O presente estudo objetiva apresentar informações atuais e relevantes sobre o tratamento incruento de fraturas nasais isoladas em adultos, concernentes à área de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial. Para tal, foi realizado um levantamento bibliográfico de trabalhos completos publicados em inglês, espanhol ou português, no período de janeiro de 2015 a setembro de 2020, nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BBO. Após realização da busca e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, obteve-se uma amostra de 12 artigos, cujas informações foram discutidas em 3 categorias diferentes, de acordo com seus respectivos assuntos. Diante da realização desse estudo, pôde-se observar que diversos trabalhos vêm sendo realizados, de forma a facilitar o manejo e melhorar os resultados em reduções incruentas de fraturas nasais isoladas em adultos. Dessa forma, cabe ao cirurgião buco-maxilo-facial fazer uso de informações atuais presentes na literatura, objetivando abandonar práticas obsoletas e proporcionar uma experiência mais satisfatória aos pacientes.
O consumo de tabaco através narguilé pela população jovem aumentou nos últimos anos no Brasil. Neste estudo, buscou-se identificar a prevalência do consumo e o perfil dos usuários de narguilé entre os acadêmicos de Odontologia. Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, realizada por meio de questionários autoaplicáveis abordando o hábito de fumar e conhecimento sobre narguilé. Concordaram em participar do estudo 160 acadêmicos matriculados no curso de Odontologia da Universidade Estadual do Paraná (UNIOESTE), no ano de 2016. De acordo com os dados coletados, 69% (n=111) dos acadêmicos entrevistados já haviam experimentado o narguilé, sendo que 59% (n=66) desses iniciaram o uso na faixa etária entre 17 e 19 anos e 41% (n=45) entre 20 e 24 anos. Para 45% (n=50) dos participantes deste estudo, a curiosidade foi responsável pelo contato com o narguilé, e para 23% (n=25) estar na universidade propiciou o uso dessa substância. A influência dos amigos motivou 77% a experimentar o narguilé e a associação desse tipo de tabaco com drogas ilícitas foi relatado por 8% (9/111) dos usuários. Em relação aos conhecimentos dos acadêmicos sobre o assunto, 52% (n=83) acreditam que a fumaça do cigarro possui mais substâncias tóxicas quando comparada com o narguilé. Assim, os achados enfatizam a necessidade de investigar e desenvolver melhores formas de conscientizar os acadêmicos acerca dos componentes encontrados ou produzidos por esse tipo de fumo e das doenças associadas a essa prática.
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