A adesão à dentina é dificultada por se tratar de uma estrutura com alta composição hídrica, ao longo dos anos os protocolos clínicos, assim como os sistemas adesivos foram sendo alterados, visando melhorar a resistência de união e simplificar a técnica. Por meio de revisão integrativa, discorre-se aqui sobre a resistência de união dos sistemas adesivos em dentina úmida e em dentina seca visando sugerir melhorias dos protocolos clínicos. Selecionou-se os artigos através da biblioteca virtual em saúde (BVS), obtendo-os das bases MEDLINE, LILACS, Biblioteca Brasileira de Odontologia (BBO), além de buscas no Google® Scholar, usando os termos indexados: “Dentin”, “Dentina”, "Dentin-Bonding Agents" e “Adesivos dentinários”. Incluiu-se artigos publicados entre 2013 e 2020. Os estudos selecionados poderiam ser clínicos ou laboratoriais, em dentina úmida e em dentina seca, usando testes de resistência à tração, microtração ou cisalhamento nos estudos in vitro, com os sistemas adesivos convencionais, autocondicionantes e/ou universais. Foram excluídos artigos curtos, pôsteres ou revisões de literatura. Encontrou-se 969 artigos, sendo selecionados 8 deles, segundo os critérios de inclusão, todos os estudos abordavam o grau de umidade da dentina como um fator limitante na qualidade de adesão, assim como o conhecimento do operador a respeito da composição do sistema adesivo utilizado. Os sistemas adesivos universais foram eficazes tanto em dentina úmida quanto em dentina seca, já os sistemas adesivos convencionais foram eficientes apenas em dentina úmida.
Introdução: Dentre os avanços na Engenharia de materiais com fins odontológicos está a inclusão de novas e/ou subutlizadas matérias primas para a obtenção de melhores características físicas e, consequentemente, longevidade clínica dos produtos, uma destas é a terra de diatomáceas ou diatomita. Objetivo: Compilar as principais possibilidades de uso da diatomita na composição de materiais odontológicos. Metodologia: Realizou-se revisão integrativa, com busca de alta sensibilidade nas bases de dados: Medline via PubMed, Cochrane Wiley e Embase, e no portal: BVS, utilizando os descritores “Diatomaceous Earth” e “Dental Materials” na língua inglesa, assim como o sinônimo “Infusorial Earth” relacionados com operador booleano “AND”. A triagem dos artigos encontrados foi realizada por meio do aplicativo Rayyan®. Resultados: Foram encontrados 51 estudos. Após leitura do título, resumo e artigo na íntegra, apenas quatro estudos foram passíveis de inclusão. Não houve trabalhos que discorressem, especificamente, sobre o uso da terra de diatomácea em materiais odontológicos, porém, esses estudos apresentam a análise de materiais odontológicos e/ou biomateriais que possuem a diatomita. Os trabalhos inclusos foram publicados entre 2008 e 2014, sendo todos da língua inglesa. Conclusão: A terra de diatomáceas pode ser utilizada em diferentes tipos de materiais odontológicos, principalmente, com o objetivo de garantir melhores propriedades físicas, porém, ainda se faz necessária a realização de novas pesquisas para analisar suas possibilidades industriais.
Introdução: Grande proporção dos atos violentos praticados contra as mulheres resulta em lesões maxilofaciais. A região facial é o local mais recorrente das violências físicas, uma vez que o violentador deseja evidenciar a fragilidade da vítima e distanciá-la socialmente, causando danos psicológicos, estéticos e morais. Objetivo: Analisar as regiões craniofaciais mais afetadas e o perfil das mulheres que sofreram violência não fatal. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com identificação de artigos nas bases SciELO, MEDLINE via PubMed, LILACS e BBO, usando os descritores “violência doméstica”, “injúria facial”, “traumatismo facial” e suas variantes nos idiomas inglês e português. Resultados: Foram selecionados 14 estudos. A idade das mulheres variou de 16 a 64 anos, com a maioria tendo ocupações domésticas e dependência financeira do cônjuge ou parceiro. Todos os estudos abordavam a região de cabeça e pescoço como o local mais acometido por lesões, por se tratar de uma região vulnerável. A órbita foi considerada a estrutura anatômica mais acometida mencionada em quatro estudos, seguida por boca, nariz e mandíbula. Hematomas e equimoses foram as lesões mais encontradas, identificadas em 9 estudos. Além disso, 13 estudos relataram o uso de instrumento contundente durante as agressões. Outras lesões como fraturas dentais, avulsão dentária, fraturas faciais e edema foram encontradas com menos frequência. Conclusão: O terço superior da face foi o mais atingido, em especial a órbita, e o tipo de injúria mais comum foram as equimoses e hematomas geralmente provocados pelos parceiros.
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