Este artigo tem como objetivo analisar as estratégias de uso dos stories do Instagram postados pelos candidatos à Presidência da República do Brasil em 2018. As nossas hipóteses de pesquisa são que os candidatos usaram os stories para enaltecer sua imagem pessoal e anunciar agenda de campanha (H1), e houve alto uso dos stories para divulgar bastidores; e baixo uso para propostas de campanha (H2). Os stories foram classificados em seis variáveis elaboradas: tema geral, tema específico, tema secundário, tipo de imagem, menção a partido e humor. Para isso, coletamos stories (N=2032) do aplicativo de rede social Instagram no período de 05 de setembro e 07 de outubro de 2018, compreendendo o primeiro turno das eleições. Procedemos a uma análise de conteúdo do tipo quantitativa e qualitativa por meio de um livro de códigos. Os resultados sugerem que os candidatos usaram a plataforma para gerenciar imagem pública e anúncio de agenda.
Este trabalho discute o uso da comunicação tecnológica pelos jovens para sua visualidade, interação e transmissão de informação, principalmente quando integrantes de novos coletivos juvenis e movimentos sociais. O estudo apresenta o caso do movimento estudantil #YoSoy132 que foi eficaz no uso das tecnologias da informação e comunicação na promoção de mudanças no andamento das eleições presidenciais mexicanas de 2012. O grupo de estudantes, amparado pelas TICs, conseguiu promover mudanças inéditas no panorama eleitoral mexicano. Além de engajar jovens, a ação atraiu diversos segmentos da sociedade, gerando ações online e nas ruas contra a eleição do presidente eleito, Enrique Peña Nieto e pela democratização dos meios de comunicação.
Este trabalho discute teoricamente a possibilidade do estabelecimento da esfera pública internacional no ciberespaço com o enfraquecimento do Estado-Nação e fortalecimento do poder decisório local e da cidadania, ao mesmo tempo em que mostra o jornalismo em constante reconfiguração para apresentar notícias segmentadas voltadas ao público (hiper)local, em tempo real, distribuídas pela rede mundial de computadores ubíqua e recebidas pelos cidadãos do mundo em seus aparatos móveis, que replicam e interferem na sua produção e viram emissores de comunicação em massa. Assim apresentamos a experiência laboratorial de um produto jornalístico hiperlocal distribuído por QR Code, o ComuniCode, pela turma do terceiro ano de Jornalismo da PUCPR, no segundo semestre de 2011. Os alunos acharam uma forma de utilizar o código em produto jornalístico com a criação de um jornal digital multimídia hiperlocal, com distribuição via QR Code com leitura e acessibilidade por mobiles, como em smarthphones 3G.
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