O PRESENTE ARTIGO OBJETIVA APRESENTAR UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE MODERNIDADE E SUA RELAÇÃO COM A CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA BRASILEIRA MODERNA. APRESENTA OS VIESES QUE AJUDARAM A CONSTRUIR UMA PROPOSTA DE UMA ESCOLA MODERNA, TRAÇANDO UM PERFIL DE ALUNO PARA OCUPAR ESTE LUGAR. O ESTUDO APOIOU-SE TEORICAMENTE EM AUTORES COMO, FER (1998), LAHUERTA (1997), ARGAN (1992), PARA TRATAR DOS CONCEITOS RELATIVOS A MODERNIDADE, MODERNO, MODERNIZAÇÃO. SOBRE EDUCAÇÃO, O TRABALHO ESTÁ ANCORADO EM AUTORES COMO VIDAL E NUNES (2000), KUHLMANN (2004) DENTRE OUTROS. METODOLOGICAMENTE CARACTERIZA-SE EM UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO, DE ABORDAGEM QUALITATIVA, CONFORME DESCREVEM LüDKE E ANDRÉ (1986), CHIZOTTI (2005) E SEVERINO (2016). OS RESULTADOS APONTAM QUE O PROJETO CIVILIZADOR INSTAURADO NOS ANOS DE 1920 A 1940, NO BRASIL, PRESCREVEU UMA SÉRIE DE AÇÕES QUE MOBILIZARAM TODO O FAZER PEDAGÓGICO DISCIPLINADOR, PERMEADO DE MEDIDAS EUGÊNICAS E MÉDICO-HIGIENISTAS, COMO JUSTIFICATIVA PARA SE ALCANÇAR UMA EDUCAÇÃO MODERNA.
O objetivo deste é apresentar uma discussão sobre a assistência à infância no Brasil, destacando práticas moralizantes na educação, através de preceitos médicos e higienistas. Para tanto, utilizamos como aporte teórico Marcílio (19997, 2006, 2006b), Rizzini; Marques (2012), Azzi (2008), Sousa (2010), Del Priori (1991), Bazílio (2002), dentre outros. Como resultados apontamos que a infância no Brasil, por muito tempo foi negligenciada, literalmente abandonada ou colocada à mercê de ações assistencialistas, moralizantes e higienistas. Concluímos que as ações nacionalizantes típicas da República, visou criar nas crianças uma vida regrada pelas normas sociais e pelas necessidades do mundo adulto.
ESTE TRABALHO OBJETIVOU IDENTIFICAR OS SABERES DOCENTES PRODUZIDOS, MOBILIZADOS E/OU ARTICULADOS PELOS PROFESSORES QUE SÃO VISTOS, POR ESTES PROFISSIONAIS, COMO MAIS RELEVANTES À PRÁTICA PEDAGÓGICA NO INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE. PARA TANTO, A PESQUISA CONSIDEROU, COMO BASE PARA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA, UM MODELO TIPOLÓGICO PARA IDENTIFICAR E CLASSIFICAR OS SABERES DOS PROFESSORES, ESTUDADO POR TARDIF E RAYMOND (2000) E TARDIF (2002), ALÉM DE QUESTÕES QUE ENVOLVEM A CARACTERIZAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS DOS PROFESSORES INICIANTES, APRESENTADAS POR HUBERMAN (1992). LOGO, TRATA-SE DE UMA PESQUISA DE ABORDAGEM QUALITATIVA, A QUAL CONTOU COM A ANÁLISE DE ENTREVISTAS REALIZADAS COM CINCO PROFESSORES INICIANTES, EGRESSOS DO CURSO DE PEDAGOGIA, QUE INICIARAM SUAS ATIVIDADES COMO UNIDOCENTES EM CLASSES DO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO, ESTADO DO ACRE. OS RESULTADOS APONTAM QUE OS SUJEITOS DE PESQUISA VALORIZAM SIGNIFICATIVAMENTE OS SABERES DA EXPERIÊNCIA, ORIUNDOS DA SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL, CONSIDERANDO ESTES COMO FUNDAMENTAIS AO BOM ENVOLVIMENTO E AO PROSSEGUIMENTO DE SUAS ATIVIDADES DOCENTES. ASSIM, PROCURARAM COMPENSAR SUA INEXPERIÊNCIA COM A BUSCA DE SABERES ORIUNDOS DA FORMAÇÃO E ARTICULADOS AOS POSSÍVEIS MATERIAIS DE TRABALHO, OU SEJA, DAS “FERRAMENTAS” MAIS UTILIZÁVEIS NO COTIDIANO DA SALA DE AULA. PORTANTO, SÃO OS SABERES DA (AINDA BREVE) EXPERIÊNCIA QUE TROUXE A ELES MAIS TRANQUILIDADE PARA DAR PROSSEGUIMENTO ÀS ATIVIDADES CORRIQUEIRAS EM SUAS ROTINAS COMO DOCENTES.
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