RESUMOO conceito de "Pessoa com Deficiência" é construído historicamente e vem rompendo com a ótica que focava nas supostas "limitações" da PCD, refletindo sobre as diversas barreiras impostas pela coletividade e que impedem o pleno desenvolvimento de todos os cidadãos. O Minicurso "Articulação da Rede" criado por um grupo de alunos do nono período de Psicologia do UNI-RN surge como uma possibilidade de enfrentamento às barreiras encontradas nos serviços de atenção à saúde para PCD. O objetivo geral é apresentar as possibilidades de construção de ensino-aprendizagem em Direitos Humanos no Ensino Híbrido. Têm-se como objetivos específicos explicar o projeto, contribuir na capacitação sobre o tema das PCD, mostrar as Políticas Públicas de Atenção Psicossocial da Pessoa com Deficiência em Natal/RN, refletindo as fragilidades e expondo os serviços em atividade que garantem produção de saúde para PCD em Natal\RN. A metodologia utilizada é a Análise Crítica do Discurso fundamentada pela psicologia sócio-histórica. Os resultados apontaram como uma possibilidade de intervenção no campo. Intenta-se, ainda, para uma alternativa de capacitação e produção de conhecimento com pouco custo financeiro para a rede SUAS e SUS. As possíveis limitações são o baixo impacto a curto prazo e a limitação à esfera dos alunos do curso de psicologia do UNI-RN. Nossa experiência nos levou a considerar a importância de pensar metodologias ativas e
RESUMOA vinculação das pessoas aos espaços arquitetônicos (por exemplo, praças, casas, escolas, igrejas) são projeções das vivências sócio-ambientais de cada época. Face a isto, desde as primeiras cidades, a ocupação urbana tem uma relação intrínseca com a divisão do trabalho e com a classe social de cada pessoa, funcionando como uma forma de ler cada comunidade (ROLNIK, 1995). Nesse sentido, têm-se como exemplo a constituição das praças na cidade do natal/RN-Brasil, são reflexos de processos históricos que desembocam em estruturas para evitar povoamento, processo muito intensificado durante a ditadura militar (MARICATO, 1987). Conjunto a isso, a ausência de participação popular no plano diretor e a falta de incentivos governamentais à educação sócioambiental desfavorecem o vínculo com o patrimônio histórico e a cultura popular, assim como o comércio privado de hotéis, shoppings e food-trucks, contribuem para a ambientação de uma cidade turística higienista. Ou seja, seus espaços desfavorecem o apego ao lugar (CAVALCANTE, 2011, pág.53). Além disso, a desigualdade social e a baixa quantidade de empregos regulares na cidade fomenta o comércio informal de ambulantes que cercam os espaços públicos, tornando os espaços privados atrativos àqueles que se sentem incomodados com o assédio urbano. Dessa forma, a criminalização de algumas urbanidades seguem maquiadas na cidade à medida que são sucumbidas pela especulação imobiliária. Diante disso, indagamos a construção histórico-dialética que se dá entre as relações humanas na contemporaneidade e seu reflexo nas estruturas arquitetônicas na cidade do Natal/RN. Para isso, faz-se urgente o enfrentamento teóricoacadêmico das nuances sociais, culturais e políticas que desembocam na fragilidade afetiva entre sujeito-cidade no território natalense, sobretudo entre jovens, ampliando o olhar acerca da problemática e possibilitando transformações. Face a isto, iniciamos a investigação teórica acerca do tema na intenção de averiguarmos a produção bibliográfica existente. Nesse sentido, executamos uma busca no portal da CAPESutilizando os descritores juventude, cidade e "psicologia ambiental"e encontramos apenas três artigos revisados por pares que não problematizam a temática proposta. Com isso, reiterando a necessidade de produção teórica, o presente trabalho objetiva contribuir para o avanço teórico da problemática para, conjunto à outros esforços, facilitar a intervenção nesse cenário. Diante desse panorama um fenômeno recente chamou atenção na cidade: o encontro informal de jovens em situação de médio poder aquisitivo num estacionamento de um supermercado da rede privada. Observando que nesse espaço comem, bebem e conversam, tudo isso olhando em direção a cidade movimentada que os cerca, com intenso fluxo de carros que passam em frente a pista do supermercado, sendo o local de fácil acesso para transportes coletivos, levanta-se a hipótese de que o estacionamento do Carrefour configura um pedido de socorro por espaços acessíveis pela juventude natalense. Acessível à gente de toda...
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