Nos últimos anos, presenciamos um significativo crescimento de cursos desenvolvidos a distância, que se expandiram em virtude das inovações tecnológicas e das necessidades da população de se capacitar ao longo da vida num formato mais ajustado ao dinamismo atual. Esses cursos alcançaram a formação de professores, sendo muitas e diversificadas as propostas disponíveis de formação inicial e continuada. Todavia, muitos cursos são oferecidos sem cuidados suficientes para proporcionar aos futuros docentes uma formação sólida que lhes permita enfrentar os desafios que o magistério traz aos que nele atuam. Uma das questões diz respeito à promoção da interação nesses cursos, responsabilidade da qual futuros professores não podem se eximir. Assim, o presente artigo busca desenvolver uma reflexão acerca da importância da interação na educação a distância, tomando por experiência a comunicação ocorrida em duas salas virtuais do curso de Pedagogia da UAB-UFSCar, em uma disciplina oferecida para alunos de primeiro módulo. Elegemos a ferramenta e-mail interno para análise, uma vez que entendemos que ela constitui-se em um canal de comunicação de uso bastante disseminado, de rápida utilização e um espaço privativo para troca de mensagens sobre diferentes assuntos. Com o estudo realizado, observamos indícios de criação de laços sociocognitivos e motivacionais que resultaram em situações de acompanhamento, orientação, cobrança, estímulo e construção de conhecimentos.
Resumo: O estudo histórico empreendido elucida as condições que tornaram possível a emergência da escola no fi nal do século XIX, atentando especifi camente para o advento do ensino seriado. O artigo mostra que ao se promover a distribuição dos alunos em classes progressivas com base em critérios etários, instituir um programa de estudos obrigatório, estabelecer o ensino simultâneo, esquadrinhar tempos e espaços escolares, buscaram-se, junto a novas formas de ensinar, modos de governar os sujeitos. Na atualidade, este formato da escolarização em séries sucessivas vem sendo substituído pela ordenação em ciclos e sua conjunção com a progressão continuada: um formato que se proclama novo, mais ajustado às transformações e exigências sociais, mas que sofre críticas da população em geral. O que parece faltar nos discursos contra e a favor dos ciclos ou das séries são as semelhanças entre as duas propostas, uma vez que o foco para as diferenças entre as duas modalidades obscurece suas similitudes.
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