O presente trabalho buscou compreender as contribuições da professora Laura Ribeiro Lopes para a geografia escolar feirense no final da década de 50, início dos anos 60, com a publicação de seu livro destinado ao ensino de geografia de Feira de Santana na educação básica.
Este artigo objetiva promover análise qualitativa da mediação didática desenvolvida remotamente em tempos da pandemia de covid-19, com pessoas idosas cadastradas no Programa Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Foi proposta oficina de alfabetização com o objetivo de, a partir dos conceitos de alfabetização, consciência fonológica, letramento e maturidade, fomentar nos participantes uma maior interação, domínio da escrita e leitura, além de fortalecer o uso e contato com as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), visando conferir mais autonomia aos sujeitos. As atividades foram elaboradas e propostas por meio do WhatsApp. Infelizmente, em virtude das disparidades socioeconômicas, nem todas as pessoas idosas dispõem de acesso digital. Mas aqueles poucos que tiveram acesso às mídias conseguiram interagir, aprender e trocar saberes entre si e com as monitoras. O processo de mediação didática provocou interações sociais, buscando desconstruir concepções estereotipadas sobre o envelhecer, que em nossa sociedade é muitas vezes visto como fase da vida limitante, fomentando a horizontalização de conhecimentos e valores com o idoso.
O trabalho propôs-se a investigar o livro publicado por Laura Ribeiro Lopes em 1959, A geografia de Feira de Santana, embora a leitura de todas as quatros obras foram lidas de modo a consolidar o conhecimento e facilitar análise dos matérias feitos esta protagonista do ensino da geografia feirense, como sujeito que teve as experiências de normalista, escritora e professora – tendo sido a primeira pesquisadora da geografia feirense a escrever sobre o campo.
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