FUNDAMENTO: Visando à eliminação da hanseníase como problema de saúde pública no Brasil, o Ministério da Saúde tem como meta alcançar taxa de prevalência de menos de 1 caso/10.000 habitantes, estimulando o diagnóstico e tratamento dos casos e reduzindo a disseminação da doença. O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) foi designado para acompanhar o cumprimento dessa meta. OBJETIVO: Verificar a proporção dos casos de hanseníase diagnosticados nas unidades de saúde do município de Fortaleza que foi notificada ao SINAN. MÉTODOS: Foi feita a identificação dos casos diagnosticados e registrados nas unidades de saúde e notificados à Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMSF) entre 2002 e 2004 por meio da comparação nominal entre os registros locais e os registros do SINAN. RESULTADOS: Foram identificados e resgatados para o SINAN 411 casos que haviam sido diagnosticados e não notificados (17,5% do total informado) de 15 (64%) das unidades que informaram pelo menos um caso no período. Cerca 342 casos constavam nos livros e estavam notificados no banco de dados do SINAN das unidades de atendimento, mas não compunham o banco de dados do SINAN da SMSF. CONCLUSÕES: Constatou-se subnotificação de 14,9% dos casos detectados, fato que precisa ser prevenido para que os indicadores reflitam a real freqüência dos casos no município.
A incidência, a prevalência e o número de casos de tuberculose notificados pelo município de Fortaleza vêm apresentando tendência decrescente desde 1995. Essa redução poderia ser devida à ação de controle da tuberculose no município, à subdetecção de casos ou à subnotificação. Para avaliar a existência de subnotificação e resgatar os casos não notificados, foi feita a comparação entre os casos informados ao Sistema Nacional de Agravos de Notificação e os anotados no livro de registros das unidades de saúde com programa de controle de tuberculose, no período entre 2000 e 2002, no município de Fortaleza. Cinqüenta e oito unidades de saúde notificaram 5.206 casos, sendo que 4.743 (91,1%) foram informados por aquelas com PCT. Resgataram-se 962 casos, em média, 320 casos por ano, o que representa 18,5% do total de notificações. Diante dessa proporção de casos subnotificados, sugere-se que seja feita a revisão dos fluxos de notificação e a conferência dos casos notificados com os atendidos regularmente. Palavras-chave: tuberculose, vigilância epidemiológica, doenças de notificação compulsória.
Context: (-)-α-Bisabolol (BISA) is a sesquiterpene alcohol widely used as scent in cosmetic preparations, perfumes, shampoos, toilet soaps and other toiletries with potential for use in the pharmaceutical area.Objective: To evaluate the corneal antinociceptive efficacy of BISA and to analyze the best solubilizing agent.Materials and methods: Acute corneal nociception was induced by the local application of hypertonic saline (5 M NaCl; 20 μL) to the corneal surface of Swiss mice (n = 8/group) 60 min after topical treatment with solutions or ointment containing BISA (50–200 mg/mL). The number of eye wipes performed with the ipsilateral forepaw was counted for a period of 30 s. Control groups (vehicles) were included.Results: BISA (50, 100 or 200 mg/mL) solubilized with Tween 80 did not reduce the number of eye wipes. Animals treated with the ointment (BISA 50, 100 or 200 mg/mL; p < 0.001), as well the solution containing propylene glycol (BISA 100 mg/mL; p < 0.05), showed significant reduction in the number of nociceptive behaviours. Solutions containing propylene glycol and isopropyl myristate had no effects.Discussion and conclusion: BISA possess corneal antinociceptive activity. Although the ointment presented antinociceptive effect, it is concluded that BISA when associated with propylene glycol has better potential for corneal nociceptive pain since it is more comfortable to use, leading to greater acceptance by patients.
Essential oils from fresh leaves of Eucalyptus urophylla (EOEU) and E. brassiana (EOEB), obtained by hydrodistillation, were orally administered to Swiss male mice 60 min before experimental procedures. EOEU and EOEB at either 200 or 400 mg/kg were evaluated for sedative/hypnotic activity through pentobarbital sleeping time, locomotor activity by open-field procedure, and anticonvulsant activity through seizures induced by pentylenetetrazole. EOEU and EOEB were effective in increasing the sleeping time, as well as diminishing ambulation in the open-field test. In addition, EOEU (but not EOEB) significantly increased the number of mice protected against PTZ-induced death. Our results are in accord with the ethnopharmacological use of Eucalyptus species, and, after complementary toxicological studies, could support further investigations to assess their use as sedative agents.
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