A coqueluche é uma doença aguda, transmissível, de distribuição universal. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismo de tosse seca. Esse estudo tem como objetivo descrever os aspectos epidemiológicos da coqueluche no estado do Piauí, Nordeste do Brasil, de 2013 a 2018. Os dados foram retirados dos relatórios clínicos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Realizou-se análises descritivas dos números de casos notificados de coqueluche, segundo a faixa etária, o sexo e município mais afetados, bem como a evolução clínica. De 2013 a 2018 foram notificados 688 casos confirmados de coqueluche no Piauí. A capital do estado foi que apresentou maior número de notificação com 617 casos. Segundo a faixa etária, o maior número de notificações é de crianças menores de 1 ano de idade com 328 casos, seguido por crianças de 1 aos 4 anos com 103 casos. Em relação ao sexo na maioria das notificações as mulheres são as mais afetadas. A coqueluche é uma doença que ocorre sob as formas endêmicas e epidêmicas, tem seu indicio aumentada durante os anos, mas que possuem vacinação no calendário do SUS em crianças para sua prevenção.
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Na produção da cocaína de rua para o comércio de varejo, além do princípio ativo, outras substâncias são comumente adicionadas. A presença de outras substâncias, conhecidas como adulterantes, torna-se um agravante a mais à saúde dos usuários. Este trabalho teve o objetivo de avaliar qualitativamente a cocaína apreendida pela polícia civil do estado do PI. Para isso, foram utilizadas 100 amostras de cocaína apreendidas entre os anos de 2017 e 2018. As análises por CG-EM identificaram, principalmente, cafeína, fenacetina e levamisol em 58%, 48% e 30% das amostras, respectivamente. Somente 9% das amostras não possuíam adulterantes. Esses adulterantes podem alterar os sinais e sintomas de uma intoxicação por cocaína causando desde um aumento do seu poder adictivo a distúrbios hematológicos. Por fim, é possível concluir que a cocaína apreendida no PI não possui um grau elevado de pureza e que devido ao perfil toxicológico dos seus principais adulterantes a identificação dessas substâncias é um dado de grande relevância já que auxilia na compreensão do seu mercado e do real risco à saúde de seus usuários.
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