ObjectiveThis population-based birth cohort study examined whether normal weight obesity is associated with metabolic disorders in young adults in a middle-income country undergoing rapid nutrition transition.Design and MethodsThe sample involved 1,222 males and females from the 1978/79 Ribeirão Preto birth cohort, Brazil, aged 23–25 years. NWO was defined as body mass index (BMI) within the normal range (18.5–24.9 kg/m2) and the sum of subscapular and triceps skinfolds above the sex-specific 90th percentiles of the study sample. It was also defined as normal BMI and % BF (body fat) >23% in men and >30% in women. Insulin resistance (IR), insulin sensitivity and secretion were based on the Homeostasis Model Assessment (HOMA) model.ResultsIn logistic models, after adjusting for age, sex and skin colour, NWO was significantly associated with Metabolic Syndrome (MS) according to the Joint Interim Statement (JIS) definition (Odds Ratio OR = 6.83; 95% Confidence Interval CI 2.84–16.47). NWO was also associated with HOMA2-IR (OR = 3.81; 95%CI 1.57–9.28), low insulin sensitivity (OR = 3.89; 95%CI 2.39–6.33), and high insulin secretion (OR = 2.17; 95%CI 1.24–3.80). Significant associations between NWO and some components of the MS were also detected: high waist circumference (OR = 8.46; 95%CI 5.09–14.04), low High Density Lipoprotein cholesterol (OR = 1.65; 95%CI 1.11–2.47) and high triglyceride levels (OR = 1.93; 95%CI 1.02–3.64). Most estimates changed little after further adjustment for early and adult life variables.ConclusionsNWO was associated with MS and IR, suggesting that clinical assessment of excess body fat in normal-BMI individuals should begin early in life even in middle-income countries.
Resumo Estilos de vida (EV) saudáveis são interpretados hegemonicamente como um conjunto de comportamentos individuais capazes de favorecer a saúde, entendida como fenômeno eminentemente biológico. O referencial teórico da Promoção da Saúde (PS), contudo, acrescenta o conceito da determinação social às discussões acerca das relações entre EV e saúde. Visando a favorecer a superação do modelo de culpabilidade individual centrada na abordagem de risco epidemiológico nas discussões sobre EV, recuperamos, na obra do sociólogo Pierre Bourdieu, o conceito de habitus. O propósito deste artigo é exercitar uma síntese das abordagens que, historicamente, permearam os discursos sobre EV e PS, introduzindo o conceito de habitus como mediador, o qual possibilita uma reflexão sobre o tema a partir das condições sociais existentes e das ações individuais historicamente construídas. A relevância dessa reflexão reside no fortalecimento conceitual do ideário da PS, e no favorecimento de ações integrais, inclusivas, participativas e de empoderamento social, como contraponto a ações prescritivas focadas na prevenção ou controle de doenças, ainda marcantes nas práxis em saúde.
Objetivo: Descrever as mudanças na prevalência de comportamento sedentário e inatividade física em universitários do curso de Educação Física durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Foi realizado um estudo observacional de corte transversal, que envolveu uma amostra de 137 estudantes dos cursos de Educação Física de uma universidade pública em Teresina/PI. Os estudantes responderam, por meio de um link, um questionário com perguntas referentes aos seus aspectos sociodemográficos e sobre práticas de atividades físicas (frequência semanal e duração diária; ponto de corte de 150 min/sem.), tempo em TV e tempo no computador/tablet e/ou smartphone (duração diária; ponto de corte de 4 horas/dia). Resultados: A prevalência de tempo de TV, tempo de computador/tablet e/ou smartphone e de inatividade física aumentaram 533%, 161% e 21% respectivamente durante a pandemia. Ao se analisar as variáveis sociodemográficas dos estudantes, não se observou diferença significativa (p ≤ 0,05) no aumento de inativos durante a pandemia. Com relação ao tempo de TV (≥ 4 horas/dia), observou-se aumento significativo durante a pandemia apenas no sexo feminino, cor parda, ser solteiro e morar na capital (p ≤ 0,05). Já com relação ao uso do computador/tablet e/ou smartphone (≥ 4 horas/dia), houve aumento durante a pandemia em todas as variáveis sociodemográficas analisadas, com exceção de quem trabalha na forma híbrida, e naqueles com renda familiar mais elevada (p ≤ 0,05). Conclusão: A prevalência de comportamento sedentário e inatividade física nos universitários aumentou durante a pandemia de COVID-19.
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