The paper analyzes if the devices in Brazilian quota law are sufficient to guarantee the aims of the affirmative action, in order to promote democratic access to higher education through a fair redistribution of reserved spots. Firstly, we consider the racial self-declaration as a criterion to decide access to the quota; secondly, the technical difficulties and the possibility of competition inter and intragroup; thirdly, the difference between the percentages of blacks, pardos, indigenes (PPI) and low income students in general population, and the percentages of blacks, pardos, indigenes (PPI) and low income students in the socioeconomic strata used by quota law to define the reserved spots. The criteria for reserved spot distribution comprehend not only the obligation of study all the high school in a public institution, but also devices for calculus of the groups with access with reserved spots, according to four classifications: I-a: students from public middle schools, with per capita family income equal or less than 1,5 minimum wage, and PPI; I-b: students from public middle schools with per capita family income equal to or less than 1,5 minimum wage, no PPI; and II-a: students from public middle schools with per capita family income above 1,5 minimum wage, PPI; II-b: students from public middle schools with per capita family income above 1,5 minimum wage, no PPI. Metodologically, we analyzed documents related to the quota law process, and comparative quantitative analisys of the educational and demographical census is made. We conclude that despite its importance as a landmark to affirmative actions in higher education, quota law doesn’t have the necessary conditions to guarantee a fair distribution of the reserved spots.
Background Claims of inconsistency in epidemiological data have emerged for both developed and developing countries during the COVID-19 pandemic. Methods In this paper, we apply first-digit Newcomb-Benford Law (NBL) and Kullback-Leibler Divergence (KLD) to evaluate COVID-19 records reliability in all 20 Latin American countries. We replicate country-level aggregate information from Our World in Data. Results We find that official reports do not follow NBL’s theoretical expectations (n = 978; chi-square = 78.95; KS = 4.33, MD = 2.18; mantissa = .54; MAD = .02; DF = 12.75). KLD estimates indicate high divergence among countries, including some outliers. Conclusions This paper provides evidence that recorded COVID-19 cases in Latin America do not conform overall to NBL, which is a useful tool for detecting data manipulation. Our study suggests that further investigations should be made into surveillance systems that exhibit higher deviation from the theoretical distribution and divergence from other similar countries.
ResumoO objetivo deste artigo é observar a configuração das relações de gênero no Recife dos anos 1920, a partir de dois personagens-estereótipos que figuravam nos discursos dos periódicos da época: a melindrosa e o almofadinha. Estes personagens exemplificavam uma abertura na forma de se comportar, normatizada nas relações de gênero, o que os levava a ser alvo de críticas e piadas. Para empreender este estudo, analisarei dois periódicos de tipologia diferente, o Jornal do Commercio e o semanário a Pilhéria, com base na sociologia configuracional de Norbert Elias, na análise do discurso e nas teorias sobre gênero. Desta forma, espero contribuir para as discussões acerca da categoria gênero, acrescentando elementos históricos que permitam rever preconceitos atuais. Palavras-chave:Relações de Gênero. Imprensa. Discurso. IntroduçãoPropomo-nos, neste artigo, observar a configuração das relações de gênero no Recife dos anos 1920, a partir da análise de dois personagens que figuravam nos discursos dos periódicos da época: a melindrosa e o almofadinha. Procuraremos perceber as relações que se estabeleciam na rede social da imprensa -formada basicamente por jornalistas e leitores -em contato com estes dois personagens. Que motivações que levavam jornalistas e leitores a criticar/elogiar estes dois personagens, e como os diferentes segmentos da imprensa construíram seus discursos sobre eles, utilizando-se de recursos estilísticos distintos, sendo o humor, entretanto, uma pedra angular, que reforçou a identificação destas personagens em caricaturas estereotipadas. Nossa análise estará centrada nas fontes primárias, que nos permitirão construir conclusões mediadas pelas discussões teóricas presentes em A sociedade por membros das classes médias urbanas como um instrumento para (1) divulgar coisas do cotidiano destas classes, e (2) como espaço para os(as) intelectuais publicarem seus textos, uma vez que o mercado editorial era pouco desenvolvido e bastante restrito.Logo, um estudo histórico dos periódicos atinge uma parcela pouco significativa, em termos quantitativos, da população recifense da época. Muito embora em 1920 mais da metade da população recifense soubesse ler e escrever (IBGE, 1936) e os preços do jornal avulso e os de um semanário custassem menos da metade do ingresso mais barato do cinema, é extremamente difícil perceber até onde se estendiam aqueles que realmente compravam, liam e discutiam os jornais.Ademais, não nos esqueçamos de que os populares 2 1 Elias emprega o termo "contexto funcional" como um "tecido de relações móveis [...] [com] uma estrutura muito específica", cujo "caráter específico não é criação de indivíduos particulares" (1994, p. 22), nem algo externo a eles, mas produto de uma série dinâmica de relações construídas dia-a-dia, que atribuem aos indivíduos uma gama de funções a ser escolhidas/desempenhadas por eles. As ligações (relações) na rede formam "um sistema de tensões para o qual cada fio isolado concorre, cada um de maneira um pouco diferente, conforme seu lugar e função na totalid...
A literatura sobre ações afirmativas converge sobre a importância de políticas reparadoras para grupos sujeitos a desigualdades históricas, em virtude da relação negativa entre os seus antecedentes e as possibilidades de ingresso e permanência no Ensino Superior. No Brasil, uma das principais políticas nessa área é o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferta bolsas em instituições privadas de ensino superior (IPES). O objetivo deste artigo é analisar se, no caso específico dos cursos de Direito, existe a relação entre antecedentes de desvantagem e desempenho acadêmico, bem como se há retornos, além do capital econômico, para as IPES em manter alunos ProUni. Para isso, foi criado um modelo de regressão linear com dados do Enade, usando como variável dependente a nota no exame, e como variáveis independentes a proporção de alunos ProUni no curso, o perfil socioeconômico médio da turma, e o perfil docente. O modelo confirmou as relações intuitivas entre as variáveis de antecedentes e desempenho, e identificou relação positiva entre a presença de bolsistas nos cursos e o resultado no Enade. Assim, a partir do modelo e da bibliografia especializada, observou-se que, nos cursos de direito, as IPES obtêm retornos consideravelmente amplos, tanto de capital econômico, em virtude da estrutura de financiamento da política pública; quanto de capital simbólico, pela relação positiva entre presença de alunos ProUni no curso e a nota no ENADE.
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