Uma análise da relação campo-cidade no município de Feira de Santana após o processo de industrialização da BahiaRevista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), (
Após a Segunda Guerra Mundial e com os processos de globalização no final do século passado, as relações de comércio internacional vêm gradualmente ganhando maior importância, tendo como resultado tanto o aumento da produção mundial, quanto o surgimento de blocos econômicos que buscavam fortalecer e dinamizar estas relações. Um desses blocos econômicos criados foi o Mercado Comum do Sul (Mercosul) em 1991, tendo como membros: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai que tinham por objetivo facilitar tanto as relações econômicas entre eles, quanto de pessoas. Contudo, o ano de 2020 foi marcado pelo surgimento do novo coronavírus que afetou diretamente todo o fluxo comercial global em virtude das medidas restritivas. Deste modo, o presente artigo tem como objetivo analisar a dinâmica de comércio internacional do estado da Bahia com o Mercosul através das exportações e importações e detectar os efeitos pandêmicos nessas variáveis. Para cumprir os objetivos propostos, além de uma introdução sobre o estudo da economia internacional, do surgimento do Mercosul, e da evolução econômica da Bahia, foram utilizadas as bases de dados de exportações e importações da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para compreender a pauta de importações e exportações da Bahia, e como elas se relacionam dentro do Mercosul. Os resultados obtidos sinalizam que há significativas reduções nos principais setores exportadores para o Mercosul e pequenas quedas nas importações.
Desde o advento dos processos de globalização, ainda no final do século passado, as relações comerciais internacionais vêm, paulatinamente, ganhando cada vez mais intensidade e velocidade, tendo como resultado tanto o aumento da produção mundial, quanto o surgimento de acordos comerciais e blocos econômicos que possibilitam aos países inserir-se nesses mercados externos. Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo estudar e analisar a inserção baiana na economia internacional no biênio 2019/2020. Para o cumprimento desse objetivo, além de uma análise teórica da economia internacional e uma análise da evolução econômica da Bahia, foram utilizadas as bases de dados de exportações e importações da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) de modo a estabelecer análises da inserção da economia baiana na economia internacional, principalmente no âmbito das exportações e importações. Os resultados obtidos revelam que a Bahia tem, em suas principais conexões globais, as commodities agrícolas e os produtos derivados da indústria química e petroquímica, que por sua vez tem como principal destino a China, União Europeia e Estados Unidos, além de apresentar significativas quedas em suas relações com a América do Sul.
A partir dos anos 1970, o governo do estado da Bahia começa a por em prática, uma vigorosa política de industrialização através da “interiorização” da produção. Neste sentido, foi implementado em Feira de Santana (a segunda maior cidade do estado), um complexo de indústrias denominado Centro Industrial do Subaé(CIS) para servir como complemento ao eixo industrial que já havia se estabelecido na capital. A proposta deste artigo é discutir as perspectivas atuais do Centro Industrial do Subaé, de modo a entender a sua dinâmica e perspectivas futuras. Como resultados obtidos, inferiu-se que o CIS promoveu uma “desconcentração concentrada” na qual poucas indústrias concentram a maior parte dos investimentos em um modelo de desenvolvimento regional que apresenta sinais de esgotamento.
Resumo: Este artigo se destina a comunicar os primeiros resultados de uma pesquisa que aborda as desigualdades educacionais e salariais entre migrantes e não-migrantes no território de identidade Portal do Sertão, no Estado da Bahia. Para isso propusemos um estudo de natureza aplicada, através de uma abordagem quantitativa, com a finalidade de descrever e explicar as relações existentes entre formação educacional, rendimento do trabalho e a migração de trabalhadores à luz da teoria do capital humano. Ainda que o argumento central da teoria do capital humano tenha sido confirmado, vimos que a relação entre rendimentos e instrução oculta os mecanismos de discriminação no mercado de trabalho, tais como o gênero e a origem étnica.
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