INTRODUÇÃO:O ensino de Ciências, prima pela produção dos conhecimentos, que necessitam estar baseados na reflexão, interpretação e compreensão do mundo na visão do sujeito, sinalizando que o ensino de Ciências necessita estar presente, nas séries iniciais, portanto necessita ser visto com um olhar mais aprofundado pelos gestores, com oferta de cursos de formação continuada voltados para a construção de novos saberes em Ciências. OBJETIVOS: A perspectiva foi desenvolver um olhar descritivo e analítico, baseado nas respostas e narrativas dos participantes, analisando suas representações sociais e suas interpretações da prática pedagógicas desenvolvidas com suas experiências e formação. METODOLOGIA: A pesquisa é qualitativa, participaram desta pesquisa 46 professoras que atuam nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Foram utilizados formulários online, pois a pesquisa foi realizada durante o período pandêmico. RESULTADOS: A escuta aos professores, serviu para fornecer elementos que explicassem a formação do professor em sua própria ótica, contribuindo para a compreensão e construção da pesquisa. Segundo as vivencias que possuem, associada a formação acadêmica ainda há uma lacuna a ser preenchida quando a questão a ser tratada é o ensino de Ciências, pois para as entrevistadas, continua pautado nos livros didáticos e complementados com as vivências delas. Necessitando avançar para promover a construção de conceitos mais duradouros nessa área do conhecimento. CONCLUSÕES: De acordo com os professores, a formação que possuem, limita o conhecimento relativo ao estudo da Ciências e a carga horária empreendida na escola não contribui para que possam se debruçar sobre as aprendizagens em Ciências. Embora gostariam de participar de formação continuada que possibilitasse aprendizagens relativas aos temas abordados na atualidade sobre o Ensino de Ciências. Os depoimentos das professoras também sinalizam que conhecimentos em Ciências necessitam estar baseados na reflexão, interpretação e compreensão do mundo, contribuindo assim com a visão do sujeito, mas o ensino de Ciências que se faz presente, ainda não ocorre nessa perspectiva. Não dando conta das exigências contemporâneas, ainda baseado principalmente nos livros didáticos.
ANDREIA QUINTO DOS SANTOS; GENILDA ALVES NASCIMENTO MELO; CELIA JESUS DOS SANTOS SILVA INTRODUÇÃO: A educação escolar se propõe a preparar os alunos para situações diversas e o professor busca alternativas e estratégias que propiciem aprendizagem e autonomia, para que possam lidar com o enfrentamento de situações. Nessa perspectiva, observou-se que a utilização de tampinhas de garrafas de diversos tamanhos, formas e cores para estudar a classificação dos seres vivos, poderia auxiliar na aprendizagem. A utilização desse material, tornou possível relacionar teoria e prática para ensinar Classificação dos seres vivos, na construção da aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. OBJETIVO: Possibilitar aos alunos compreender a Classificação dos seres vivos através de características morfológicas dos seres vivos, associando os conceitos a prática. METODOLOGIA: Foi desenvolvida uma sequência didática, para estudar a classificação dos seres vivos, com uma turma formada por 32 alunos, em uma instituição pública. Desenvolveu-se um diálogo informal com os alunos para diagnosticar os conhecimentos prévios da turma, explicou-se o desenvolvimento da sequência didática, em seguida ocorreram 4 aulas em que foram expostos os conceitos sobre a classificação dos seres vivos e a utilização das tampinhas para compreender morfologicamente o processo de classificação. As tampinhas contribuíram com o processo de classificação desenvolvido por Lineu. Após as aulas foram aplicadas entrevistas semi estruturadas para conhecer as visões dos alunos sobre as atividades desenvolvidas e o que aprenderam. RESULTADOS:, Observou-se que 87,5% dos alunos disseram que a a atividade foi significativa, e relataram a compreensão obtida ao apresentar alguns nomes científicos e a hierarquia taxonômica, 15,6% dos alunos, argumentaram que compreenderam a classificação, mas acharam os termos científicos difíceis e 3,2% preferiram não opinar. CONCLUSÕES: Aplicar a sequência didática sobre classificação dos seres vivos, utilizando resíduos utilizando tampinhas, demonstrou que o uso e a diversificação de estratégias, com a associação entre teoria e prática, possibilitam o estímulo e a aprendizagem dos alunos. Mas é necessário, salientar a importância do professor como mediador, situando os alunos na atividade e conduzindo o processo de aprendizagem.
INTRODUÇÃO:A escola reflete a realidade em seu entorno e introduz novos conhecimentos na comunidade, quando esses saberes construídos fazem sentido, promovem até mesmo modificações na forma de pensar e agir das pessoas. Portanto alfabetizar ecologicamente, parece ser uma alternativa viável para minimizar os problemas ambientais e promover a reflexão sobre questões recorrentes. Assim propós-se neste estudo, possibilitar a formação de comportamentos sustentáveis, utilizando a horta escolar como recurso didático, visto que a horta promove vivências e transformações entre os envolvidos. A horta também promove a motivação, o interesse, facilitando o processo ensinoaprendizagem dos discentes. OBJETIVO: avaliar os limites e possibilidades para aprender ecologia utilizando uma horta escolar. METODOLOGIA: Foi desenvolvida uma sequencia didática, com atividades individuais e em grupos envolvendo mapas conceituais e textos, discussão dos resultados, durante os encontros realizados. Aplicou-se entrevistas semiestruturadas antes e após a aplicação da sequência didática, confeccionou-se diários de bordo, produziu-se fotos e gravações em áudio e vídeo. RESULTADOS: O destaque esteve na oralidade, no desenvolvimento de atitudes e sinalizou-se que houve compreensão das interações ecológicas, interligando os conteúdos estudados a horta e ao cotidiano, com mobilização e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes, observáveis durante as aulas e com a participação dos alunos, cuidando da horta e desenvolvendo habilidades e conhecimentos a cada aula realizada. CONCLUSÃO: A participação foi significativa, pois os alunos estavam motivados e as aprendizagens foram apresentadas através de atividades escritas, desenhos e na oralidade. Os limites encontrados na pesquisa foram as dificuldades que alguns alunos apresentaram na leitura e escrita, a falta de voluntários para auxiliar nos cuidados com a horta e falta de apoio técnico e administrativo da escola, visto que para a escola, as aulas fora da sala não são vistas como "aulas", ao final da pesquisa a horta foi extinta.Palavras-chave: Horta escolar, Ensino de ciencias, Ensino aprendizagem, Ensino de ecologia, Escola.
O USO DE MODELOS CELULARES NO ENSINO DE CIÊNCIAS ANDREIA QUINTO DOS SANTOS; ALISSON SANTOS DA SILVA; GENILDA ALVES NASCIMENTO MELO INTRODUÇÃO: No Ensino Fundamental acontecem as primeiras aulas sobre citologia, desta forma, trabalhar com a construção de modelos celulares, possibilita a compreensão sobre sua importância, como funcionam e onde estão presentes. O uso de modelos facilita a aprendizagem nas aulas de Ciências, os quais servem como facilitadores na construção de conhecimentos abstratos. OBJETIVOS: Estudar citologia utilizando a confecção de modelos celulares para a aprendizagem da morfologia e fisiologia celular. METODOLOGIA: Desenvolveu-se uma sequência didática, para estudar citologia, com ênfase para as células eucariontes. Os alunos tiveram aulas teóricas sobre fisiologia e morfologia das células e posteriormente foram construídos modelos pelos alunos de uma turma de 9º ano. Esses modelos foram fotografados e foram aplicadas entrevistas semiestruturadas sobre a opinião dos alunos sobre a sequência didática com construção de modelos celulares. RESULTADOS: Os modelos foram construídos de forma satisfatória, após as aulas teóricas que fizeram parte da sequência didática. As atividades foram realizadas em grupos e os alunos que estiveram presentes em todas as etapas da sequência didática, apresentaram-se mais motivados a participar das atividades, desenvolveram modelos mais bem elaborados e participaram ativamente nas discussões e dos desafios propostos. CONCLUSÃO: Observou-se que apresentaram conhecimentos mais elaborados os alunos que participaram das aulas teóricas, das aulas práticas e construíram os modelos celulares em comparação com os alunos que participaram apenas das aulas teóricas. Observou-se que os alunos que estiveram em todas as etapas da sequência didática, participaram mais ativamente e realizaram as atividades sugeridas de forma mais participativa e apresentaram melhores resultados, quando comparado com os alunos que participaram apenas das aulas teóricas.
ANDREIA QUINTO DOS SANTOS; CÉLIA JESUS DOS SANTOS SILVA; ALYNE MARTINS GOMES INTRODUÇÃO: A Educação Hospitalar surgiu provocadora, pois saiu do lugar convencional, atravessou os muros da escola para ambientes tão singulares como o Hospital, as Casas de Apoio e o Atendimento Domiciliar. Ao mesmo tempo, o atendimento em ambiente de saúde a exemplo de um Centro de Hemodiálise em Hospital, é um trabalho desafiador, por ser multisseriado e multidisciplinar;trata-se de ensinar a pessoas em diversas faixas etárias. Muitas deixaram de estudar há 30 ou 50 anos; outras fizeram só até 4ª série e ainda outras, nunca foram a escola, por diversas razões. Mas, o que leva a escola ser mais cautelosa ainda é por que são pessoas em situações de vulnerabilidade física e emocional. Assim, esta oferta de ensino precisa de um Currículo com abordagem transdisciplinar, em que outras dimensões humanas sejam exploradas, a exemplo de: a curiosidade, as experiências do cotidiano, o emocional, as artes; não apenas o cognitivo. Como também deve apresentar formas peculiares de avaliar. O homem é complexo e a educação deve abranger a integralidade do SER. OBJETIVO: Discutir o Currículo para a Classe Hospitalar como elemento dialogal e cooperativo de inclusão. METODOLOGIA: Esta é uma pesquisa de caráter qualitativo, com base bibliográfica, sobre a necessidade de um currículo específico, que represente a demanda da educação de estudantes hospitalizados, com períodos de aula mais reduzidos, já que é preciso ter clareza, concisão, objetividade e flexibilidade, considerando a fragilidade física e emocional. A investigação foi realizada em revistas, periódicos e vídeos publicados entre 2002 e 2019. A coleta de dados foi realizada por meio de leituras comparativas que trouxe a possibilidade de diálogo entre os autores. RESULTADOS: Os resultados da pesquisa apontam para a construção de um currículo específico para a educação em ambientes hospitalares como instrumento de inclusão social. CONCLUSÃO: A educação do século XXI trouxe de volta a visão integral sobre o ser humano: um ser complexo, que deve ser estudando em várias dimensões: biológica, social, política, econômica, cultura e espiritual. Pensando neste homem, em estado de fragilidade física e emocional, é preciso que se respeite a dignidade desse sujeito, adequando estudos e metodologias.
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