Diante das dificuldades encontradas no ensino de Língua Inglesa, observadas durante as atividades de estágio e considerando a importância global e a abrangência comunicativa que o referido idioma adquiriu, buscamos, por meio deste trabalho, demostrar que o uso de letras de música em sala de aula pode funcionar como ferramenta capaz de despertar interesse e motivação dos alunos. À luz da Abordagem Comunicativa e da Pedagogia Histórico-Crítica conforme João Luiz Gasparin (2002), os autores propõem e demonstram o uso de música em sala de aula como ferramenta viável na medida em que possibilita ao professor trabalhar os conteúdos gramaticais de forma contextualizada, através de textos autênticos, aumentando, assim, o nível de participação e interação dos alunos observados.
O presente artigo tem como proposta discutir as principais características do gênero sitcom, por meio das séries estadunidenses “Friends” (1994-2004) e “How I Met Your Mother” (2005-2014). Para a consecução desse objetivo, elegeu-se como aporte teórico as características dos gêneros televisivos descritas por Souza (2004), Furquim (1999) e Duarte (2016) e o processo de análise de Dispositivo Didático apresentado por Barros (2012). Além de analisar as semelhanças e diferenças entre ambas as séries, este texto também reflete sobre o gênero sitcom como reflexo da contemporaneidade. Os resultados demonstram características distintas em suas representatividades, a fim de podermos diferenciá-las.
Este texto tem por objetivo apresentar uma análise da adaptação Alice no País das Maravilhas em Cordel, escrita por Gomes de Sá e ilustrada por Marcos Garuti (2010), visando detectar, a partir do aporte teórico da Estética da Recepção (JAUSS, 1994; ISER, 1999 e 1996), se a obra mantém a comunicabilidade com seu leitor implícito, levando-o à reflexão crítica, por meio do rompimento de seus conceitos prévios e da ampliação de seus horizontes de expectativas. Para tanto, opta-se por uma análise comparativa entre essa obra e Aventuras de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (2013), partindo-se do pressuposto, em consonância com Massaud Moisés (2005), de que essa possibilidade de leitura é possível em relação à temática da individuação e à abordagem pelo viés do fantástico. Nessa análise, buscam-se afinidades, homologias entre as duas poéticas — romance e literatura de folheto — manifestas em produção literária.
Tendo em vista a redescoberta de escritoras perdidas ou negligenciadas pelo cânone, que é um dos objetivos da ginocrítica, uma vertente da teoria feminista anglo-americana, este artigo pretende apresentar ao leitor a autora inglesa Jean Ingelow através da biografia dela escrita por sua irmã, Eliza Straffen. Some Recollections of Jean Ingelow and her Early Friends (1901) é discutido neste texto a partir da representação da mulher no vitorianismo e de questões relativas ao gênero biografia. Portanto, este trabalho não recupera diretamente a produção de uma escritora silenciada pelo cânone ainda hoje bastante monolítico, mas sua própria história, caracterizada na biografia supracitada como passiva, dotada de moralismo e reticência.
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