Descrever o manejo da sífilis em gestante, bem como discorrer sobre dados epidemiológicos, tratamento, diagnóstico e prevenção da doença. A sífilis é uma doença infecto-contagiosa, cujo agente etiológico é o Treponema pallidum. Pode ser transmitida por diversas vias, como sexual (sífilis adquirida), vertical (sífilis congênita), indireta (objetos contaminados, tatuagem) e sanguínea. O quadro clínico na gestante, em sua maioria, é assintomático. Entretanto, durante o período gestacional ou perinatal, é possível observar alguns achados como aborto, prematuridade, baixo peso ao nascer. A sífilis é uma doença de notificação compulsória, sendo possível instituir políticas de saúde pública a fim de diminuir o número de casos. O diagnóstico para triagem é feito com o VDRL, capaz de detectar anticorpos IgM e IgG, sendo realizado dois exames durante a assistência pré natal. O tratamento é feito com antibiótico, sendo a penicilina benzatina a única opção segura e eficaz. É fundamental que o acompanhamento pré-natal com realização de VDRL seja realizado em todas as gestantes. Com isso, é possível que o diagnóstico precoce de sífilis e tratamento adequado seja instituído, a fim de minimizar os efeitos clínicos, tanto para a mãe quanto para o feto.
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