Este artigo visa identificar a presença da consciência fonológica e as formas como se manifesta o trabalho com ela em estudos recentes, por meio de uma pesquisa bibliográfica. Os artigos analisados foram reunidos em três grupos: pesquisas empíricas que reconhecem a importância da consciência fonológica, pesquisas documentais e bibliográficas e pesquisas empíricas que criticam o trabalho com a consciência fonológica. Ficou evidenciado que há práticas pedagógicas voltadas para o desenvolvimento da consciência fonológica pelas alfabetizadoras, mas que muitas vezes não aparecem com essa terminologia, sendo pouco explicitadas ou limitadas. Um dos dados mais preocupantes é o do grupo de trabalhos que rejeitam a consciência fonológica como necessária para a alfabetização. A alfabetização requer práticas contextualizadas, que abranjam as várias facetas do processo.
O propósito deste artigo é analisar como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), da Capes, que tem sido desenvolvido no curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), desde 2011, vem se constituindo em um terceiro espaço de formação de professores/as. Para tanto, foram analisadas experiências narradas em entrevistas semiestruturadas por três licenciandas em Pedagogia que participaram do programa por três anos consecutivos. Ficaram evidenciadas aprendizagens relativas à escola e diferenciação entre o Pibid e o estágio, com características de uma profissionalidade reflexiva, intelectual e autônoma, com elementos que denotam a constituição do referido terceiro espaço de formação.
Este artigo tem como objetivo identificar as contribuições das pesquisas sobre atividades epilinguísticas e práticas pedagógicas, pressupondo que a ampliação da compreensão leitora e da produção textual é a principal meta do ensino e da aprendizagem de Língua Portuguesa. O foco se volta para os trabalhos sobre os anos iniciais do Ensino Fundamental. Trata- -se de um estudo bibliográfico, com uma revisão da literatura realizada em um levantamento de trabalhos em diferentes bases de dados. Três temáticas foram identificadas: as práticas pedagógicas observadas ou recomendadas; o lugar das atividades epilinguísticas no ensino de Língua Portuguesa; e concepções sobre atividades epilinguísticas. Na análise dos estudos, sobressaíram-se práticas pedagógicas de produção textual e de análise linguística, por vezes articuladas, relatadas ou recomendadas, notando-se a ausência das atividades epilinguísticas nas práticas de leitura. Quanto ao lugar das atividades epilinguísticas, as pesquisas indicam que ainda são pouco trabalhadas nas aulas, em detrimento das metalinguísticas. As diferentes concepções e discursos sobre as atividades epilinguísticas detalham aspectos conceituais e podem marcar variações nas práticas pedagógicas.
ResumoBuscou-se identificar e compreender elementos presentes e ausentes sobre práticas bem sucedidas e sobre o conceito de boas/bons professoras/es a partir das perspectivas de cinco professoras atuantes numa escola de Educação Básica. Para tanto realizamos entrevistas semiestruturadas. A análise dos dados foi guiada pelos seguintes eixos: base de conhecimento docente, reflexão sobre a própria escolarização, reflexão sobre a influência da família na profissão, análise sobre a prática pedagógica e situações educativas, conexão entre projeto pessoal e institucional, participação político-pedagógica, coerência/articulação entre teoria e prática. Os resultados indicaram uma ênfase nos discursos das professoras relativos à sala de aula para aspectos de práticas bem sucedidas, particularmente nos tipos de conhecimentos que compõem a base de ensino e a crença e aposta na aprendizagem de todas/os estudantes. As cinco entrevistadas reconheceram a necessidade de dominar conhecimentos sólidos específicos para concretizar a docência, assim como do conhecimento pedagógico geral e pedagógico do conteúdo. A relação entre professora e estudantes foi indicada por quatro das professoras e uma delas associou uma boa relação com estudantes à ausência de indisciplina em suas aulas. A crença na capacidade dos/as estudantes foi indicada por três professoras. A participação política e pedagógica manifestou-se no discurso de três das professoras. Estiveram ausentes elementos que a literatura vem apontando como pertencentes ao conceito de bom professor ou práticas bem sucedidas, voltados para o trabalho coletivo e para a reflexão e registro da trajetória docente e análise das situações educativas. Palavras-chave:Práticas pedagógicas bem sucedidas. Formação de professores/as. Perspectivas de professoras. AbstractWe searched to identify and understand the presence and absence of elements related to good teachers and well succeeded practices through the perspectives of five Brazilian teachers. For such were conducted semi-structured interviews. Data analysis was oriented by the following axes: teaching knowledge basis, reflection about own schooling, reflection on the influence of family in the profession, analysis about pedagogical practice and educational situations, connection between personal and institutional projects, political participation, and articulation between theory and practice. The results indicate an emphasis in teachers´ 1 Professora associada do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas da UFSCar. Desenvolve pesquisas na área de formação de professores e em práticas pedagógicas de leitura e escrita.
Este artigo tem por objetivo identificar concepções sobre o ato de ler e práticas sociais e pedagógicas voltadas à formação leitora dos(as) alunos(as) da Educação de Jovens e Adultos. Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica de artigos indexados na Base SciELO no período de 2015 a 2017. A pesquisa possibilitou a identificação de contribuições organizadas em quatro categorias: letramento; tecnologias da Informação e Comunicação (TIC); interdisciplinaridade e narrativas pessoais. Os resultados apontam tensões entre as concepções sobre o ato de ler reveladas nas práticas de leitura na EJA, focalizadas nos artigos. Tais concepções e práticas ora priorizam a aprendizagem de decodificação, de normas, de fluência, de oratória, ora a dimensão sociocultural do ato de ler como ato dialógico, inclusivo, interdisciplinar, como tarefa da escola e da comunidade. O ato de ler pode ser mediado pelo uso das tecnologias e deve ser construído por meio das interações, na escola, entre estudantes e educadores(as) e, nos contextos extraescolares, entre as pessoas, sendo um processo que ocorre de dentro para fora, por meio da produção de sentidos.
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