O artigo traz os resultados de pesquisa cujo objetivo foi investigar a atratividade da carreira docente no Brasil pela ótica de alunos concluintes do ensino médio, uma vez que se tem divulgado a perda de interesse pela opção profissional pelo magsitério por parte dos adolescentes. O estudo foi realizado em escolas públicas e particulares de cidades de grande ou médio porte das diferentes regiões do país. Os dados utilizados para as análises têm origem em duas fontes: questionário e grupos de discussão. Nos resultados, a rejeição à carreira docente é recorrente entre os jovens pesquisados. As justificativas dos estudantes para a falta de atratividade da carreira se relacionam à ausência de identificação pessoal com a docência, às condições sociais e financeiras de exercício da profissão, à própria experiência escolar dos alunos e à influência familiar.
TE EN NS SÕ ÕE ES S E E I IN NT TE EN NÇ ÇÕ ÕE ES S N NA A T TR RA AN NS SI IÇ ÇÃ ÃO O E ES SC CO OL LA A--T TR RA AB BA AL LH HO O: : A AG GR RA AD DE EC CI IM ME EN NT TO OS Spesar do caráter quase sempre solitário que envolve a elaboração de uma tese, vários foram os que, direta ou indiretamente, de um modo ou de outro, me ajudaram e contribuíram para que esta pesquisa pudesse ser finalizada.Em primeiro lugar, quero agradecer a Nadya Araujo Guimarães, pela perseverança e seriedade com que me orientou nessa trajetória, sempre questionando pressupostos estabelecidos. Foi com ela que aprendi a observar a realidade, isto é, a descobrir coisas incríveis nos discursos e nas cenas vistas, onde, em princípio, eu via pouca coisa digna de registro. A troca propiciada pelos Seminários de Orientação por ela promovidos foi muito valiosa, tanto em termos teórico-metodológicos quanto emocionais! Obrigada igualmente pelo apoio pessoal nesses quase quatro anos, tumultuados -no bom sentido -não só pela gestação da tese, mas pela criação de dois filhos pequenos.Esta tese também não teria sido possível sem o apoio institucional da Fundação Carlos Chagas, personificado em Bernardete Gatti, chefe do Departamento de Pesquisas Educacionais. Meu sincero obrigado pela possibilidade de tempo e de espaço oferecida e pela crença para a realização da minha pesquisa.Agradeço imensamente a todas as 24 jovens e a todos os 21 jovens que se dispuseram tão prontamente a me conceder suas falas e seu precioso tempo. Obrigada por explicitaremparafraseando François Dubet -as razões de suas escolhas e de suas não escolhas. Meu especial obrigado a Paula e a Vinícius (que na tese estão sob nomes fictícios), que se sentaram comigo por pelo menos três vezes, confiando a mim partes importantes de suas vidas.Também quero agradecer a disponibilidade da agência Max RH (nome fictício) e do CIEE em me deixarem circular pelos seus espaços para que eu pudesse abordar e entrevistar os jovens. No CIEE, registro meus agradecimentos a Jacyra Octaviano, coordenadora da Assessoria de Imprensa, por quem eu entrei na Instituição; a Andressa, que me recebeu durante os três dias da Feira do Estudante, em julho de 2006; a Vera Marques e a Sandra Vanessa Boaro, do Programa Jovem Aprendiz; a Noely e a Roberta Cara, dos Processos Seletivos Especiais; e, em especial, a Rosângela Demetrio, que me deu suporte em todos os momentos e se mostrou muito amiga.Ainda na graduação das Ciências Sociais, foi Heloísa de Souza Martins quem possibilitou a minha entrada no "mundo do trabalho", em ambos os sentidos: foi pesquisando essa temática no projeto de iniciação científica por ela incentivado e orientado -com indescritível dedicação -que pude iniciar minha vida profissional na Fundação Carlos Chagas. Obrigada pelo estímulo e pela confiança! Celso Ferretti e Dagmar Zibas sempre pediram e respeitaram minhas idéias, contribuindo para meu aprendizado profissional. Tenho certeza de que o fato de ter sido por A A eles coordenada em várias pesquisas me permitiu adquirir maturidade intelectual...
O "protagonismo juvenil" tem tido ampla repercussão na área educacional, principalmente a partir da implementação da reforma curricular do ensino médio, cujas diretrizes adotam esse conceito como um dos pilares das inovações sugeridas. No entanto, o tema é sujeito a diferentes interpretações. Com a preocupação de maior precisão conceitual, este artigo recorre às definições de diversos autores como contraponto para a análise do protagonismo tal como proposto pelo documento oficial da reforma.
Este artigo procura refletir sobre a pertinência histórica e analítica do conceito de "qualificação do trabalho", em um contexto social que tem demandado a sua substituição pela noção de "competência". Para isso, busca compreendê-lo do ponto de vista teórico, tendo por base o pensamento de Georges Friedmann e Pierre Naville (especialmente o deste último), os pais da sociologia do trabalho na França, no pós-guerra. É nesse país e nesse período que a qualificação começa a adquirir centralidade: ela se torna não apenas um aspecto da prática política e social como, também - e talvez por isso mesmo -, o objeto por excelência da disciplina nascente. Isso significa que a qualificação tem uma história social e interpretativa, e é só por meio dela que se pode decretar ou não o fim de sua vigência analítica. O texto argumenta que as contribuições de Naville, como precursor da chamada visão "relativista" da qualificação - aquela que a concebe como socialmente construída -, são fundamentais para se pensar o debate "qualificação" versus "competência".
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