Objetivo: Conhecer a produção científica sobre a saúde do trabalhador e a saúde mental do profissional de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literaturade artigos publicados entre 2012 e 2016, nas bases Científica Electronic Library Online, Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Biblioteca Virtual em Saúde e Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica. Resultados: Compuseram a amostra oito artigos, que foram agrupados em duas categorias de análise: Fatores desencadeadores para o sofrimento físico/psíquico da equipe de enfermagem e Estratégias de enfrentamento frente às adversidades do setor. Conclusão: Conclui-se que o trabalhador de enfermagem, com o passar do tempo, apresenta sinais e sintomas de adoecimento, associados às tarefas diárias devido ao ambiente específico de trabalho. É importante considerar que os empregadores e gestores devem prover e promover um ambiente de trabalho saudável, apesar das dificuldades apresentadas.
Introdução: O aumento da expectativa de vida e dos indicadores em saúde refletiu em um maior número de idosos no país. Isto também é um reflexo do que acontece no mundo. Segundo a OMS, calcula-se que o número de idosos no mundo chegará a 1,2 bilhões em 2025. Em decorrência, houve também um aumento expressivo de diagnósticos de doenças crônicas. A depressão e a ansiedade são exemplos dessas. Objetivo: Avaliar a prevalência de ansiedade e depressão em idosos residentes em ILPIs e identificar sua relação com a presença de doenças crônicas não transmissíveis. Metodologia: Estudo transversal, realizado em quatro Instituições de Longa Permanência para Idosos de quatro cidades diferentes. Foram aplicadas as Escalas de Depressão Geriátrica (EDG) e o Inventário de Ansiedade Geriátrica (GAI) e estimadas as prevalências dessas doenças psiquiátricas e outras doenças crônicas associadas. Resultados: Os resultados foram que 43,6 % possui algum grau de depressão e 38,7 % são ansiosos. Relacionando as variáveis foi possível observar que 66,6% dos idosos detectados com algum grau de depressão possuem também ansiedade, e 75 % dos idosos diagnosticados com ansiedade também possuem depressão, indicando forte relação entre as doenças psiquiátricas. Conclusão: É necessário ações e programas de promoção, prevenção e proteção à saúde, com o intuito de diminuir a prevalência de doenças crônicas, incluindo a depressão e a ansiedade.
As infecções virais que acometem o fígado são denominadas hepatites e, geralmente, podem ter cinco etiologias, desde o vírus A ao vírus E. As manifestações clínicas dependem do tipo viral, assim como variam de acordo com a etiologia das doenças, sendo assim, conhecer esses dados é necessário para compreender as variáveis das áreas afetadas. Este artigo visa comparar os dados disponíveis nos sistemas de informações on-line do governo brasileiro. Foi constatada a necessidade de atualização do banco de dados, tendo em vista sua importância para produção científica e elaboração de ações. Este é um estudo transversal, baseado no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) e em documentos oficiais do governo brasileiro, como os boletins epidemiológicos. Foram incluídos aqueles que citaram informações de incidência e/ou prevalência e/ou continham suas relações com características sociais, econômicas ou culturais, com retrospecto de até cinco anos. Entre os resultados, a transmissão das hepatites por via sexual é a predominante no Brasil, assim como foi predominante em todos os estados. O segundo lugar foi variável, sendo no Sul e Sudeste o uso de drogas injetáveis, enquanto no Norte, Nordeste e Centro-Oeste predominou a contaminação por água e alimentos. Contraditoriamente, a hepatite C predomina nas regiões Sul e Sudeste, enquanto nas demais predomina a hepatite B. Compreender os fatores individuais de cada região pode provir o estudo da base de dados, inclusive sendo importante ação de prevenção e promoção da saúde.
Objetivo: Analisar e revisar sistematicamente a situação dos ensaios clínicos sobre transtornos mentais comuns disponíveis na base de dados ClinicalTrials.gov. Métodos: Estudo ecológico desenvolvido na base de dados pública e gratuita Clincaltrials.gov, que define a situação dos Ensaios Clínicos em Não Recrutados; Recrutando; Inscrições por convite; Ativo, não recrutando; Encerrado; Completo; Completo com resultados; Suspenso; Retirado ou Desconhecido. O site foi acessado através dos descritores: "Ansiedade" e "Depressão". Nenhum projeto foi excluído do estudo. Essa busca foi feita em 2019. Resultados: Dos estudos, 47,76% foram financiados por indústrias, 41,55% pelo National Institutes of Health (NIH) e 10,69% pela Agência Federal dos Estados Unidos. Percebe-se que apenas 18,4% do total de ensaios clínicos geraram resultados. Além disso, quanto à população estudada, 32,72% são crianças, 91,27% são adultos e 57,05% são idosos. Considerações Finais: Torna-se cada vez mais importante pensar nos vieses, não só para os ensaios clínicos em Saúde Mental, mas para todos os outros estudos que venham a ser realizados, valorizando a ética na publicação de resultados positivos e negativos em todas as circunstâncias observadas.
Introdução: O nascimento de bebês prematuros cresce a cada dia, o que implica permanência prolongada na UTI Neonatal (UTIN) e submissão a procedimentos dolorosos, geralmente previsíveis, mas pouco observados nos cuidados diários da equipe para com o recém-nascido pré-termo (RNPT). Sabe-se que a dor no neonato pode causar alterações fisiológicas de diversas ordens e inclusive sequelas neurológicas. Material e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, por meio de consulta as bases de dados eletrônicas e também livros, teses, manuais, revistas e periódicos utilizando as seguintes palavras-chave: recém-nascido prematuro (RNP), dor, UTIN e assistência de enfermagem. Resultados: Os resultados evidenciaram que a avaliação da dor no RNP é possível através da utilização de escalas que levam em consideração variáveis fisiológicas e comportamentais e que a eficácia da assistência do enfermeiro intensivista possibilita a minimização da dor do recém-nascido (RN), durante procedimentos dolorosos. Conclusão: Percebe-se que a prematuridade constitui um grave problema de saúde e apresenta um alto percentual de morbimortalidade neonatal. Assim, vê-se a importância de treinamento, educação continuada da equipe de enfermagem e demais profissionais de saúde para que saibam utilizar efetivamente as escalas de dor com o objetivo de minimizar a dor dos RNP.Palavras-chave: prematuro, dor, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, cuidados de enfermagem.
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