As práticas educativas em saúde são fundamentais no processo de trabalho das equipes da Atenção Primária à Saúde (APS), sendo desenvolvidas, sobretudo, com base na transmissão de informações e na persuasão do público-alvo. O estudo tem como objetivo conhecer a ótica da equipe multiprofissional sobre educação em saúde na APS. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. O mesmo foi desenvolvido em Unidades Básicas de Saúde da Família (UBASF), em um município da região do Cariri, Ceará. A pesquisa foi realizada entre os meses de fevereiro a novembro de 2018. A pesquisa foi constituída por 11 (onze) profissionais, sendo 7 (sete) enfermeiros, 1 (um) médico e 3 (três) odontólogos, após adotados os critérios de inclusão e exclusão. De acordo com os resultados obtidos, em relação à caracterização sociodemográfica dos participantes da pesquisa, observou-se que 73.2% (n=8) possuíam idade na faixa etária compreendida entre 31 a 50 anos, 81.8% (n=9) dos participantes eram do sexo feminino, 64% (n=7) casados, 64% (n=7) eram enfermeiros, 46% (n=5) tinham acima de 12 anos de tempo de formação e 64% (n= 7) entre 1 a 4 anos de tempo de serviço na unidade. Quanto aos momentos que realizam educação em saúde, as falas dos entrevistados apontaram ser no consultório, em atendimentos aos pacientes, nas salas de esperas, em rodas de conversas, palestras e reunião. Dessa forma, infere-se que a educação em saúde é uma das principais portas de entrada para o desenvolvimento da promoção em saúde de forma equânime e integral.
A hospitalização é considerada por sua vez uma experiência traumática na vida de qualquer familiar, onde em algumas ocasiões é preciso fugir da realidade de conforto para um novo mundo de incerteza e insatisfação, alterando a dinâmica psicossocial e emocional. O estudo objetivou conhecer o impacto emocional dos pais frente à criança hospitalizada, verificando as consequências apresentadas pelos genitores diante do processo de internação e identificando as estratégias utilizadas pelos pais frente durante o período de hospitalização. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de natureza qualitativa, desenvolvido em uma instituição hospitalar, localizada no município de Juazeiro do Norte-CE. De acordo com os resultados obtidos, percebeu-se quanto ao perfil sociodemográfico e econômico um predomínio de 40% das genitores entre a faixa etária de 14 a 25 anos, 86,7% declararam ser da cor branca, 46,7% são casados, 60% do lar, 40% possuem ensino fundamental incompleto e 100% das pessoas recebem até um salário mínimo. No que se refere às consequências para os pais frente ao internamento, percebeuse que a maior dificuldade está relacionada ao distanciamento da família. Em relação às principais estratégias utilizadas, ficou evidenciado que os entrevistados se fortaleçam na sua fé a um ser superior, como também, criam um vínculo de amizade entre os colegas do hospital, onde se encontram na mesma situação. Nesse sentido, faz-se necessário a busca por técnicas que possam diminuir as consequências acarretadas pela doença da criança, como também é importante à capacitação dos profissionais da saúde para tentar evitar e prevenir possíveis circunstâncias no processo de vivência e patologia da criança.
Justificativa e Objetivos: A sífilis é umas das infecções sexualmente transmissíveis que causam grandes danos às gestantes e seus conceptos. O objetivo deste estudo foi conhecer o perfil epidemiológico de gestantes portadoras de sífilis em um município da região do Cariri, Ceará, Brasil. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva, documental, com abordagem quantitativa, realizada no período de fevereiro a dezembro de 2018. O estudo ocorreu no setor de vigilância epidemiológica de um município da região do Cariri, e teve como amostra, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 96 fichas de investigação de sífilis em gestantes. Um roteiro de formulário foi utilizado como instrumento de coleta de dados. Posteriormente, os dados foram analisados pelo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados: Em relação ao perfil sociodemográfico, 53,2% (n=51) das participantes tinham idade entre 14 e 23 anos, 87,5% (n=84) estavam no último trimestre da gestação, 84,4% (n=81) eram pardas, 54,2% (n=52) tinham ensino fundamental incompleto, 84,4% (n=81) residiam na cidade de Juazeiro do Norte - Ceará, e 76% (n=73) possuíam como ocupação ser dona do lar. Quanto ao estágio clínico, 83% (n=80) apresentavam a forma latente da doença. No ano de 2017, a incidência foi de 48% (n=46) e em 2018, foi de 52% (n=50). Conclusão: Embora o acesso ao diagnóstico da sífilis no período gestacional tenha melhorado após a incorporação do teste rápido para sífilis nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF), esta patologia ainda tem grande predominância no Brasil, como evidenciado no estudo.
Objetivo: Compreender os sentimentos maternos desencadeados frente à descoberta da microcefalia no filho. Métodos: Utilizou-se o método exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, o qual foi desenvolvido em uma instituição de saúde, considerada referência no atendimento à microcefalia, localizada no município de Barbalha, Ceará, Brasil. Resultados: No discurso das participantes, acerca dos sentimentos vivenciados, ao descobrir que o seu filho tinha microcefalia, foi notório a prevalência de emoções diversas, peculiares a cada participante, frente à descoberta da patologia no filho. Diante dos relatos maternos foi perceptível que não é fácil para a família, em especial, para a mãe, mudar de forma brusca a sua rotina, deixar o trabalho e estar periodicamente levando o filho para consultas, principalmente, quando este atendimento requer uma locomoção difícil para a família. Conclusão: A partir da pesquisa, pôde-se afirmar que o cotidiano de uma mulher, mãe de uma criança com microcefalia, é demasiadamente denso, pois são diversos os preconceitos presentes na sociedade, haja vista que esta passa a lidar com os aspectos da malformação e as dificuldades pós-hospitalares, que se tornam uma realidade complexa.
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