Após os anos 2000, observamos um cenário desafiador ao desenvolvimento de mulheres atletas de basquetebol no Brasil. Em 2010, a Liga de Basquete Feminino (LBF) foi criada para contribuir com a reestruturação da modalidade no país. O objetivo do estudo foi investigar indicativos esportivos e sociodemográficos ao longo da carreira de atletas da LBF 2018. Os dados foram coletados por um questionário online respondido voluntariamente por 57 atletas (média de idade 25,9 ± 6,6 anos). A escola foi o principal local de primeiro contato com a modalidade. A maioria das atletas (79%) foi convocada para seleções e 30% chegaram à seleção adulta. O Sudeste se destacou como a principal região de prática da modalidade. A carreira no basquetebol proporcionou percepção de melhoria de classe social. Por fim, o grupo de atletas apresentou níveis de escolaridade mais altos do que a média da população brasileira.
A trajetória das atletas de basquete no Brasil: Um estudo com a Liga de Basquete Feminino. Resumo O basquete feminino brasileiro sofreu um declínio tanto nos resultados internacionais quanto no número de praticantes. Com vistas à melhoria deste panorama, foi criada a Liga de Basquete Feminino, em 2010. Neste estudo, realizamos o mapeamento do perfil e trajetória das atletas da Liga. Por meio de questionários respondidos por 57 atletas, foi possível conhecer como se deu o seu percurso nos âmbitos esportivo, econômico e sociocultural, bem como sua situação atual e planos para o pós-carreira.
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