This article aims to characterize the prevalence and the factors associated with excess body weight in college students, through a systematic review. For doing so, the PRISMA protocol has been utilized. Articles about excess body weight were selected in college students on the databases of the National Library of Medicine (PUBMED), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Web of Science and Scopus, it was considered the publication period from 2014 to 2019. We found 4,740 articles and 28 met the eligibility criteria. The excess body weight prevalence in college students varied from 9.5% to 47.0%. The Odds Ratio was the most used association measure (comparison) in studies. As for highlights in risk factors associated with excess body weight a low physical activity level and excess body weight family history. The factor associated with excess body weight protection was the regular practice of physical activity. Finally, this review has shown that college students are susceptible to excess body weight, by having factors associated with a low physical activity level, sociocultural and familiar aspects, and aspects related to the male sex. In counterpart, this review sustains that physical activity represents a health maintenance factor against excess body weight.
O objetivo deste estudo foi estimar entre homens e mulheres universitários de Minas Gerais, as prevalências de sobrepeso e obesidade e suas associações com atividade física e tempo sentado. Este estudo transversal estimou por meio das medidas referidas da massa corporal e estatura, o índice de massa corporal (IMC) e analisou o sobrepeso (IMC: 25,0 a 29,9 kg/m2) e a obesidade (IMC: ≥30,0 kg/m2). As variáveis independentes foram a atividade física e o tempo sentado, e as variáveis de controle foram sociodemográficas, de vínculo com a universidade e comportamentais, analisadas em três modelos. As associações foram estimadas via Odds Ratio (OR) por meio da Regressão Logística Multinomial. O nível de significância foi de 5%. Participaram 1.105 universitários, sendo 61,6% de mulheres. A média etária foi de 21,25 (desvio padrão = 4,1) anos para as mulheres e para os homens foi de 21,83 (desvio padrão = 4,2) anos. As prevalências de sobrepeso e obesidade foram, respectivamente, 27,5% e 6,9% em homens e 15,5% e 8,0% em mulheres. O tempo sentado associou-se à obesidade em homens, independente apenas das características sociodemográficas (OR = 3,54; IC95%: 1,04 – 12,12) e dos atributos sociodemográficos mais as características de vínculo com a universidade (OR = 3,48; IC95%: 1,01 – 11,99). Com o ajuste para os comportamentos alimentares não houve associação (OR = 3,49; IC95%: 0,99 – 12,23). Para as mulheres não foram observadas associações significativas. Conclui-se que a prevalência de sobrepeso foi elevada em homens. Os homens universitários com elevado tempo sentado apresentaram mais chances de serem obesos.
O objetivo deste estudo foi estimar o impacto da substituição do tempo de prática de atividades físicas no lazer e comportamentos sedentários sobre a autoavaliação positiva da saúde em universitários de uma instituição de ensino superior do estado da Bahia. Foram realizados dois inquéritos repetidos com universitários de uma mesma instituição nos anos de 2012 e 2014. A autoavaliação positiva de saúde foi o desfecho deste estudo. O tempo por dia despendido em 17 modalidades e o tempo no total de atividades físicas no lazer, mais quatro comportamentos sedentários de tela e tempo de tela no total foram padronizados por uma constante de 30 minutos. O modelo de substituição isotemporal foi empregado por meio da estimativa do Odds Ratio (OR), via regressão logística binaria. O nível de significância foi de 5%. Houve a participação de 1.085 e 1.041 universitários nos anos de 2012 e 2014, respectivamente. Observou-se maiores chances de percepção positiva da saúde ao realocar o tempo de uso de computador em pesquisas para a prática de futebol, lutas, corrida em esteira e musculação. De modo geral, maiores chances de autoavaliação positiva da saúde foram mostrados ao realocar 30 minutos por dia do tempo de tela no total para o tempo de prática de atividades físicas no lazer no total (OR = 1,14; IC95%: 1,10–1,18). Conclui-se que substituir pelo menos 30 minutos por dia de uso de computador em pesquisas para a prática de atividades físicas no lazer, maximiza a autoavaliação positiva do nível de saúde em universitários.
O objetivo do estudo foi analisar a opinião dos profissionais de Educação Física (PEF) sobre as recomendações do uso de máscara facial na prática de exercícios físicos (EF) ao ar livre durante a pandemia de COVID-19. Foi realizado um estudo transversal com 2.234 PEF do Brasil. Um formulário on-line foi enviado para os PEF com 12 perguntas sobre recomendações do uso de máscara facial na prática de EF ao ar livre. Foi realizado teste do χ2 de Pearson e χ2 para tendência linear para avaliar a associação entre as variáveis, adotando o nível de significância de 5%. Os resultados mostram que 73,4% dos PEF recomendam a prática de EF ao ar livre no cenário da pandemia da COVID-19. Sobre o uso de máscara facial durante o EF, a recomendação foi maior para o uso somente em locais com aglomerações de pessoas e impossibilidade de distanciamento social (48,2%). Uma proporção significativa de profissionais opinou que a utilização da máscara facial durante o EF ao ar livre pode ser prejudicial, tanto para o desempenho físico (50,6%), como à saúde dos praticantes (37,7%). Houve associação entre o maior grau de titulação acadêmica do PEF com a recomendação do uso de máscara facial em qualquer situação (p = 0,003). Concluímos que, apesar dos PEF recomendarem a prática de EF ao ar livre, a maioria recomenda a utilização da máscara facial apenas na impossibilidade de distanciamento social.
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