Objetivo: Analisar aspectos epidemiológicos das meningites virais no estado do Piauí no período de 2007 a 2017 obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Métodos: Consistiu de um estudo epidemiológico retrospectivo e descritivo de cunho populacional, no qual se empregou dados secundários de casos de portadores de meningites virais ocorridos entre os anos de 2007 a 2017, avaliando aspectos relacionados ao sexo, faixa etária, raça, critérios de confirmação da doença, quantidade de casos nos municípios do estado do Piauí e evolução clínicas da doença. Tabularam-se os dados, utilizando o programa Tabnet, os quais em seguida foram exportados e analisados no programa Microsoft Office Excel 2016. Resultados: Observou-se uma diminuição no número de casos confirmados de meningites virais a partir do ano de 2009. Os indivíduos mais acometidos pela doença são do sexo masculino, com faixa etária entre 05 a 09 anos. A raça predominante é a parda. No que se refere aos munícipios com maior incidência de casos confirmados, Teresina aparece em primeiro lugar. Em relação aos critérios de confirmação, o quimiocitológico foi o mais empregado. Nota-se que a evolução clínica mais recorrente foi à alta hospitalar. Conclusão: Os resultados apontam que está ocorrendo uma redução no número de casos confirmados de meningites virais no estado do Piauí com início no ano de 2009, sendo no município de Teresina o local com mais casos confirmados.
The objective of the present study was to determine the prevalence, epidemiological and socioeconomic profile and risk factors associated with HIV-1 infection in elderly patients diagnosed with HIV/AIDS in the state of Piauí, Brazil. A total of 805 individuals seen at the Central Laboratory of Public Health of Piauí were included. The subjects were classified into two groups: a group of individuals 18 to 59 years old and a group of those 60 years or older. These individuals were tested for HIV-1 infection (ELISA), which was monitored by TCD4+/CD8+ lymphocyte count (flow cytometry) and viral load quantification (branched DNA method), and for coinfections with HBV, HCV and HTLV-1/2 (ELISA and PCR). They also answered an epidemiological questionnaire on socio-demographic, epidemiological and clinical characteristics. The frequency of HIV-1 infection in elderly patients was 3.7% (30/805). The majority of patients were male (66.6%), had a primary school education level (90%), were married (40%) and had a family income of 1 to 4 times the minimum wage (63.3%). The main behavioral risk factors associated with these individuals included lack of condom use (100%) and a history of Sexual Transmitted Diseases – STI (53.3%), surgery (63.3%) or blood transfusion (40%). The elderly patients also had a higher frequency of HIV-HTLV-1/2 co-infection (13.3%). Identifying the main characteristics related to HIV infection in the elderly is important to show that these individuals are also susceptible to HIV-1 infection and must be made aware of risk behaviors.
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