À minha mãe, Jandira de Jesus AgradecimentosA meu amigo, Pe. Johannes Helder, que sempre respondia pacientemente a minhas perguntas curiosas, e que, em Peri-Mirim, terra onde nasci, me ensinou que havia línguas diferentes e terras distantes, como a sua Holanda;A meus irmãos (dos sete que tenho, nomeio dois): Moisés e Erlon, se não fosse pelo incentivo e sacrifício de vocês, eu não teria cursado mais do que o ensino fundamental; E agradeço à plus belle fleur du monde, e do Piauí, meu amor, Karla. Teria muito o que agradecer, mas sou profundamente grata por seu olhar compreensivo, por suportar tantas horas e tantos dias de silêncio meus, sempre me apoiando e me acalmando; Agradeço pela bença da minha vó preta benzedeira, Dona Raimunda;A minhas amigas, em São Luís, Maysa Ramos, Francyane Magalhães, Adriana Avelar, Rosiane (especialmente pelo suporte computacional), Yeda Barros: obrigada pela torcida; A meus amigos, de Paris, a quem sempre serei grata, Josezf Tari e Frédéric, Alan de Paulo e Patrick, Paul e Marianne Rouet, Maëlig, Dominique e André Glenat; Alexander Ortega, meu amigo companheiro dos dias na biblioteca, desde o mestrado, mi amigo que me fez conhecer a Colômbia por suas histórias, parceiro de angustias típicas deste percurso; Aos afetos companheiros de parte da trajetória da tese: Carmen Ramos, obrigada pelo apoio quando eu ainda estava escrevendo o projeto; Ana Paula, obrigada pelas trocas que ainda ecoam neste texto; Sou muito grata, pelas amizades que construí em Campinas, ou melhor, em Barão, Allan Charlles, Jael Sânera, Marília Bassetti (nunca será o suficiente agradecer por sua ajuda daqui durante o estágio na França) e Renatada, da época da moradia da Unicamp; Obrigada pelo carinho de sempre e pela preciosa leitura de Tyara Veriato, flor da Paraíba. Mariana Cestari e Luana Souza, e sua bahianidade, o percurso foi bem mais suave com vocês por perto. Um agradecimento especial a todos os membros do grupo Mulheres em discurso, por nossas reuniões sempre tão enriquecedoras e sempre tão sorridentes; Agradeço à minha terapeuta, Yanna, cuja ajuda foi essencial para que eu saísse do luto da perda da primeira versão da tese; Agradeço a Marie-Anne Paveau, por ter recebido aquele e-mail em 2012, e me atendido com tanto carinho e abertura. Por ter vibrado comigo quando consegui entrar na Unicamp, obrigada! Durante o estágio doutoral, foi primordial o contato que tivemos, a recepção carinhosa e as reuniões para a organização do material e das leituras. Obrigada também por ter me apresentado Monica Zoppi-Fontana, por ter me aproximado do Yagos e da Noémie (uma querida, que adora bière-discussion sobre formação discursiva e militância); Monica, te agradeço por sua doçura em nossas trocas, suas leituras sempre tão certeiras, seus escritos e suas aulas me inspiraram ao longo desse percurso. Obrigada pelos conselhos que nem sempre eram de leitura, às vezes eram, agora, relaxe, tome um vinho! Obrigada, Monica. Lauro foi meu primeiro professor no doutorado, eu adorava ouvir o que você acha, Glória? Obrigada por sua ...
Estar atento à linguagem, demorar o olhar sobre o seu corpo, interrogar-se pelos seus mistérios, submeter-se aos seus poderes e saberes, deixar-se seduzir pelos seus possíveis, espreitar seus silêncios, odiá-la, apaixonar-se, render-se, devorar, sonhar, respirar, enfim, viver na e pela linguagem, essas sem dúvida são relações que enlaçam pesquisadores envolvidos com os campos da Linguística e da Literatura. Não se trata de dizer por dizer, mas de desejar dizer, fazer dizer, produzir efeitos com o dizer. Entre a linguística e literatura se entranha a língua, esse objeto de desejo, essa espécie de dispositivo que produz sujeitos, essa máquina de escrever. Embora a divisão entre essas disciplinas se coloque como uma forma institucionalizada de alcançar os meandros da linguagem, podemos, por outro lado, conceber que antes da partição, o que temos é um objeto cuja natureza é, conforme já disse Saussure (1916), tão diversa quanto o ponto de vista que o observa. Esse objeto, a língua, fez nascer o terceiro volume da coletânea de artigos publicada pelo Programa de Pós-graduação em Letras (PGLB), sediado em Bacabal (MA). Um acervo que reúne as mais diversas perspectivas dentro do campo da Linguística e da Literatura, e que nos proporciona um mergulho pela multiplicidade dos saberes em jogo no funcionamento da linguagem.
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