Sabe-se que o câncer de estômago é uma das principais causas de morte no mundo. Quantificando, é a quinta neoplasia mais prevalente no mundo. Ao analisar os dados de tal patologia no cenário brasileiro, percebe-se a necessidade de maior enfoque nessa problemática pois, segundo o INCA, a estimativa é de um aumento de mais de 20 mil novos casos. Além disso, o câncer gástrico é intimamente imbricado com os hábitos alimentares e estilo de vida, bem como com os fatores genéticos e de ancestralidade. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo determinar o perfil epidemiológico dos casos desse tipo de câncer no brasil, no período de 2010 a 2020, bem como identificar os possíveis fatores de risco que influenciam diretamente no aparecimento ou evolução dessa neoplasia. Trata-se de um estudo retrospectivo, de abordagem quantitativa e descritiva de série temporal, com base nas informações hospitalares brasileiras, classificados no capítulo II da CID-10. Para tanto, os dados para o presente trabalho foram coletados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do Ministério da Saúde, na página do DATASUS, sendo analisado todos os casos de neoplasia maligna no estômago notificados e registrados pelo Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2020.
O objetivo foi realizar um levantamento descritivo acerca do avanço e do retrato atual da Medicina da Família e da Comunidade no Brasil, analisando dados sociodemográficos e políticos. A Medicina da Família e Comunidade é uma especialidade da área médica que capacita o especialista a manejar os agravos de maior incidência no território nacional, coordenar equipes de estratégias em saúde da família e atuar na atenção básica, como gestor, coordenador e profissional médico. Nesse sentido, a disseminação dessa especialidade é crescente nos últimos anos, devido, sobretudo, à transição do modelo de atenção à saúde, de um modelo hospitalocêntrico, intervencionista a um modelo descentralizado, focado na qualidade de vida, bem-estar e prevenção de agravos dos usuários do sistema de saúde. A instauração do programa “Mais Médicos” pelo governo federal é de central importância à disseminação dessa especialidade e dos Núcleos de Atenção à Saúde da Família e Estratégias de Saúde da Família que, também, possuem crucial importância na formação acadêmica dos estudantes de medicina no Brasil, sendo cenários para atividades práticas e capacitação dos discentes à atuação na atenção primária. Assim, a Medicina da Família e Comunidade possui um papel central na saúde do país, consolidado pela formação crescente de profissionais aptos a atuarem como especialistas nessa área.
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