Neste trabalho buscamos, basicamente, mostrar a relação capital versus terra. Mais especificamente, como se dá esta relação e quais as principais implicações e desdobramentos concretos no campo brasileiro. O texto divide-se em duas partes: como se deu a origem do capitalismo no campo, Europa Ocidental, final do século XV e início do século XVI e o capitalismo no campo brasileiro e a formação da atual estrutura fundiária. De cunho qualitativo/quantitativo, o texto (bibliográfico e documental), tem seu aporte teórico no materialismo histórico dialético. Os números, as discussões e análises mostram um projeto de campo cada vez mais voltado a atender os interesses do grande capital, alinhado aos ditames impostos pelo projeto monocultor-exportador, hoje denominado agronegócio.
Neste artigo apresentamos um balanço da produção do conhecimento sobre o Bem Viver, a partir do resultado das pesquisas empíricas desenvolvidas no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Trabalho e Educação (GEPTE). Caracteriza-se como uma pesquisa de cunho qualitativo, onde buscamos identificar os sentidos possíveis ao chamado Bem Viver, a partir da percepção dos saberes da experiência gerados nas práticas da produção da existência nas diversas formas adquiridas nos espaços de vida e de trabalho de povos e comunidades tradicionais. É nosso objetivo demonstrar que a produção da existência entre tais povos mobiliza saberes e fazeres em tempos, espaços e lugares socioculturais diretamente ligados à ancestralidade e à cosmologia. Assim, mais que práticas de resistência/existência, a mobilização de saberes e práticas constitui-se em modos de vida, em formas de existir co-existindo em harmonia consigo mesmo, com os outros e com a natureza.
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O aumento das traduções de textos russos no pós-centenário da Revolução Russa (2017) tem permitido um maior contato com as ideias de Nadezhda Krupskaya, pedagoga russa que discutiu sobre a educação escolar no período pré-revolucionário e foi encarregada do Comissariado do Povo para a Instrução Pública (NarKomPros) após a Revolução. Para o presente artigo, foram analisados, além dos textos que trazem reflexões da autora, publicados em 2017 no Brasil, documentos oficiais de seus programas para a educação, que nos dão mostras de sua preocupação em formar “novos sujeitos” para uma sociedade de novo tipo, que não poderia comportar a inferiorização da mulher trabalhadora, herança da sociedade patriarcal capitalista. É em torno da escola livre e da escola do trabalho que Krupskaya estabelece as bases da educação socialista, que contribuiria com a construção e sedimentação da União Soviética e impediria os avanços dos países imperialistas e da contrarrevolução interna. Acreditamos que, mais que textos que refletem um acontecimento histórico datado, refletir sobre uma educação libertadora para a classe trabalhadora e desvinculada das amarras do patriarcado nos permite pensar no quão limitador é o modelo de educação burguês, e que a educação é importante instrumento de luta de classes.
O presente trabalho tem por objetivo trazer para o debate questões que envolvem o campo, mais especificamente, o esvaziamento e envelhecimento da população (camponesa) e a escola. Sobretudo, nas últimas décadas, há um campo que se esvazia e envelhece. Por que isso vem ocorrendo? E a educação/ escola nesse processo? O texto traz um debate teórico com autores que discutem o tema na atualidade. A organização estrutural do texto procura demonstrar que o fenômeno estudado está diretamente relacionado a seu contexto, o que permite uma reflexão para além das imposições do capital para a educação do campo. As discussões, análises e conclusões mostram que a condição da reprodução da agricultura camponesa (mais afetada pelo fenômeno) é fato central no estabelecimento de uma relação específica entre a manutenção e estagnação dos espaços rurais.
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