O momento de pandemia da COVID-19 trouxe, em 2020, diversas dificuldades para a prática da extensão universitária. Principalmente àqueles que buscam contornar a pedagogia comum e industrial, seguindo os passos da pedagogia de resistência de base decolonial. A distância física implicou na necessidade de escolhas no que tange à metodologia dos encontros e da confecção do conhecimento. Se antes do distanciamento social, o conhecimento científico já era pautado por padrões da modernidade/colonialidade, nesse período atípico, essas relações apenas se intensificaram. Assim, se questiona quais são as dificuldades da manutenção de um ensino crítico e de uma confecção do conhecimento participativa e inclusiva mesmo que dificultada pela distância. No presente texto, a Roda de Estudos Decoloniais, fruto de uma parceria interinstitucional da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP) com a Universidade São Judas Tadeu (USJT), e a Clínica de Direitos Humanos Socioambientais da USJT são utilizadas como casos de estudo e reflexão para entender as vantagens da extensão universitária durante a pandemia, bem como, a quebra de paradigmas coloniais e rupturas de ações da modernidade que antes desse momento passavam despercebidas nas vísceras dos extensionistas e docentes.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.