Introdução: A apendicite é a causa mais comum de dor abdominal aguda que requer intervenção cirúrgica. Apesar da assepsia e das técnicas cirúrgicas aprimoradas, as complicações pós-operatórias, como infecção da ferida operatória e abscesso intra-abdominal, ainda representam uma morbidade significativa. Em contrapartida, essa intervenção cirúrgica independente da técnica empregada (cirurgia laparoscópica ou aberta) desencadeia riscos de Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC), do trato urinário, abscesso intra-abdominal e internação prolongada elevando o custo hospitalar e interferindo de forma negativa na qualidade de vida do paciente. Metodologia: No presente estudo, a biblioteca utilizada para busca será: a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através das bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e o PubMed. Considerou-se critérios de inclusão: artigos científicos em inglês, português e espanhol publicados nos últimos 6 anos. Publicações que corroborem com o objetivo e tema central do estudo. Resultados: A alteração dos níveis de infecção do Sítio Cirúrgico está relacionada a alguns fatores analisados, como sexo, idade e estado de saúde do paciente, renda do país onde a cirurgia foi realizada, morfologia do órgão e procedimento cirúrgico realizado. É importante levar em consideração o tempo decorrido do início do quadro e o momento da operação. A incidência de complicações pós-operatórias varia de 3,0 a 28,7%. As complicações incluem obstrução do intestino delgado (0–1,9%), infecção de sítio cirúrgico (1,2–12,0%), abscesso intra-abdominal (1,6–8%), vazamento do coto e apendicite do coto. A literatura sugere uma taxa mais elevada de complicações na apendicite complicada. Conclusão: Apesar da apendicite aguda se tratar de doença com tratamento cirúrgico considerado simples, pode se observar que pacientes submetidos à apendicectomia tem maiores chances de desenvolver sepse do que pacientes não submetidos a esse procedimento. Contudo, estratégias para diminuir as taxas de infecções pós-apendicectomia podem ser feitas como a realização de cirurgia de forma laparoscópica, realização da antibioticoprofilaxia adequada, correta higiene das mãos e preparo do paciente antes da cirurgia.
O objetivo deste estudo tem por base demonstrar os efeitos benéficos da prática regular de exercícios físicos frente à pandemia da COVID-19. O artigo adotou o modelo de revisão de literatura, utilizando as bases de dados PUBMED e Google Scholar, por meio dos descritores “Coronavirus Infections”; “Exercise” e “Physical Condition”. Foram selecionados 20 artigos completos, em inglês e português, publicados a partir de 2019 até o presente momento. Percebeu-se que, com o isolamento social, a população tornou-se mais sedentária e adotou hábitos de vida menos saudáveis, entretanto, notou-se que imunidades inatas e adaptativas são afetadas positivamente pelo exercício físico, conferindo maior proteção contra infecções, inclusive as virais, como o Coronavírus. A estimulação da função das células imunológicas – acarretadas pela prática de exercícios físicos regulares – neutraliza a ansiedade e a depressão, aumenta a elasticidade e força pulmonar e, ainda minimiza os fatores de risco frente ao vírus. Dessa forma, conclui-se que a atividade física é um aliado à prevenção contra contaminação pela SARS-CoV-2, bem como pode prevenir o avanço da doença para formas graves de acometimento.
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