A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é uma ciência que passou seus milhares de anos de existência agregando conhecimentos de suas práticas, que se baseiam no princípio do equilíbrio das energias yin e yang. A estabilidade é o fator que determina a compatibilidade entre os princípios ativos com seus excipientes e embalagens, quando não há essa compatibilidade, a conservação de uma formulação é diretamente afetada. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo de estabilidade acelerado (0 a 6 meses; 40 ºC, 25% UR) de solução contendo extrato de seis plantas da MTC, por meio de testes de controle de qualidade físico-químicos (características organolépticas, pH, densidade e viscosidade) e microbiológicos (para fungos e bactérias), seguindo as metodologias descritas na Farmacopeia Brasileira 6ª edição. Foi realizada também a análise do perfil cromatográfico por CLAE. Os resultados observados nas avaliações físico-químicas realizadas durante o período de estudo (6 meses) demonstraram estabilidade adequada nos parâmetros organolépticos, pH e densidade. A viscosidade observada foi diferente de outros trabalhos, mas é aceitável para soluções e manteve-se estável durante os tempos analisados. Já na avaliação por cromatografia, observou-se indícios de degradação dos ativos após o tempo 1 mês, não apresentando estabilidade diante das condições de temperatura e umidade utilizadas durante o estudo. Na avaliação da qualidade microbiológica, não foi constatado o crescimento de fungos ou bactérias nos tempos analisados.
RESUMOO metilfenidato (MPH) foi sintetizado pela primeira vez em 1944, já em 1955, a companhia farmacêutica Ciba-Geigy (precursora da Novartis) foi responsável por lançar o produto no mercado. Este fármaco atua como um estimulante do sistema nervoso central, fazendo parte da família da anfetaminas. Quando o fármaco é utilizado da forma indevida pode apresentar algumas reações. Foi realizado um estudo exploratório e uma pesquisa quantitativa. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Área da Saúde, CAAE: 31114720.3.0000.5220. Nota-se que mais da metade dos indivíduos que responderam o questionário, foram do sexo feminino (58,5%), correspondendo a 83 entrevistadas, e 59 estudantes foram do sexo masculino (41,5%). Em relação a idade dos participantes da pesquisa, a maior pontuação foi entre os estudantes de 19 à 29 anos, no qual apresentou um percentual de 48,6% (n = 68), já estudantes com idade média entre 30 à 40 anos atingiram 27,5% (n = 39), 13,4% (n=19) apresentaram menos de 18 anos. . Os resultados desta pesquisa pode levar a reflexão para estudantes mostrando prejuízos que o uso indiscriminado de psicoestimulantes, sobretudo a Ritalina® pode prejudicar o usuário que se automedica.
Introdução: Apesar de todas as consequências para o portador de diabetes, este nem sempre adere ao tratamento com insulina. Objetivo: efetuar levantamento em uma farmácia municipal de um município do noroeste do Paraná afim de avaliar o total de usuários que fazem uso de insulina para Diabetes, bem como conhecer o perfil desta população e os fatores relacionados a adesão a insulinoterapia. Metodologia: estudo seccional do tipo transversal desenvolvido com 30 pacientes diabéticos insulinodependentes que fazem tratamento na atenção básica em um município do noroeste do Paraná. Aplicou-se instrumento de entrevista estruturado em dois módulos: o primeiro com dados sociodemográfico e o segundo sobre o tratamento com insulina e os fatores relacionados a adesão ao tratamento. Utilizou-se estatística descritiva por meio do uso de frequências relativas e absolutas. Normas éticas foram observadas. Resultados: Os pacientes eram na sua maioria mulheres (66,7%), brancos, de 41 a 70 anos (60%), casados (53,3%), com educação Fundamental Incompleta (53,3%), com renda até dois salários mínimos (46,7%), que convive com cônjuge ou companheiro (56,7%). Com relação aos fatores de risco observou-se que 6,7% fumam, 26,7% consumem bebidas alcoólicas, 50% estão com sobrepeso ou são obesos, 16,7% consideram sua saúde ruim ou péssima e 36,7% ficaram internados no último ano. Parcelas significativas dos diabéticos tinha comorbidades como doenças cardiovasculares, neurológicas, renais, hepáticas, autoimunes e gastrointestinais. Conclusão: na amostra em tela observou-se boa adesão ao tratamento com a insulinoterapia, no entanto, haja vista as características etárias e o perfil de comorbidades supõe-se que a adesão não seja ótima e direcionam o usuário para necessidade de ações educativas e tratamentos não farmacológicos para melhor cuidados da saúde.
Na indústria farmacêutica o controle de qualidade é determinante para produção de medicamentos com eficácia, segurança e qualidade. Medicamentos genéricos devem ser equivalentes farmacêuticos ao respectivo medicamento referência, ou seja, devem apresentar a mesma quantidade de substância ativa, mesma forma farmacêutica, mesma via de administração, podendo ou não conter excipientes idênticos. Neste trabalho foram avaliadas duas marcas de medicamento genérico de varfarina sódica 5 mg, comparando com o medicamento referência. As análises realizadas foram: peso médio, friabilidade, dureza, desintegração e contagem do número total de microrganismos mesófilos. As duas marcas analisadas apresentaram resultados compatíveis com o medicamento referência nos testes de peso médio, dureza, friabilidade e desintegração estando de acordo com os parâmetros descritos na Farmacopeia Brasileira VI edição. Na avaliação da qualidade microbiológica, por meio da contagem do número total de microrganismos mesófilos, não foi observado crescimento microbiano. Palavras Chave: Equivalência farmacêutica; controle de qualidade físico-químico; controle de qualidade microbiológico.
Os álcoois etílicos 70% INPM são eficazes para a antissepsia das mãos e desinfecção de superfícies, sendo este o álcool mais usado como antisséptico, por atuar coagulando as proteínas da célula de microrganismos, diminuindo a tensão superficial e acarretando em lise celular pela penetração da água. O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau alcoólico e a eficácia antimicrobiana de diferentes marcas de álcool comercial. Foram adquiridos 10 litros de diferentes marcas de álcool (1L) em supermercados e farmácias do município de Maringá (PR), em abril de 2021. Os álcoois foram nomeados de A a J, ocultando as marcas e fabricantes. Das 10 marcas analisadas, sete estavam abaixo do limite (76,9° GL a 81,4° GL), sendo reprovadas nesta avaliação. Uma das amostras apresentou valores acima do limite descrito. Apenas duas marcas foram aprovadas neste parâmetro. Quanto ao pH, os valores variaram de 4,62 a 8,15. Na análise de eficácia antimicrobiana, apenas cinco amostras apresentaram halo de inibição para E. coli. Nenhuma marca apresentou halo de inibição para Staphylococcus aureus. Desta forma, conclui-se que apenas as amostras C e D foram aprovadas no teor alcoólico e eficácia antimicrobiana contra E. coli.
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