Resumo. O objetivo deste trabalho é analisar, a partir do Programa Incubadora de Iniciativas da Economia Popular e Solidária da Universidade Estadual de Feira de Santana, elementos que contribuem para que a Economia Popular e Solidária se torne uma estratégia para o desenvolvimento local solidário. Nesse sentido, faz-se uma reflexão a partir do que pensam os agentes ou iniciativas dessa economia que participaram de um processo de incubação no período de 2008 a 2012. Destacam-se, para isso, algumas categorias: (a) a Economia Popular e Solidária enquanto estratégia para o desenvolvimento local; (b) orientação, organicidade popular e desenvolvimento local solidário; (c) agentes ou iniciativas da Economia Popular e Solidária para o desenvolvimento solidário; e (d) a incubadora universitária como agente articulador da Economia Popular e Solidária para o desenvolvimento local solidário. Foi possível chegar à compreensão de que o referido programa pode ser considerado, efetivamente, um agente protagonizador que articula os demais agentes ou iniciativas dessa economia para o desenvolvimento local solidário, por meio do entrelaçamento de saberes, conhecimentos diversos e políticas pú-blicas de incubação.
Palavras-chave:Economia Popular e Solidária, desenvolvimento local solidário, agente ou iniciativa de Economia Popular e Solidária.
Abstract. The aim of this study is to analyze, based on the Program called
Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) consubstanciam-se pela cooperação e por consequência em manifestações de cooperativismo. A realidade da AUP nas cidades brasileiras é marcada por limitações, entretanto, tem no cooperativismo uma potencial alternativa para atenuar estes entraves, bem como avançar em melhores perspectivas. Objetivou-se nesta pesquisa demonstrar como o cooperativismo pode auxiliar no enfrentamento de problemas que dificultam o fortalecimento e reconhecimento dos agricultores desta tipologia agrícola. Foram utilizadas amostras intencionais de trabalhos publicados sobre os temas que se articularam para a contextualização. Como resultados, observamos que a ausência de políticas públicas e disponibilidade de crédito são fatores limitantes para a AUP. O aumento, bem como o escoamento da produção também são dificuldades enfrentadas por estes agricultores. Estas dificuldades podem ser solucionadas a partir da cooperação, onde os membros buscam viabilizar a atividade agrícola, visando a autonomia dos associados, a sustentabilidade, a segurança alimentar e o desenvolvimento local. Portanto, o cooperativismo como elemento para o enfrentamento dos problemas e o fortalecimento da AUP, a partir dos princípios e valores cooperativistas torna-se uma alternativa socioeconomicamente viável.
Neste trabalho, tem-se como objetivo fazer uma reflexão sobre a iniciativa realizada pelos trabalhadores da agricultura familiar em forma de drive thru organizados através da Feira de Saberes e Sabores, uma feira que faz parte do projeto acompanhado pela Incubadora de Iniciativas da Economia Popular e Solidária da UEFS (IEPS/UEFS). O drive thru foi pensado para viabilizar formas de comercialização com intuito de possibilitar a geração de trabalho e renda no contexto de calamidade sanitária (COVID-19). Como resultado do processo de organização do trabalho, inferiu-se que a maioria dos agricultores vivem do seu trabalho, do seu protagonismo consubstanciados na comercialização no espaço da feira. Com efeito, estes sujeitos ficaram impossibilitados de ofertar o excedente de sua produção, cuja necessidade articulada ao processo educativo de trabalho os fez apropriar-se de tecnologias digitais na perspectiva de dinamizar-se em um conjunto de elementos capaz de resultar em um protagonismo do trabalho organizado.
Uma análise da relação campo-cidade no município de Feira de Santana após o processo de industrialização da BahiaRevista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), (
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