Background The increasing prevalence of overweight and obesity among the worldwide population has been associated with a range of adverse health consequences such as Type 2 diabetes and cardiovascular diseases. The metabolic syndrome (MetS) is a cluster of cardiometabolic abnormalities that occur more commonly in overweight individuals. Time-restricted feeding (TRF) is a dietary approach used for weight loss and overall health. TRF may be an option for those subjects who struggle with extreme restriction diets with foods that generally do not belong to an individual's habits. Objective The purpose of this study was to determine the effect of TRF on body composition and the association of weight loss with metabolic and cardiovascular risks in obese middle-aged women. Methods A non-randomized controlled clinical trial was performed over 3 months in obese women (TRF group, n = 20, BMI 32.53 ± 1.13 vs. Control n = 12, BMI 34.55 ± 1.20). The TRF protocol adopted was 16 h without any energy intake followed by 8 h of normal food intake. Main outcomes and measures Anthropometric measurements, body composition, blood biomarkers, cardiovascular risk in 30 years (CVDRisk30y), and quality of life were evaluated at baseline and after the 3 months. Results TRF was effective in reducing weight (~ 4 kg), BMI, % of body fat (%BF), waist circumference from baseline without changes in blood biomarkers associated with MetS. TRF promoted a reduction in CVDRisk30y (12%) wich was moderately correlated with %BF (r = 0.62, n = 64, p < 0.001) and %MM (r = − 0.74, n = 64, p < 0.001). Conclusions TRF protocol reduces body weight without changes in biomarkers related to MetS. In addition, the anthropometric evaluation that predicts %BF and %MM could be used as an approach to follow individuals engaged in the TRF regimen since they correlate with cardiovascular risk.

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Sarcopenia is an emerging clinical condition determined by the reduction in physical function and muscle mass, being a health concern since it impairs quality of life and survival. Exercise training is a well-known approach to improve physical capacities and body composition, hence managing sarcopenia progression and worsening. However, it may be an ineffective treatment for many elderly with exercise-intolerant conditions. Thus, the use of anabolic-androgenic steroids (AAS) may be a plausible strategy, since these drugs can increase physical function and muscle mass. The decision to initiate AAS treatment should be guided by an evidence-based patient-centric perspective, once the balance between risks and benefits may change depending on the clinical condition coexisting with sarcopenia. This mini-review points out a critical appraisal of evidence and limitation of exercise training and AAS to treat sarcopenia.

OBJETIVO: Sumarizar as principais evidências de intervenções educativas delineadas para o aumento dos níveis de atividade física (AF) em adultos brasileiros. MÉTODOS: Revisão sistemática de estudos de intervenção conduzidos no Brasil, que implementaram componentes educativos com a finalidade de promover o aumento dos níveis de AF em populações de adultos (18 a 65 anos). Em outubro de 2020, buscas sistemáticas foram conduzidas em seis bases de dados e nas listas de referências dos artigos avaliados. RESULTADOS: Dos 2.511 artigos iniciais, nove compuseram a síntese. Foram observadas amostras com características específicas (como vulnerabilidade social, inatividade física e sobrepeso ou obesidade), com maior número de mulheres. Cinco intervenções (55,6%) ocorreram nos cenários da atenção primária à saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Apenas em quatro estudos (44,4%) houve descrição dos referenciais pedagógicos estruturantes das abordagens educativas, dentro os quais o aconselhamento se configurou como a estratégia mais utilizada, como aquelas realizadas por meio de encontros presenciais, visitas domiciliares, palestras e chamadas telefônicas (n = 8; 88,9%). Resultados positivos foram observados em três distintos indicadores: aumento do volume semanal de AF (n = 4); aumento do índice de AF no lazer (n = 1); e aumento da proporção de mulheres classificadas como “muito ativas/ativas” (n = 1). Visto as especificidades amostrais, o domínio “seleção dos participantes” apresentou elevado número de intervenções com alto risco de viés. CONCLUSÕES: As abordagens educativas produziram alguns efeitos positivos em distintos indicadores de AF, destacando-se o aconselhamento como principal estratégia utilizada e as abordagens que envolveram outras temáticas de saúde, como nutrição e estresse. Contudo, frente aos diversos determinantes da AF no Brasil, é importante que futuras intervenções sejam conduzidas em variadas localizações do país, de forma que avaliem, de maneira mais ampla, seus processos de implementação e articulação com os distintos profissionais que atuam na APS.