Introdução:Doença inflamatória intestinal é designado pela doença de Crohn e a retocolite ulcerativa,caracterizadas por processo inflamatório crônico do TGI. Fatores genéticos tornam o indivíduo suscetível ao desenvolvimento da doença, e fatores ambientais são responsáveis por seu desencadeamento, incluindo dieta, condições higiênicas, sanitárias e composição da flora intestinal. O objetivo do tratamento é a indução e a manutenção da remissão, clínica e endoscópica.Os fármacos utilizados estão os aminossalicilatos,corticosteroides,imunossupressores e terapia biológica. O advento da terapia biológica revolucionou o cuidado da doença inflamatória intestinal. Nem todos os pacientes necessitam desta opção terapêutica. A seleção dos pacientes depende de características clínicas, da resposta anterior a outra terapia medicamentosa e da presença de comorbidades.Disponibilidade, custos, e a preferência do paciente também orientam a escolha da terapia biológica de primeira linha.Tanto o infliximabe, quanto o adalimumabe parecem ter benefícios semelhantes.Seu uso está indicado na presença de atividade inflamatória moderada a intensa, formas estenosantes e fistulizantes da DC, assim como nos casos de refratariedade ou dependência a corticoide na RCU. Embora de comprovada eficácia, pode ocorrer perda de resposta à terapia anti-TNF com necessidade de ajuste da dose do mesmo agente ou a mudança para outro biológico.Considera-se falência primária a persistência da atividade da doença clínica e/ou endoscópica na vigência de terapia biológica até 12 semanas e ocorre entre 10% e 30% dos doentes. Já a falência secundária inclui a perda de resposta após um período de benefício inicial e ocorre entre 30% a 40% dos doentes no primeiro ano de tratamento, após a exclusão de outros fatores de não resposta.Faz-se necessário avaliar o perfil dos pacientes e os fatores relacionados à resposta terapêutica, para uso mais racional de drogas que são de elevado custo, com frequência, custeadas pelo governo.Objetivo:Este estudo tem o objetivo de avaliar o perfil e a resposta terapêutica dos pacientes portadores de doença inflamatória intestinal em uso de terapia biológica. Métodos:O estudo, retrospectivo observacional, foi desenvolvido no IFP entre Abril e Julho de 2017. Foram incluídos 20 pacientes acompanhados no IFP no ano de 2015 e 2016 com diagnóstico de DII em uso de terapia biológica. Palavras-chave: doença inflamatória intestinal, resposta terapêutica, terapia biológica ABCDExpress 2017;1(2):1038Codigo: 59528 Acesso está disponível em www.revistaabcd.com.br e www.sbad2017.com.br Acesso pelo
Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ INTRODUÇÃO: A doença de Crohn é uma patologia de caráter crônico, que caracteristicamente compromete indivíduos jovens, com impacto econômico e social elevado. Nas últimas duas décadas, os inibidores do fator de necrose tumoral foram incorporados ao arsenal terapêutico. Trabalhos científicos sugerem semelhança na eficácia e segurança do IFX e do ADA em grupos de pacientes com doença de Crohn sem tratamento biológico prévio. Uma vez que o dinheiro disponível para o financiamento da saúde é limitado, usá-lo da melhor forma permitiria o acesso de maior número de doentes às melhores práticas. OBJETIVOS: Desenvolver um estudo de custo-minimização entre os fármacos anti-TNF dispensados pelo SUS para tratamento de doença de Crohn, considerando a variável peso corporal. MÉTODOS: O estudo foi desenvolvido na Superintendência de Assistência Farmacêutica da SES-PE. Avaliamos pacientes acima de 18 anos, cadastrados para recebimento dos fármacos anti-TNF, ADA e IFX, no ano de 2015. RESULTADOS: Observou-se que 52% dos pacientes pesavam entre 61 e 80kg. Calculando-se as projeções do custo em terapia anti-TNF, no 10 ano de tratamento, com as drogas IFX e ADA, sem critério objetivo para escolha e baseado no peso corpóreo, a diferença entre as duas estratégias representaria o acesso de mais 7,4 pacientes entre 61-80Kg ou um aumento de 14,8% de pacientes, a este tratamento, caso a escolha houvesse sido baseada no peso corpóreo. Pela avaliação de custo-minimização, os pacientes com peso ?60kg deveriam ser tratados com o infliximabe e os de peso >60kg, com adalimumabe. DISCUSSÃO: Estudos que compararam os custos com o tratamento da DC utilizando anti-TNF, evidenciaram que os gastos foram significativamente menores com o ADA, comparado com o IFX. Nosso estudo mostrou resultado semelhante apenas nos pacientes com peso ?61kg. Todavia, o cenário de gastos com os anti-TNF é dinâmico. o que determina a necessidade de análises farmacoeconômicas, especialmente no âmbito da saúde pública. CONCLUSÕES: O peso corpóreo como variável para escolha do primeiro anti-TNF prescrito, pela avaliação de custo-minimização, os pacientes com peso menor ou igual a 60kg deveriam ser tratados com o infliximabe e os de peso superior a 60kg, com adalimumabe.
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