O cobre (Cu) é um componente essencial a varias funções no metabolismo animal. A deficiência de Cu em ruminantes é endêmica em varias regiões ao redor do mundo, especialmente quando as pastagens são altas em molibdênio. O Cu, Mo e enxofre podem se combinar no rúmen para formar complexos triplos não absorvíveis denominados cupro-tiomolibdatos (Cu-TMs). O efeito fisiológico importante dos Cu-TMs está na restrição da disponibilidade de Cu para a síntese de ceruloplasmina. Os ruminantes, especialmente ovinos, são muito mais susceptíveis ao inbalanço Cu:Mo que animais não ruminantes pela relação entre as bactérias rumenais com a geração de sulfeto. Os efeitos de um determinado nível de Cu dietéticos são altamente influenciados pelo índice deste cobre com o molibdênio e enxofre dietéticos.
Foram utilizadas 126 vacas zebu primíparas, mantidas a pasto durante a estação de monta, divididas em dois grupos, suplementado (72 animais) e controle (54 animais), com o objetivo de estudar a influência da suplementação com cromo (Cr) sobre algumas características reprodutivas. Utilizou-se como fonte de cromo a levedura Sacharomices cerevisae adicionada à mistura mineral (0,017% Cr). Não houve diferença significativa nos pesos das crias ao nascer e ao final do experimento. O peso final das vacas foi maior no grupo suplementado (428,5kg vs. 380,5kg). A porcentagem de animais em estro foi maior no grupo suplementado (98,6% vs. 88,7%) e a porcentagem total de prenhez apresentou apenas tendência em ser maior no grupo suplementado (87,5% vs. 75,47%). O intervalo parto-primeiro cio foi menor nos animais que receberam Cr (120,5 dias vs. 142,8 dias). O número de doses de sêmen por vaca inseminada (1,57) e por vaca gestante (1,85) no grupo controle foi semelhante ao de vacas inseminadas (1,69) e gestantes (1,90) no grupo suplementado.
Estudou-se o efeito da redução do nível protéico da dieta, com e sem suplementação enzimática, sobre o desempenho produtivo de coelhos em crescimento. Em um delineamento inteiramente ao acaso, utilizaram-se 54 coelhos da raça Nova Zelândia Branco, de ambos os sexos, desmamados aos 35 dias de idade e divididos em cinco grupos (tratamentos), quatro de 11 e um de 10 coelhos. Os tratamentos constituíram-se de dietas calculadas como isoenergéticas e isoaminoacídicas com 17, 16, 15 e 14% de proteína bruta (PB), suplementadas com 0,05% de um complexo enzimático comercial (Vegpro<FONT FACE="Symbol">Ò</FONT> ), com atividade de protease e de celulase, e uma dieta controle com 17% de PB sem adição de complexo enzimático. Os animais submetidos aos tratamentos com 14 e 15% PB apresentaram melhores resultados no ensaio de crescimento, observando-se influência significativa (P<0,05) do teor de PB sobre o peso vivo final, peso vivo final metabólico, ganho de peso diário, consumo diário de dieta, consumo diário de proteína bruta e conversão alimentar. A redução do nível de proteína bruta da dieta para 14% com suplementação enzimática e corrigida quanto aos aminoácidos mais limitantes para os teores recomendados pela literatura não influenciou negativamente as características estudadas.
Avaliou-se o crescimento de coelhos que receberam dietas com teores crescentes de um complexo enzimático (Vegpro®), com atividades protease e celulase. Foram utilizados 75 coelhos da raça Nova Zelândia Branco, desmamados aos 40 dias de idade e criados até aos 80 dias de idade, com peso médio de 931±34,85g, distribuídos em cinco tratamentos: A-0,00; B-0,05; C-0,10; D-0,15 e E-0,20% de suplementação enzimática. Não foram encontradas diferenças significativas (P>0,05) entre os tratamentos quanto ao consumo de ração e ao ganho de peso diário, no entanto, para a conversão alimentar o tratamento B (0,05%) foi significativamente diferente (P<0,05) do grupo controle e semelhante aos demais tratamentos. O peso da carcaça ao abate foi maior (P<0,05) nos coelhos que receberam a dieta suplementada com 0,05%, enquanto o rendimento de carcaça não foi afetado pela suplementação enzimática.
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