RESUMO -Foi estudado o desempenho de 40 pré-escolares, com idade entre 5 e 7 anos, na realização de tarefas envolvendo a memória de instruções, em diferentes condições de uso de signos da cultura como mediadores auxiliares. Como método foram utilizadas tarefas propostas às crianças sob a forma de "jogo" que elas poderiam ganhar seguindo as instruções dadas. A aplicação foi individual, variando-se as tarefas, as instruções e a faixa etária. Foi feita uma análise de variância e a análise qualitativa baseou-se em anotações e vídeo-gravações. Os resultados mostraram que as crianças mais velhas usaram com maior eficiência os auxiliares externos como recurso mnemônico. O tipo de instrução gerou diferenças significativas nas respostas. O desempenho foi melhor, em todas as idades, na tarefa em que a criança podia contar com a ajuda do adulto, o que sugere a criação de uma zona de desenvolvimento proximal.Palavras-chave: recursos mnemônicos; operações psicológicas; pré-escolares; signos. Sign Operations in 5-7 Years old ChildrenABSTRACT -This study investigated the development of 40 pre-school children, aged from 5 to 7, performing tasks involving a process of memorizing instructions in three different conditions of using cultural signs.The method was based on tasks given to children in the form of games that they could win by following the instructions. The application was done individually, varying the tasks, the instructions and the age groups. An analysis of variance was done and the qualitative analysis was based on notes and videos. The results showed that the older children used the signs as mnemonic resources with greater efficacy than the younger ones. Significant differences were found between two instructions types. In the tasks where the adult made suggestions, all the age groups improved their performance. This suggested to us that a zone of proximal development was created.Key Words: mnemonic resources; psychological operations; pre-school children; signs.se às diferentes pesquisas comparativas realizadas em seu tempo a respeito da memória humana, que permitiram identificar dois tipos de memória, pelo menos nos primeiros anos do desenvolvimento social da criança. O primeiro tipo, designado como memória natural, manifesta-se sob a forma de impressões não-mediatizadas dos objetos, ou seja, de retenção de experiências reais, como traços mnemônicos. Esse tipo de memória é próprio da criança nos seus primeiros anos e é dominante no comportamento de indivíduos iletrados, que parecem reter predominantemente as impressões próximas da percepção, sob influência direta dos estí-mulos externos. Outras manifestações de memória revestem-se de características diferentes e coexistem com a memória natural. São indicadores de sua presença os vários tipos de recursos mnemônicos, como sinais na madeira ou nós no lenço, ou os inícios da escrita, mostrando que desde os primeiros estágios de seu desenvolvimento histórico os humanos ultrapassaram os limites das funções dadas a eles pela natureza e organizaram seu comportamento sob...
resUmo: O artigo propõe uma reflexão sobre o lugar coletivamente construído e destinado a adolescentes pobres na sociedade brasileira, por meio da história de políticas e práticas da educação para meninos e meninas do Brasil, desde a colonização portuguesa ao Estatuto da Criança e do Adolescente. O texto retoma o conceito de situação social do desenvolvimento a fim de perceber que o sujeito não é separado da sua história e o seu desenvolvimento está entrelaçado as suas condições de vida, suas relações sociais e seu universo simbólico. Produto e produtor de história, o homem carrega os traços do seu lugar na sociedade e fala a partir deste lugar. Por isso mesmo, não se pode pretender compreender o comportamento do adolescente em conflito com a lei ou pretender educá-lo, sem a compreensão de que, historicamente, ele fala de um lugar social de exclusão e violência. palavras-chave: Adolescente pobre. Exclusão social. Lugar da educação. DossiêUniversal, singular e excluído…
O presente artigo integra uma investigação documental em prontuários de adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação em Goiás, no ano de 2019. Tem por objetivo explorar dados sobre escolaridade e experiências profissionais dos adolescentes, bem como de seus genitores. As informações presentes nos prontuários indicam trajetórias de descontinuidade e distorção idade-série, com boa parte dos adolescentes fora da escola em momento anterior ao ingresso na unidade socioeducativa. Suas experiências profissionais são marcadas por majoritária inserção no mercado informal de trabalho. Ainda que garantida pela legislação, a universalização da educação básica e o direito à capacitação profissional são aspectos fragilizados na trajetória dos adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação e de suas famílias. PALAVRAS-CHAVE: Escolaridade. Adolescente Institucionalizado. Mercado de Trabalho. Socioeducação.
O Cursinho Popular Comunidade FazArte existe na Universidade Federal de Goiás desde 2006. À primeira vista, trata-se de mais um pré-vestibular comunitário, uma vez que está voltado aos processos de aprendizagem e desenvolvimento de estudantes da Educação Básica e de baixa renda, visando seu ingresso em instituições públicas de Ensino Superior brasileiras. Mas o resgate da história do FazArte mostra que o projeto vai além ao buscar, mediante estratégias diversas de ensino e variados processos grupais, contribuir para a conscientização, a organização política e a formação cultural de jovens trabalhadores. O presente relato de experiência busca apresentar um pouco da história desse projeto com o intuito de contribuir para a preservação de sua memória, para os debates atuais sobre Extensão e para a discussão sobre a importância da educação crítica e classista para a transformação da Universidade brasileira num espaço democrático, inclusivo e, sobretudo, popular.
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