Introduction Despite the fact that there is minimal evidence-based data supporting it, the concept of pharmacological penile rehabilitation following radical prostatectomy (RP) is receiving great attention. Aim To define attitudes and practice patterns of clinicians who were members of the International Society for Sexual Medicine (ISSM) and/or its affiliated societies. Methods Members of the ISSM and its regional affiliates were invited to participate in a web-based survey. Main Outcome Measures Demographic factors, current practice status, and opinions regarding post-RP erectile dysfunction and penile rehabilitation. The statistical methods used included chi-square, Student’s t-tests, and logistic regression analysis. Results Three hundred-one physicians from 41 countries completed the questionnaire (82% were urologists). Sixty-five percent of the responders had formal sexual medicine specialty training, 44% had uro-oncology specialty training, and 60% performed RPs. Eighty-seven percent performed some form of rehabilitation. As part of the primary rehabilitation strategy, 95% used phosphodiesterase type 5 inhibitors (PDE5), 30% used vacuum device, 75% used intracavernosal injections, and 9.9% used intraurethral prostaglandin. Fifty-four percent commenced rehabilitation immediately/just after urethral catheter removal, and 37% within the first 4 months after RP. Neither the number of years in medical practice, clinician age, nor country/region of practice differed between rehabilitation performers and nonperformers. With regard to the primary reason for avoiding rehabilitation: 50% responded said it is the cost; 25% said the fact that it is not evidence-based; and 25% said they were not familiar with the concept. Performing rehabilitation was positively associated with urologic oncology training (P = 0.03), performing RP (P < 0.001), and seeing over 50 post-RP patients per year (P = 0.011). Conclusions Among ISSM members post-RP penile rehabilitation is widely practiced, commenced early, and based predominantly on PDE5 inhibitors and intracavernosal injections. Clinicians who perform RP or see over 50 such patients per year are the most likely to perform rehabilitation. Cost represents the most common reason for rehabilitation neglect.
Objetivo: Identificar a prevalência bacteriana em mão, estetoscópio e celulares de profissionais e acadêmicos de saúde em enfermarias de um hospital filantrópico em Anápolis, Goiás, avaliando-se o perfil de sensibilidade das bactérias isoladas a beta-lactâmicos e verificar a ocorrência de práticas de higienização para estetoscópios e ou celulares. Métodos: estudo observacional, transversal e descritivo. Os pesquisados foram submetidos à aplicação de questionário e à coleta de amostra biológica. As amostras foram testadas para a pesquisa de bactérias do gênero Staphylococcus spp e para bacilos gram-negativos com destaque para enterobactérias produtoras de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL) e Staphylococcus aureus resistente à oxacilina (ORSA). Resultados: foram avaliadas 60 amostras de mãos, 59 celulares e 19 estetoscópios, observando-se contaminação de 86,7% amostras de mãos, 89,8% de celulares e 94,7% de estetoscópios. A maior prevalência de ORSA foi observada em amostras de estetoscópios (25%). Não foi documentado isolamento de ESBL. A não adesão à prática de higienização de estetoscópios e celulares foi verificada em 26,3% e 27,1% dos participantes, respectivamente. Observou-se que as mãos de estudantes de medicina, terapeutas e outros profissionais exibiram maior taxa de contaminação. Conclusões: foram verificadas altas taxas de contaminação em fômites e mãos de acadêmicos e profissionais de saúde em enfermarias. A importância conferida em relação à higienização das mãos é maior comparada aos fômites pesquisados.
RESUMO: Objetivo: Analisar evolução do processo de implementação da política nacional de atenção às urgências no município de Anápolis, à luz da Portaria MS/GM nº 1600/2011, que a regulamenta. Métodos: Pesquisa aplicada, exploratória, descritiva, com abordagem metodológica quali-quantitativa, estruturada a partir de fontes de informação primárias e secundárias. Resultados: Verificam-se avanços na implementação da política, instituída em Rede de Atenção às Urgências, no que concerne a: expansão do componente pré-hospitalar fixo da Atenção Básica em Saúde (aumento da cobertura da Estratégia Saúde da Família para 54,88%); estruturação do componente pré-hospitalar móvel (Serviço de Atendimento Móvel de Urgências SAMU-192); estruturação do componente Unidade de Pronto-Atendimento (UPA-24h) com Sala de Estabilização; orientação dos fluxos assistenciais, baseada na classificação de risco; e implantação do aplicativo Sistema de Regulação. Entretanto, observam-se: necessidade de adequação nos serviços da Atenção Básica, visando à sua responsabilização pelo primeiro atendimento às urgências de menor gravidade; redução (53,3%) da quantidade de leitos no componente hospitalar, com dificuldade na garantia do acesso aos leitos da rede de urgências; e ausência dos componentes Serviço de Atenção Domiciliar e Força Nacional de Saúde do Sistema Único de Saúde. Conclusões: Constituem-se em desafios a serem superados: reestruturação dos serviços da Atenção Básica aos moldes da política, para maior resolutividade às urgências; adequações na gestão dos leitos hospitalares; instalação de Salas de Estabilização no conjunto de serviços de urgência 24 horas não hospitalares; implementação do Serviço de Atenção Domiciliar; e prática da contrarreferência entre os diferentes pontos de atenção da rede de urgências.
Introdução O uso indiscriminado de antimicrobianos é um desafio mundial. A resistência antimicrobiana (ATB) traz impacto em mortalidade, especialmente por limitação terapêutica. Ambos se tornaram fatores evidentes durante a pandemia causada pelo SARS-CoV-2. Objetivamos descrever o perfil epidemiológico das infecções e da resistência ATB associadas à COVID-19. (doença pelo coronavírus 2019). Métodos Coorte retrospectiva de pacientes adultos com COVID-19, internados em um hospital terciário em Goiânia-GO em 2020 e que tiveram culturas positivas (+) em amostras biológicas coletadas durante a internação, com enfoque em infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS). A análise preliminar descreve a porcentagem de amostras, microrganismos, resistência ATB e letalidade. Resultados 392 pacientes com COVID-19 foram hospitalizados em 2020, com taxa de letalidade global de 26% (IC95% 22-30). Destes, 92 (23%) tiveram 237 culturas +. 150 contaminações/colonizações foram excluídas, sendo 99 swabs de vigilância com bactérias multidroga resistentes (MDR), restando 87 infecções. 87% (76/87) foram IRAS, em 25 pacientes de unidades de terapia intensiva (UTI) e 2 de enfermaria. A mediana etária foi 62 anos, 52% do sexo masculino. Das IRAS laboratorialmente confirmadas, 70% foram por amostras respiratórias, 18% urina e 9% hemoculturas. Bactérias gram-negativas foram 86% (65/76), com 61% (40/65) não-fermentadores. Das P. aeruginosa (30%) e Acinetobacter spp. (21%), 56% e 94% eram carbapenem-resistentes, 13% e 94% resistentes a amicacina, respectivamente. Das enterobactérias (33%), 80% resistentes a ceftriaxone, 64% a carbapenêmicos e 56% a amicacina. Gram-positivos foram 7%, com nenhum S. aureus resistente a oxacilina ou Enterococcus spp resistente a vancomicina. Apenas 5 amostras fúngicas, sendo 4 Candida spp. e 1 Aspergillus spp. Todos os 27 pacientes utilizaram antimcrobianos, destacando-se piperacilina-tazobactam (44%), meropenem (78%), vancomicina (55%), polimixina B (52%), e amicacina (30%). A letalidade para IRAS foi 59% (16/27, IC95% 40-76), com 100% destes ocorrendo em pacientes de UTI. Conclusão Há uma alta prevalência de colonizações e IRAS por bactérias MDR em indivíduos hospitalizados por COVID-19. A implantação de políticas de prevenção de infecções e gerenciamento do uso correto de antimicrobianos são essenciais para alcançarmos menores taxas de letalidade nesta e nas demais populações que necessitam internação hospitalar em tempos de pandemia.
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