O leiomioma uterino (LU) é um tumor benigno que tem origem em uma única célula tronco que compõem o miométrio uterino. Essa afecção se manifesta por tumores benignos, que são os mais incidentes do aparelho reprodutor feminino, podendo variar de 20 a 50%. Vale ressaltar os principais fatores de risco, sendo eles: idade avançada, nuliparidade, obesidade, estado pré-menopausa, hipertensão, história familiar e obesidade. A origem fisiopatológica e do desenvolvimento do leiomioma ainda não foram totalmente descobertas, ainda que potenciais genéticos e mecanismos moleculares têm sido exaustivamente debatidos na literatura científica. Dentre as hipóteses do mecanismo patológico dessa doença, a principal delas está ligada às mutações do gene MED12. Em relação às manifestações clínicas, muitas pacientes com LU são assintomáticas, contudo, uma parcela significativa dessa população, por volta de 30%, pode apresentar sintomas, como metrorragia, dificuldade miccional ou fecal. Sabendo que a clínica do LU é variada, exames de imagem como a ultrassonografia são imprescindíveis para a confirmação do diagnóstico, sendo a ultrassonografia transabdominal e a transvaginal as mais utilizadas e classificadas segundo a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia. Na perspectiva terapêutica, a histerectomia persiste sendo o único tratamento cirúrgico definitivo para leiomiomas sintomáticos, desde que a mulher já esteja com sua prole definida e que não se oponha à retirada do útero. Tal método propedêutico apresenta resultados favoráveis quando se trata de menor tempo de operação e menor dor pós-operatória em 24 horas.
No abstract
Introdução: Coalizão tarsal se refere à fusão congênita entre dois ou mais ossos do mediopé ou retropé, podendo ser de ordem óssea, cartilaginosa ou fibrosa. O subtipo talonavicular é menos prevalente, já que a coalizão talocalcânea e calcâneonavicular são responsáveis por mais de 90% de todos os casos de coalização tarsal. Apresentação do Caso: LVP, feminino, 24 anos, com queixa de dor crônica em pé direito e dificuldade de deambulação há 10 anos. Clinicamente, observou-se dor à mobilização passiva e diminuição da amplitude de movimento, sendo realizada tomografia computadorizada (TC) de pé direito, que evidenciou coalizão talonavicular parcial. Discussão: A apresentação clínica é frequentemente assintomática, favorecendo maior progressão de doença e evolução para complicações que acarretam maior morbidade, como a osteoartrite de mediopé. O tratamento conservador deve ser indicado inicialmente e, em casos de refratariedade à abordagem clínica, recomenda-se a ressecção cirúrgica da coalizão com interposição de enxerto tecidual. Conclusão: A coalizão talonavicular é um subtipo raro e infrequente dentre as coalizões tarsais, sendo uma causa subdiagnosticada de dor crônica no tornozelo e pé, associando-se, portanto, com maior morbidade em virtude do diagnóstico tardio.
Introdução: O enfisema bolhoso é uma condição crônica e progressiva que ocorre em consequência da degeneração do espaço aéreo pulmonar e formação de uma ou múltiplas bolhas. Apresentação do caso: Homem, 45 anos, caucasiano com ascendência europeia, apresentou-se ao setor de urgência e emergência de um serviço particular da cidade de Brasília, com queixa de dispnéia há aproximadamente 18 meses. Inicialmente associada a atividades físicas intensas, que evoluiu progressivamente no decorrer dos meses. Discussão: Inicialmente, o caso em análise demonstrou características evidentes de enfisema bolhoso gigante (GBE) os quais podem ser percebidos pelos seguintes pontos. A princípio, evidencia-se que o local de trabalho do paciente foi fator fundamental para a evolução do quadro, visto que permanecia por 8 horas diária em uma carvoaria desde a infância. Logo, em decorrência houve o desencadeamento de dispneia aos pequenos esforços, insônia, perda de peso, sensação de aperto no peito e febre. Conclusão: é evidente que o conhecimento científico adequado por parte do médico possibilita a orientação adequada a seu paciente e a elaboração de um plano eficaz, de modo a proporcionar um diagnóstico precoce e a tomada de decisões em tempo hábil. Com isso é possível melhorar o prognóstico do paciente, evitar maiores danos e futuras complicações.
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