INTRODUÇÃO:A domesticação de vegetais, foi uma conquista que permitiu aos nômades, se estabelecerem em uma área, aprenderem técnicas primitivas de cultivo e manuseio do solo. Essa mudança possibilitou a criação das primeiras aldeias e a domesticação dos animais. Como as modificações sobre o ensino de ciências, tomaram novos rumos, após a década de 90, quando o ensino fundamental passa a ser obrigatório ensinar Botânica nas séries iniciais. Embora os professores não recebessem ou ainda não recebam preparação em sua formação inicial e continua, conforme LDB 9394/96, o ensino das Ciências naturais, passa a ser exigido, deve promover habilidades e competências tais como: Compreender as relações entre homem e natureza; associar questões de ordem econômica, social, política e ambiental, como bens individuais e coletivos. Embora ainda haja uma lacuna na formação inicial do professor, que o prepare para ensinar ciências, ele necessitará realiza-lo. OBJETIVO: Conhecer as concepções que o professor de Ciências no Ensino Fundamental, possui sobre Botânica e as dificuldades enfrentadas para ensiná-la. METODOLOGIA: Foi utilizada uma entrevista semiestruturada, para realização da coleta de dados, contendo questões objetivas e subjetivas, aplicada a uma amostra de professores, os quais foram interrogados sobre suas concepções, conceitos Botânica. Os dados foram categorizados considerando as semelhanças e diferenças entre as respostas apresentadas e de acordo com características e ideias mais relevantes. RESULTADOS: Segundo as professoras entrevistadas, o recurso mais poderosos para atrair a atenção dos alunos, foi o desenvolvimento de aulas práticas no entorno da escola e os desafios foram: a necessidade de um curso de aperfeiçoamento, com práticas e utilização de metodologias que facilitem a compreensão da taxonomia, morfologia e fisiologia; aulas de Botânica na formação inicial e contínua, o desenvolvimento de sequencias didáticas e aulas mais inovadoras, reflexão crítica das questões sócio cientificas relacionadas com as plantas e o quanto são importantes para a formação de conceitos científicos, contribuindo com a formação cidadã. CONCLUSÃO: observou-se a necessidade de promover formação inicial e contínua sobre Botânica, visto que o que ensinam, na maioria das vezes, aprendem no livro didático.Palavras-chave: Ensino, Botânica, Formação do professor, Ensino de ciencias, Formação inicial e contínua.
ANDREIA QUINTO DOS SANTOS; GENILDA ALVES NASCIMENTO MELO; CELIA JESUS DOS SANTOS SILVA INTRODUÇÃO: A educação escolar se propõe a preparar os alunos para situações diversas e o professor busca alternativas e estratégias que propiciem aprendizagem e autonomia, para que possam lidar com o enfrentamento de situações. Nessa perspectiva, observou-se que a utilização de tampinhas de garrafas de diversos tamanhos, formas e cores para estudar a classificação dos seres vivos, poderia auxiliar na aprendizagem. A utilização desse material, tornou possível relacionar teoria e prática para ensinar Classificação dos seres vivos, na construção da aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. OBJETIVO: Possibilitar aos alunos compreender a Classificação dos seres vivos através de características morfológicas dos seres vivos, associando os conceitos a prática. METODOLOGIA: Foi desenvolvida uma sequência didática, para estudar a classificação dos seres vivos, com uma turma formada por 32 alunos, em uma instituição pública. Desenvolveu-se um diálogo informal com os alunos para diagnosticar os conhecimentos prévios da turma, explicou-se o desenvolvimento da sequência didática, em seguida ocorreram 4 aulas em que foram expostos os conceitos sobre a classificação dos seres vivos e a utilização das tampinhas para compreender morfologicamente o processo de classificação. As tampinhas contribuíram com o processo de classificação desenvolvido por Lineu. Após as aulas foram aplicadas entrevistas semi estruturadas para conhecer as visões dos alunos sobre as atividades desenvolvidas e o que aprenderam. RESULTADOS:, Observou-se que 87,5% dos alunos disseram que a a atividade foi significativa, e relataram a compreensão obtida ao apresentar alguns nomes científicos e a hierarquia taxonômica, 15,6% dos alunos, argumentaram que compreenderam a classificação, mas acharam os termos científicos difíceis e 3,2% preferiram não opinar. CONCLUSÕES: Aplicar a sequência didática sobre classificação dos seres vivos, utilizando resíduos utilizando tampinhas, demonstrou que o uso e a diversificação de estratégias, com a associação entre teoria e prática, possibilitam o estímulo e a aprendizagem dos alunos. Mas é necessário, salientar a importância do professor como mediador, situando os alunos na atividade e conduzindo o processo de aprendizagem.
INTRODUÇÃO:A escola reflete a realidade em seu entorno e introduz novos conhecimentos na comunidade, quando esses saberes construídos fazem sentido, promovem até mesmo modificações na forma de pensar e agir das pessoas. Portanto alfabetizar ecologicamente, parece ser uma alternativa viável para minimizar os problemas ambientais e promover a reflexão sobre questões recorrentes. Assim propós-se neste estudo, possibilitar a formação de comportamentos sustentáveis, utilizando a horta escolar como recurso didático, visto que a horta promove vivências e transformações entre os envolvidos. A horta também promove a motivação, o interesse, facilitando o processo ensinoaprendizagem dos discentes. OBJETIVO: avaliar os limites e possibilidades para aprender ecologia utilizando uma horta escolar. METODOLOGIA: Foi desenvolvida uma sequencia didática, com atividades individuais e em grupos envolvendo mapas conceituais e textos, discussão dos resultados, durante os encontros realizados. Aplicou-se entrevistas semiestruturadas antes e após a aplicação da sequência didática, confeccionou-se diários de bordo, produziu-se fotos e gravações em áudio e vídeo. RESULTADOS: O destaque esteve na oralidade, no desenvolvimento de atitudes e sinalizou-se que houve compreensão das interações ecológicas, interligando os conteúdos estudados a horta e ao cotidiano, com mobilização e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes, observáveis durante as aulas e com a participação dos alunos, cuidando da horta e desenvolvendo habilidades e conhecimentos a cada aula realizada. CONCLUSÃO: A participação foi significativa, pois os alunos estavam motivados e as aprendizagens foram apresentadas através de atividades escritas, desenhos e na oralidade. Os limites encontrados na pesquisa foram as dificuldades que alguns alunos apresentaram na leitura e escrita, a falta de voluntários para auxiliar nos cuidados com a horta e falta de apoio técnico e administrativo da escola, visto que para a escola, as aulas fora da sala não são vistas como "aulas", ao final da pesquisa a horta foi extinta.Palavras-chave: Horta escolar, Ensino de ciencias, Ensino aprendizagem, Ensino de ecologia, Escola.
O USO DE MODELOS CELULARES NO ENSINO DE CIÊNCIAS ANDREIA QUINTO DOS SANTOS; ALISSON SANTOS DA SILVA; GENILDA ALVES NASCIMENTO MELO INTRODUÇÃO: No Ensino Fundamental acontecem as primeiras aulas sobre citologia, desta forma, trabalhar com a construção de modelos celulares, possibilita a compreensão sobre sua importância, como funcionam e onde estão presentes. O uso de modelos facilita a aprendizagem nas aulas de Ciências, os quais servem como facilitadores na construção de conhecimentos abstratos. OBJETIVOS: Estudar citologia utilizando a confecção de modelos celulares para a aprendizagem da morfologia e fisiologia celular. METODOLOGIA: Desenvolveu-se uma sequência didática, para estudar citologia, com ênfase para as células eucariontes. Os alunos tiveram aulas teóricas sobre fisiologia e morfologia das células e posteriormente foram construídos modelos pelos alunos de uma turma de 9º ano. Esses modelos foram fotografados e foram aplicadas entrevistas semiestruturadas sobre a opinião dos alunos sobre a sequência didática com construção de modelos celulares. RESULTADOS: Os modelos foram construídos de forma satisfatória, após as aulas teóricas que fizeram parte da sequência didática. As atividades foram realizadas em grupos e os alunos que estiveram presentes em todas as etapas da sequência didática, apresentaram-se mais motivados a participar das atividades, desenvolveram modelos mais bem elaborados e participaram ativamente nas discussões e dos desafios propostos. CONCLUSÃO: Observou-se que apresentaram conhecimentos mais elaborados os alunos que participaram das aulas teóricas, das aulas práticas e construíram os modelos celulares em comparação com os alunos que participaram apenas das aulas teóricas. Observou-se que os alunos que estiveram em todas as etapas da sequência didática, participaram mais ativamente e realizaram as atividades sugeridas de forma mais participativa e apresentaram melhores resultados, quando comparado com os alunos que participaram apenas das aulas teóricas.
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