Objetivo: Descrever as principais características e consequências das infecções secundárias em pacientes internados pela COVID-19. Revisão bibliográfica: A infecção por COVID-19 apresenta variabilidade de sinais e sintomas que podem gerar complicações e evoluir para um quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave. A necessidade de internação em Unidades de Terapia Intensiva e ventilação mecânica relacionam-se ao aumento das taxas de coinfecções e superinfecções e piores desfechos clínicos. Os patógenos mais frequentemente associados a essas infecções são Gram positivos, no início da coinfecção, com mudança de perfil, para Gram negativos, ao longo da internação. Observou-se também a coinfecção viral e fúngica, influenciando na gravidade do quadro. O uso de drogas imunossupressoras, com finalidade de frear a atividade inflamatória exacerbada nesses pacientes e a necessidade recorrente de procedimentos invasivos, são fatores de risco bem descritos para o desenvolvimento de infecções. Considerações finais: É fundamental que a vigilância infecciosa rigorosa seja implementada como rotina nos centros de assistência a pacientes com COVID-19, bem como estudos devem ser ampliados no sentido de otimizar o tratamento das infecções secundárias, reduzir seus impactos e, idealmente, preveni-las sempre que possível.
Caso clínico de uma paciente com quadro de hipertensão arterial refratária, sendo inicialmente atribuída como etiologia a displasia de artéria renal. Os níveis pressóricos mantiveram elevados após a angioplastia de artéria renal, mantendo descontrole pressórico apesar do uso de 10 classes de anti-hipertensivos. Foi indicada a denervação de artéria renal e após tal, foi possível redução das medicações e êxito no controle de seus níveis tensionais. Destaca-se a importância do adequado diagnóstico de hipertensão arterial refratária, a exclusão de hipertensão secundária, somado à otimização terapêutica e indicação de procedimentos quando necessário, tendo como objetivo o melhor controle pressórico e consequente redução de lesões de órgãos-alvo e eventos cardiovasculares graves.Descritores: denervação de Artéria Renal; hipertensão resistente, hipertensão refratária.
Descrever o manejo da sífilis em gestante, bem como discorrer sobre dados epidemiológicos, tratamento, diagnóstico e prevenção da doença. A sífilis é uma doença infecto-contagiosa, cujo agente etiológico é o Treponema pallidum. Pode ser transmitida por diversas vias, como sexual (sífilis adquirida), vertical (sífilis congênita), indireta (objetos contaminados, tatuagem) e sanguínea. O quadro clínico na gestante, em sua maioria, é assintomático. Entretanto, durante o período gestacional ou perinatal, é possível observar alguns achados como aborto, prematuridade, baixo peso ao nascer. A sífilis é uma doença de notificação compulsória, sendo possível instituir políticas de saúde pública a fim de diminuir o número de casos. O diagnóstico para triagem é feito com o VDRL, capaz de detectar anticorpos IgM e IgG, sendo realizado dois exames durante a assistência pré natal. O tratamento é feito com antibiótico, sendo a penicilina benzatina a única opção segura e eficaz. É fundamental que o acompanhamento pré-natal com realização de VDRL seja realizado em todas as gestantes. Com isso, é possível que o diagnóstico precoce de sífilis e tratamento adequado seja instituído, a fim de minimizar os efeitos clínicos, tanto para a mãe quanto para o feto.
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