O presente artigo tem como objetivo discorrer a respeito da importância histórica e social da pedagogia feminista negra no âmbito educacional, por entendermos que um único viés feminista não engloba as pautas de todas as mulheres. A partir da compreensão sobre a temática e tendo-a como base teórica, optamos por utilizar a metodologia bibliográfica e como referencial teórico, principalmente, intelectuais feministas negras, a exemplo de Lélia Gonzales (2020); bell hooks (2015); Ângela Davis (2011-2017); Kimberlé Crenshaw (2002); Sueli Carneiro (2002); Sojouner Truth (1851). Além disso, nos utilizamos do viés decolonial, problematizando como o padrão eurocêntrico imposto pelos colonizadores, levou a este conjunto de opressões interseccionais, como as sexuais, de raça e de gênero, entre outras. Deste modo, consideramos que escrever a respeito da pedagogia feminista negra já é subverter currículos opressores que continuam a reproduzir questões étnico-raciais na perspectiva eurocêntrica, invisibilizando a produção de conhecimento realizada por mulheres negras.
Este trabalho discute a omissão do Estado no seu dever de garantir educação gratuita para as crianças pequenas, expressada pela insuficiência de vagas em creches públicas. Esta omissão está diretamente relacionada à condição da mulher trabalhadora que se vê obrigada a dividir suas atividades cotidianas entre o trabalho doméstico e o trabalho fora de casa. Pretende-se contribuir para discussões relacionadas à luta da mulher trabalhadora pela emancipação de sua classe, provocando reflexões acerca de suas necessidades e de sua realidade concreta. Este trabalho pretende demonstrar como as políticas de Estado relacionadas à educação infantil excluem parte das crianças, principalmente as originárias de famílias trabalhadoras, agindo no sentido de reproduzir a exploração de trabalhadores no sistema capitalista.
O presente estudo teve o objetivo de analisar como as experiências no contexto daformação inicial e inserção profissional de jovens formandos(as) do curso delicenciatura em matemática contribuem para a construção de identidade(s)profissional(is). A abordagem deste estudo é qualitativa e utilizou como técnica deprodução de dados o grupo focal. Os dados produzidos apresentam que a maioriados jovens considera relevante a pesquisa como princípio educativo nos processosformativos, e que também o processo de estágio contribui para construção deidentidade(s) profissional(is) qualificada no sentido de provocar a autonomiaformativa e autoria docente.
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