IntroduçãoHistoricamente a cesárea surgiu como alternativa para situações extremas, como recurso para salvaguardar a vida do concepto ou da mãe 1 . Até o final do século XIX, as estatísticas mundiais mostravam sobrevida materna à operação cesariana que não ultrapassava 50% 2 . A partir do início da segunda metade deste século, as técnicas cirúrgicas e de retaguarda evoluíram para oferecer significativa melhoria dos resultados obstétricos maternos e perinatais, o que causou um rápido aumento no número de indicações de parto abdominal.Durante praticamente toda a década de setenta até quase metade da década de oitenta, supunha-se que a cesariana melhorava o prognósti-co perinatal, o que serviu como justificativa para o aumento do número de cesáreas neste período. Hoje já se sabe que os principais determinantes da diminuição da morbimortalidade perinatal em décadas anteriores foram os avanços no tipo, qualidade e disponibilidade dos serviços médicos em geral e dos obstétricos e neonatais em particular, com a melhoria global na atenção à saúde mater-
OBJETIVO: Identificar fatores médicos e não médicos associados à realização da prova de trabalho de parto na segunda gestação de primíparas com uma cesárea anterior. MÉTODOS: Estudo de caso-controle aninhado, com uma análise secundária de dados de um estudo de coorte retrospectivo previamente desenvolvido numa população de mulheres que deu à luz ao primeiro filho em Campinas, no ano de 1985. RESULTADOS: Os principais fatores que estiveram associados à realização da prova de trabalho de parto em 333 gestantes dentre as 1.352 secundigestas com uma cesárea anterior foram: renda familiar mensal inferior a 5 salários-mínimos, seguro-saúde pelo Sistema Único de Saúde, baixa idade materna, presença de rotura de membranas e ocorrência de trabalho de parto no primeiro parto. CONCLUSÃO: Os fatores socioeconômicos são fundamentalmente os principais determinantes da realização da prova de trabalho de parto em secundigestas, com uma cesárea anterior.
The results showed that the 25-microg vaginal tablets of misoprostol were as effective and safe for cervical ripening and labor induction as the dose-equivalent fraction of 200-microg oral tablets.
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