RESUMOO presente estudo é descritivo de análise situacional e teve objetivo relatar a experiência da aplicação da escala de Coelho e Savassi como instrumento para a priorização das visitas domiciliares da ESF (Estratégia Saúde da Família). A escala consiste em uma lista de indicadores com escores cuja somatória assim classifica o risco familiar: R0 = sem risco; R1 = menor risco; R2 = risco médio; e R3 = risco máximo. Foi realizado um treinamento com profissionais da saúde de duas equipes da ESF de uma unidade de saúde com o objetivo de capacitá-los e sensibilizá-los. Esses profissionais avaliaram 1.810 famílias acompanhadas pela ESF daquela unidade através de dados contidos na ficha cadastral existente. Os resultados apontaram que 86% das famílias foram consideradas sem risco e 14% apresentaram algum risco. Das consideradas com risco 63% foram classificadas como R1, 22% como R2 e 15% como R3. Essa classificação viabilizou o planejamento das ações, dando prioridade àquelas famílias que apresentaram maior risco e determinando a frequência das visitas domiciliares. Ao final deste trabalho foi possível perceber a importância da classificação de risco familiar para direcionar e otimizar os trabalhos das equipes da ESF junto às famílias vulneráveis.Palavras-chave: Programa Saúde da Família. Visita Domiciliar. Família. Enfermagem.
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