A inclusão digital visa combater a exclusão digital, ou seja, diminuir a lacuna que existe tanto para oportunidade de acesso a tecnologias de informação e comunicação, quanto ao acesso à internet. A exclusão digital reflete as diferenças entre países e entre regiões de um mesmo país. Desta forma, o presente estudo tem como finalidade verificar se existe diferença na inclusão digital, na dimensão do acesso, entre as regiões no Brasil: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. Para atingir o objetivo foi desenvolvida uma pesquisa de abordagem quantitativa descritiva, foram coletados dados secundários do Governo Federal do Brasil e do Centro Regional para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, no período de 2011-2014. Os resultados obtidos mostram que a diferença entre regiões no âmbito da desigualdade social também impacta no âmbito da inclusão digital, levando em consideração de que a homogeneidade ainda é um sonho a ser alcançado pelos brasileiros.
A pandemia do novo coronavírus alterou significativamente as formas de trabalho, colocando sob holofotes o home office, adotado emergencialmente por inúmeras organizações, no intuito de manter o distanciamento social e a continuidade das atividades. Os obstáculos desta prática são distintos quando relacionados aos níveis organizacional e individual. Alguns dos desafios reconhecidos por esta modalidade de trabalho são amplamente discutidos, com a existência de publicações contendo melhores práticas. Ao refletir acerca das discussões neste campo à luz dos estudos organizacionais, observa-se uma clara ênfase na estrutura física dos locais de trabalho. Com vistas a contribuir com a temática, este artigo objetiva contribuir para uma reflexão acerca do home office no contexto da pandemia de COVID-19, sob a luz da Teoria das Organizações e na ótica do trabalhador. Para tal, foi realizada uma apreciação da literatura sobre a Teoria das Organizações, além de 34 entrevistas exploratórias realizadas com trabalhadores que iniciaram na modalidade home office devido ao isolamento social. Como resultados, identificamos que o debate sobre home office no contexto da pandemia de COVID-19 sob a luz da Teoria das Organizações pode ser agrupado em cinco grupos temáticos, relacionados à: necessidade de vigília e mecanismos de controles; criação de significados por meio das estruturas físicas; ressignificações dos espaços familiares; comunicação espontânea e informal; reconstrução da rotina e criação de condicionamentos simbólicos. Para além destes, identificamos ainda reflexões subjetivas, relacionadas com a expressão do poder e identidade do grupo.
O artigo apresenta uma proposta de modelo analítico para a condução de trabalhos científicos, no campo da Administração, à luz do discurso da Teoria Crítica, que visa contribuir para o fortalecimento do campo científico, por meio da promoção de coerência e consistência nas pesquisas acadêmicas. O modelo foi desenvolvido com base na literatura sobre o discurso da Teoria Crítica. Para exemplificar seu uso e testar o modelo, o mesmo foi aplicado em um trabalho acadêmico que utilizou-se deste discurso. Recomenda-se a ampliação do mesmo, com a inclusão de novos elementos relacionados ao discurso da Teoria Crítica, além da elaboração de modelos equivalentes sob outras vertentes epistemológicas e outros paradigmas/discursos da Administração, que possam auxiliar a condução de trabalhos científicos e fortalecer o campo, tais como o funcionalismo, interpretativismo, pós-modernismo e construtivismo.
A inovação é reconhecida como um dos atributos fundamentais das economias contemporâneas, porém, ainda é pouco associada ao setor de serviços. A Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP) é uma instituição de ensino superior do setor privado que busca se destacar no campo da inovação. Este artigo configura-se num relato de pesquisa que discorre sobre a inovação na FIAP, cujo objetivo é compreender se as práticas realizadas pela referida instituição a caracterizam como provedora de inovação em serviços. Realizou-se um estudo de caso, com abordagem qualitativa. Quanto a coleta de dados primários, realizou-se uma entrevista semiestruturada com um dos diretores da FIAP. A coleta dos dados secundários foi realizada através de pesquisa bibliográfica e documental. Após esta etapa, os resultados foram analisados e comparados com os fundamentos teóricos da inovação em serviços. Os resultados obtidos indicaram que a FIAP pode ser considerada provedora de inovação em serviços. O estudo contribui para o campo de estudos em inovação em serviços, apresentando exemplos de ações e parcerias que fazem uma instituição ser considerada uma organização inovadora.
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