Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC-BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. RESUMOA partir da prerrogativa de que os estudos de recepção/consumo devem considerar o processo comunicacional sempre como uma relação, priorizamos, neste trabalho, investigar os usos e apropriações do Twitter e os sentidos circulantes na hashtag #primeiroassedio. Fomentada por um coletivo feminista, a hashtag foi uma reação a diversos comentários de caráter pedofílico divulgados na internet sobre uma participante de 12 anos de um popular reality show brasileiro. O caso nos mostra como a circulação de comentários sobre a programação televisiva nas redes sociais digitais pode motivar o debate e proporcionar visibilidade a questões sociais, como a cultura do assédio. Palavras-chave:Twitter, circulação, cultura do assédio. ABSTRACTFrom the prerogative that the studies of reception and consumption must always consider the communication process as a relation, we've prioritized this paper to investigate Twitter's uses and appropriations and current directions in the #primeiroassedio hashtag. Fomented by a collective, to bring attention to the harassment culture, especially the pedophile culture, through reports of the first harassment suffered by women after the public case involving a 12-year girl participant of a popular Brazilian reality show was disclosed. The case shows how the circulation of comments on the television programming in digital social networks can encourage debate and provide visibility to social issues, such as the harassment culture.
Neste artigo discutimos a desigualdade de gênero no rock através do caso do Girls Rock Camp (e seu antecedente Riot Grrrl) como palco de renegociação dessa identidade. Situando-nos no Girls Rock Camp POA, e através de uma metodologia de pendor qualitativo, procuramos: a) verificar seu histórico, os atores envolvidos e as estratégias de articulação, produção e divulgação; b) avaliar o perfil dos participantes e suas principais motivações e representações; c) investigar o uso do ethos Do-It-Yourself (DIY) e mediações tecnológicas na transmissão de conhecimento e práxis musical; e d) averiguar a relação da participação neste campo com a reconstrução fortalecida de uma identidadefeminina alicerçada no rock.
O artigo pretende analisar o uso do termo Riot Grrrl- cena musical e ethospunk surgido nos anos 90 juntamente a uma ideologia feminista - por empresas para alcançarem uma audiência onlineque tenha tanto o perfil ligado a essa cenaquanto à causa do movimento Feministade um modo geral. Trata-se de uma pesquisa exploratória baseada em revisão bibliográfica e em um estudo com inspiração netnográfica desenvolvido a partir do monitoramento de postagens de empresas no Instagramque direcionam seus produtos e serviços através da associação deste termo através da sua aplicação como hashtagpara alcançar um nicho de público interessado na pauta feminista. Dessa forma, pretende-se abordar estratégias de femvertisingpor meio do uso de hashtags e apresentar um panorama do funcionamento dessa indexação e das categorias nelas envolvidas. De acordo com o monitoramento realizado, conclui-se que apesar da expressão aparecer majoritariamente em sites da internet relacionados com o movimento Riot Grrrl, ela também tem sido associada a produtos de empresas que não necessariamente possuem alguma característica relacionada com essa cena, porém pretendem estar associadas ao viés feminista, funcionando, portanto, como um influenciador do consumo. Palavras-Chaves: Riot Grrrl.Cena Musical.Hashtag.Feminismo.Femvertising. AbstractOur article intends to analyze the use of the term Riot Grrrl - feminist musical punk community that began in the 1990s - by companies to reach an online audience that has both the profile of this subculture, as to the feminist cause in general. It is an exploratory research based on a bibliographic review and a study with netnographic inspiration developed from the monitoring of postings of companies in Instagram. These companies direct their products and services through the association of this term through its application as hashtag to reach a niche audience interested in the feminist agenda. So, we intend to approach femvertising strategies ( through the use of hashtags and present an overview of the operation of this indexation and the categories involved. According to the monitoring we’ve made, it is concluded that although the expression appears mainly in Internet sites related to the Riot Grrrl movement, it has also been associated with products of companies that do not necessarily have some characteristic related to this scene, but intend to be associated with feminist bias, and, therefore, functioning as an influencer of consumption. Keywords: Riot Grrrl.Musical Scene.Hashtag.Feminism.Femvertising.
A partir de uma recapitulação do movimento do Riot Grrrl no Brasil (GELAIN, 2017a), o presente artigo tem como objetivo tecer algumas das memórias das mulheres envolvidas com esta cena, levando em conta suas dissidências e especificidades em uma realidade latino-americana. Desde uma análise empírica da pesquisa realizada entre os anos 2015 e 2016 por uma pesquisadora insider, demonstro como a cena Riot Grrrl possui diversas interpretações a partir de 63 entrevistadas de 10 estados brasileiros envolvidas com o punk feminista brasileiro. Essas releituras demonstram as condições de emergência e a consolidação deste movimento no Brasil, os atritos existentes com outras cenas punk (como a anarcopunk e anarcofeminista), as suas releituras sobre o Riot Grrrl americano e a continuidade subcultural que se perpetua através de eventos como o Girls Rock Camp no país. Por fim, faço um breve levantamento de publicações acadêmicas sobre a temática do Riot Grrrl entre o período de 2017 a 2021 a partir do Google Scholar. Palavras-chave. Riot Grrrl. Punk feminista. Feminismo. Culturas juvenis. Ativismo.
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