoricamente expressa manto e capote. Os cuidados paliativos são os auxílios disponibilizados por um quadro de profissionais multidisciplinar, que atuam na assistência terminal, em que almeja aumentar a qualidade de vida do doente terminal e de seus familiares diante de um adoecimento que ameace a sua vida. Esse auxílio acontece através da prevenção e atenuação do suplício, mediante a constatação precoce, avaliação cuidadosa, tratamento da dor e de outras adversidades físicas, psicossociais e espirituais. Neste contexto, esse trabalho tem o objetivo de discutir algumas concepções acerca dos cuidados paliativos, além de apontar experiências nesse cuidado realizadas pela Associação Presente, na região Norte de Minas Gerais. Para tanto, a metodologia utilizada consistiu em pesquisa bibliográfica e documental, as bases de informação foram LILACS e SciELO, sendo escolhidos 36 artigos, publicados entre 2000 a 2006, e entrevistas com pacientes e equipe multiprofissional da Associação Presente. Foram desenvolvidas definições sobre a terminalidade da vida, a adequação da comunicação frente às barreiras, sendo classificada como essencial a aceitação da morte, como um fenômeno normal e o respeito ao paciente. Considera-se que estas concepções assumem grande importância nos cuidados paliativos, onde na fase final da vida são indispensáveis e se estendem até o estágio de luto, de maneira diferenciada. Assim, a Associação Presente presta serviço fundamental para o acolhimento das pessoas nessa condição.
No abstract
A empresa objeto de estudo, Usina Santa Maria, cuja fundação se deu no ano de 2002, tem como atividade principal a fabricação de açúcar e álcool. Sua sede e parque fabril estão localizados no município de Porto Calvo, Alagoas. Absorve mão-de-obra em 06 (seis) municípios localizados em regiões circunvizinhas. A organização criou uma equipe de gestão ambiental, cuja finalidade foi promover atividades de preservação do meio ambiente através de eventos e trabalhos importantes como: Alameda do Ipê; Seminário de Conscientização Ambiental; Palestras em escolas; Rota Ecológica, e; Foco Ambiental. A intervenção teve como objetivos, propor o modelo de uma coleta seletiva eficiente; analisar a coleta seletiva de resíduos na visão dos gestores da empresa; observar o nível educacional dos colaboradores da empresa em relação a coleta seletiva de resíduos, e; apontar a contribuição da empresa para a preservação do meio ambiente através da coleta seletiva de resíduos. O desenvolvimento das atividades propostas permitiu maior reflexão e sensibilização sobre a problemática ambiental por parte dos gestores e funcionários da empresa. Os esforços para a implantação do programa de coleta seletiva na empresa proporcionaram grandes vantagens a organização, como a contribuir de forma significativa para a preservação do meio ambiente, o incentivo da reciclagem de materiais como plástico PET, papel, papelão e metal. A atitude de separar o lixo de forma organizada através do sistema de coleta seletiva, bem como dá um destino certo ao mesmo, conferiu a empresa maiores responsabilidades com o meio ambiente, além de uma aparência organizada através da limpeza. Trata-se de um relato de experiência desenvolvido através de uma pesquisa-ação na qual se propõe apreender a realidade que se pretende estudar e intervir. Como considerações finais foi permitido verificar a importância da coleta seletiva como também o gerenciamento dos resíduos sólidos.
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