O leiomioma uterino (LU) é um tumor benigno que tem origem em uma única célula tronco que compõem o miométrio uterino. Essa afecção se manifesta por tumores benignos, que são os mais incidentes do aparelho reprodutor feminino, podendo variar de 20 a 50%. Vale ressaltar os principais fatores de risco, sendo eles: idade avançada, nuliparidade, obesidade, estado pré-menopausa, hipertensão, história familiar e obesidade. A origem fisiopatológica e do desenvolvimento do leiomioma ainda não foram totalmente descobertas, ainda que potenciais genéticos e mecanismos moleculares têm sido exaustivamente debatidos na literatura científica. Dentre as hipóteses do mecanismo patológico dessa doença, a principal delas está ligada às mutações do gene MED12. Em relação às manifestações clínicas, muitas pacientes com LU são assintomáticas, contudo, uma parcela significativa dessa população, por volta de 30%, pode apresentar sintomas, como metrorragia, dificuldade miccional ou fecal. Sabendo que a clínica do LU é variada, exames de imagem como a ultrassonografia são imprescindíveis para a confirmação do diagnóstico, sendo a ultrassonografia transabdominal e a transvaginal as mais utilizadas e classificadas segundo a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia. Na perspectiva terapêutica, a histerectomia persiste sendo o único tratamento cirúrgico definitivo para leiomiomas sintomáticos, desde que a mulher já esteja com sua prole definida e que não se oponha à retirada do útero. Tal método propedêutico apresenta resultados favoráveis quando se trata de menor tempo de operação e menor dor pós-operatória em 24 horas.
Background: The ventriculoperitoneal shunt is the main procedure used for to treat communicating hydrocephalus. Surgical site infection associated with the shunt device is the most common complication and a cause of morbidity and mortality of related to the treatment. We sought to answer 3 questions: (1) What is the risk of meningitis after ventricular shunt operations? (2) What are the risk factors for meningitis? (3) What are the main microorganisms causing meningitis? Methods: We conducted a retrospective cohort study of patients undergoing ventricular shunt operations between July 2015 and June 2018 from 12 hospitals at Belo Horizonte, Brazil. Data were gathered by standardized methods defined by the CDC NHSN. Our sample size was 926, and we evaluated 26 preoperative and operative variables by univariate and multivariate analysis. Our outcome variables of interest were meningitis and hospital death. Results: In total, 71 cases of meningitis were diagnosed (risk, 7.7%; 95% CI, 6.1%–9.6%). The mortality rate among patients without infection was 10%, whereas hospital mortality of infected patients was 13% (P = .544). The 3 main risk factors for meningitis after ventricular shunt were identified by logistic regression model: age <2 years (OR, 3.20; P < .001), preoperative hospital stay >4 days (OR, 2.02; P = .007) and >1 surgical procedure, in addition to ventricular shunt (OR, 3.23; P = .043). Almost 1 of 3 of all patients was <2 years old (290, 31%). Also, 430 patients had >4 preoperative days (46%). Patients aged ≥2 years who underwent surgery 4 days after hospital admission had an increased risk of meningitis, from 4% to 6% (P = .140). If a patient <2 years old underwent surgery 4 or more days after hospital admission, the risk of meningitis increased from 9% to 18% (P = .026; Fig. 1). We built a risk index using the number of main risk factors based on a logistic regression model (0, 1, 2 or 3; Fig. 2). Conclusions:We identified 2 intrinsic risk factors for meningitis after ventricular shunt, age <2 years and multiple surgical procedures, and 1 extrinsic risk factor, the preoperative length of hospital stay.Funding: NoneDisclosures: None
Justificativa e Objetivos: Após o início da pandemia de COVID-19, meios mais efetivos e eficazes foram necessários para desinfetar materiais hospitalares. Este trabalho visa avaliar a eficácia in vitro e a efetividade econômica de luz ultravioleta tipo C (UVC) para desinfecção de materiais usados em pacientes com COVID-19. Métodos: Quatro placas bipartidas de Cled foram inoculadas com suspensões de 10.000 ufc/mL de cepas de Escherichia coli e Staphylococcus aureus, expostas a duas lâmpadas de 18W, colocadas dentro de um fluxo laminar e incubadas para avaliações quantitativas de crescimento. O equipamento germicida foi construído: uma “caixa UVC” com duas lâmpadas de 18W para materiais da farmácia e um “armário UVC” com duas lâmpadas 60W para exposição de capotes. A efetividade econômica foi avaliada comparando os custos de estoque, com quarentena de materiais versus custos de uso da UVC. Resultados: A inativação microbiológica nas placas se iniciou a partir de 4 minutos, com eficácia próxima a 100% aos 8 minutos. A “caixa de UVC” reduziu o tempo para liberação do material de 9 dias para imediato, gerando uma economia de aproximadamente R$ 68.400,00, e o “armário de UVC” alterou o uso de capotes para 0,7/paciente, comparado ao uso habitual de 1,5, gerando uma economia de 3.000 reais/mês. O custo de instalação e manutenção foi de R$ 1.500,00. Conclusão:Foi comprovada a eficácia e efetividade dos sistemas UVC, além da economia promovida por sua instalação.
Anais de artigos apresentados durante o III Congresso Mineiro de Epidemiologia, Prevenção e Controle de Infecções e 6º Congresso Mineiro de Infectologia. Belo Horizonte, 12 e 13 de agosto de 2022.
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