Embora a Educação Física escolar tenha historicamente se baseado em estratégias de ensino predominantemente diretivas, é possível especular que metodologias menos diretivas possam contribuir de forma mais efetiva para o aprendizado. O objetivo do presente estudo foi comparar as possíveis implicações da utilização de diferentes estilos de ensino na aprendizagem do jogo da modalidade esportiva voleibol. Para tanto, 27 adolescentes divididos em três grupos (Grupo Diretivo; Grupo Indiretivo e Grupo Controle) foram submetidos a um programa de intervenção de oito encontros voltados ao ensino de conteúdos procedimentais do voleibol. De modo geral, os resultados encontrados sugerem que estilos de ensino indiretivos contribuem de forma mais efetiva para a participação no jogo e para a tomada de decisão, o que provoca uma reflexão sobre a necessidade de se revisitar as estratégias de ensino utilizadas pelos professores e pela necessidade de uma abordagem mais sistêmica para o ensino de jogos.
O estudo ora relatado teve por objetivo compreender as representações sociais associadas ao componente curricular Educação Física nos anos finais do Ensino Fundamental (EF) e do Ensino Médio (EM), além de identificar elementos que permitam explicar o fenômeno do desinteresse dos alunos nas aulas dessa disciplina. O pano de fundo teórico adotado correspondeu à abordagem estrutural das Representações Sociais. Participaram do estudo dois grupos: GEF, com 314 crianças do Ensino Fundamental, e GEM, com 202 jovens do Ensino Médio. As informações foram coletadas por meio de evocações livres em associação com o mise in cause. Os resultados sugerem que o núcleo da representação referente à Educação Física circulante entre os alunos do EF e do EM está atrelado à concepção tradicional de esporte e aos exercícios. Além disso, entre os estudantes do Ensino Médio, essas representações vão progressivamente sendo agregadas ao campo da saúde.
O presente artigo tem como objetivo apresentar uma revisão da literatura sobre o tema ‘Representações Sociais de professores sobre a Inclusão na educação’, sendo assim, intenta responder sobre qual paradigma histórico estariam amparadas estas representações, se no Teológico, no Médico/Científico ou no da Complexidade. Neste sentido, optou-se pela busca de artigos nos bancos da CAPES, EBSCO e Scielo. Utilizaram-se como descritores os termos ‘Representações Sociais’, ‘Inclusão’ e ‘Educação’, retornando vinte e seis artigos que foram lidos por inteiro e posteriormente analisados. Como conclusão, verificou-se que as representações sobre a Inclusão estão voltadas aos modelos de Normalização e de Integração, sendo, portanto, relacionadas ao paradigma Médico/Científico.
RESUMO O presente estudo buscou investigar a produção na literatura nacional desenvolvida pela área da educação física no que diz respeito à inclusão da criança com síndrome de Down em aulas de educação física no Brasil. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo qualitativa. Para tanto, foi realizado um levantamento de literatura nos periódicos da área da Educação Física classificados conforme o critério Qualis Capes com extratos A1, A2, B1 e B2. Para realização da primeira seleção dos estudos, utilizou-se as palavras de busca, educação física, inclusão e síndrome de down relacionadas com o operador Booleano AND. Como critérios de inclusão considerou-se a produção científica nacional realizada nos últimos 10 anos. Foram excluídos artigos repetidos, estudos inconclusivos ou fora do recorte temporal estabelecido. Para elegibilidade inicial, foram considerados os títulos de cada registro para verificar compatibilidade com o tema abordado. Levantou-se 166 periódicos classificados na área de avaliação em educação física, após seleção dos periódicos encontrou-se 224 estudos, dos quais após a aplicação da seleção de elegibilidade com critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 73 estudos sendo que após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 3 estudos para compor a versão final da pesquisa. Concluímos o estudo evidenciando que além da carência de publicações sobre a temática em questão nesses últimos 10 anos, os profissionais enfrentam o desconhecimento sobre as limitações e abordagens para a inclusão. Fazem-se necessárias pesquisas a fim de contribuir com a temática.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.